Os Adventistas do Sétimo Dia podem ser considerados como uma
família cristã mundial. Essa família adventista está presente em quase todos os
países do mundo.
A igreja está administrativamente presente em 13 regiões do
mundo. Em qualquer parte, os Adventistas do Sétimo Dia são sempre adeptos aos
ideais descritos na Bíblia, e a sua vida reflete tanto a sua fé em Deus, quanto
o comprometimento da igreja para o aperfeiçoamento dos seres humanos.
Desde o Jardim do Éden à Torre de Babel e desde a destruição
de Sodoma até o Êxodo do Egito, Deus sempre investigou antes de agir. Agora,
antes de Sua volta, Jesus está investigando a vida de todos que já viveram,
revelando as escolhas que os levaram a salvação ou destruição. Deus quer deixar
claro e transparente para o universo, que observa que ninguém vive um destino
que não escolheu.
Os antigos rituais do santuário hebraico eram apenas um
reflexo trabalho de Jesus no céu, e toda a oferta era o prenúncio do sacrifício
final de Jesus. Agora, Jesus, nosso verdadeiro sumo sacerdote, oferece os
méritos de Seu sacrifício a todos os que aceitam a Sua graça. Porque Ele
enfrentou todas as tentações que enfrentamos, podemos confiar que Jesus
compreende todas as nossas lutas e nos fortalece quando precisamos de ajuda.
Ele é nosso mediador, perdoando nossos pecados e restaurando nosso pecaminoso e
despedaçado relacionamento com Deus. A primeira aliança nos condenou à morte,
mas Jesus é o mediador de uma nova aliança cujo sacrifício nos libertou.
A nulidade inconsciente da morte nos separa de Deus e
daqueles que perdemos. Só Deus é intrinsecamente imortal, e o dom gratuito da
salvação é a vida eterna. Ansiamos pela Segunda Vinda de Jesus, quando todos os
Seus salvos serão ressuscitados da morte, para viver para sempre.
Os primeiros mil anos após o retorno de Jesus será um tempo
de reconciliação e renovação no céu. Investigaremos a vida dos perdidos,
analisando como suas escolhas os levaram a
à salvação ou destruição. A Terra estará vazia de pessoas, e abrigará
somente a Satanás e seus anjos, exilados, sem ninguém para enganar ou destruir.
Após os mil anos, Deus e os salvos retornarão do céu para a
Terra com a cidade celestial, a Nova Jerusalém. Deus vai ressuscitar os mortos
ímpios para testemunharem a fase final do julgamento de Deus. Cada pessoa terá
de enfrentar o registro de sua vida, e todos verão a verdadeira justiça e
equidade de Deus. Deus, então, destruirá o pecado e os pecadores para sempre.
À medida que Deus recriar a Terra, o amor, alegria e
harmonia serão, finalmente, restaurados no universo. O medo, sofrimento e a morte serão apenas uma
memória. Veremos Deus, face a face, e
estaremos livres para criar e explorar sem limites.
Deus nos chama a viver na luz de Sua graça, sabendo o custo
infinito que foi pago por Ele para nos salvar. Por meio do Espírito,
glorificamos a Deus com a mente, corpo e espírito.
A LEI DE DEUS
Os Dez Mandamentos nos mostram a vontade e o amor de Deus
por nós. Suas diretrizes dizem como devemos nos relacionar com Ele e com os
outros. Jesus viveu a lei tanto como nosso exemplo como perfeito substituto.
Os grandes princípios da lei de Deus são incorporados nos
Dez Mandamentos e exemplificados na vida de Cristo. Expressam o amor, a vontade
e os propósitos de Deus acerca da conduta e das relações humanas, e são
obrigatórios a todas as pessoas, em todas as épocas. Esses preceitos
constituem a base do concerto de Deus com Seu povo e a norma no julgamento de
Deus. Por meio da atuação do Espírito Santo, eles apontam para o pecado e
despertam o senso da necessidade de um Salvador. A salvação é inteiramente pela
graça, e não pelas obras, mas seu fruto é a obediência aos mandamentos.
Essa obediência desenvolve o caráter cristão e resulta numa sensação de
bem-estar. É uma evidência de nosso amor ao Senhor e de nossa solicitude por
nossos semelhantes. A obediência da fé demonstra o poder de Cristo para
transformar vidas, e fortalece, portanto, o testemunho cristão.
(Êxo. 20:1-17; Sal. 40:7 e 8; Mat. 22:36-40; Deut. 28:1-14;
Mat. 5:17-20; Heb. 8:8-10; João 15:7-10; Efés. 2:8-10; 1 João 5:3; Rom. 8:3 e
4; Sal. 19:7-14.)
O SÁBADO
O sábado é um presente de Deus para nós, um momento de
descanso e restauração de nossa conexão com Deus e com o próximo. Ele nos
lembra da criação e da graça de Jesus.
O bondoso Criador, após os seis dias da criação,
descansou no sétimo dia e instituiu o sábado para todas as pessoas, como
memorial da criação. O quarto mandamento da imutável lei de Deus requer a
observância deste sábado do sétimo dia como dia de descanso, adoração e
ministério, em harmonia com o ensino e prática de Jesus, o Senhor do sábado.
O sábado é um dia de deleitosa comunhão com Deus e uns com os outros. É um
símbolo de nossa redenção em Cristo, um sinal de nossa santificação, uma
prova de nossa lealdade e um antegozo de nosso futuro eterno no reino de Deus.
O sábado é o sinal perpétuo do eterno concerto de Deus com Seu povo. A
prazerosa observância deste tempo sagrado duma tarde a outra tarde, do
pôr-do-sol ao pôr-do-sol, é uma celebração dos atos criadores e redentores
de Deus.
(Gên. 2:1-3; Êxo. 20:8-11; Lucas 4:16; Isa. 56:5 e 6; 58:13
e 14; Mat. 12:1-12; Êxo. 31:13-17; Ezeq. 20:12 e 20; Deut. 5:12-15; Heb.
4:1-11; Lev. 23:32; Mar. 1:32.)
MORDOMIA
Deus nos confia a responsabilidade de cuidar de nossa vida,
de nosso mundo, de nossos companheiros, e de nossos recursos materiais,
abençoando nossos esforços, pois vivemos por Ele.
Somos despenseiros de Deus, responsáveis a Ele pelo uso
apropriado do tempo e das oportunidades, capacidades e posses, e das bênçãos
da Terra e seus recursos, que Ele colocou sob o nosso cuidado. Reconhecemos o
direito de propriedade da parte de Deus por meio de fiel serviço a Ele e a
nossos semelhantes, e devolvendo os dízimos e dando ofertas para a
proclamação de Seu evangelho e para a manutenção e o crescimento de Sua
Igreja. A mordomia e um privilégio que Deus nos concede para desenvolvimento
no amor e para vitória sobre o egoísmo e a cobiça. O mordomo se regozija nas
bênçãos que advêm aos outros como resultado de sua fidelidade.
(Gén. 1:26-28; 2:15; I Cr. 29:14; Ageu 1:3-11; Mal. 3:8-12;
I Cor. 9:9-14; Mat. 23:23; 2 Cor. 8:1-15; Rom. 15:26 e 27.)
COMPORTAMENTO CRISTÃO
Deus nos chama a viver na luz de Sua graça, sabendo o custo
infinito que foi pago por Ele para nos salvar. Por meio do Espírito,
glorificamos a Deus com a mente, corpo e espírito.
Somos chamados para ser um povo piedoso que pensa, sente e
age de acordo com os princípios do Céu. Para que o Espírito recrie em nós o
caráter de nosso Senhor, só nos envolvemos naquelas coisas que produzem em
nossa vida pureza, saúde e alegria semelhantes às de Cristo. Isso significa
que nossas diversões e entretenimentos devem corresponder aos mais altos
padrões do gosto e beleza cristãos. Embora reconheçamos diferenças
culturais, nosso vestuário deve ser simples, modesto e de bom gosto, apropriado
àqueles cuja verdadeira beleza não consiste no adorno exterior, mas no
ornamento imperecível de um espírito manso e tranqüilo. Significa também
que, sendo o nosso corpo o templo do Espírito Santo, devemos cuidar dele
inteligentemente. Junto com adequado exercício e repouso, devemos adotar a
alimentação mais saudável possível e abster-nos dos alimentos imundos
identificados nas Escrituras. Visto que as bebidas alcoólicas, o fumo e o uso
irresponsável de medicamentos e narcóticos são prejudiciais a nosso corpo,
também devemos abaster-nos dessas coisas. Em vez disso, devemos empenhar-nos
em tudo que submeta nossos pensamentos e nosso corpo à disciplina de Cristo, o
qual deseja nossa integridade, alegria e bem-estar.
(Rom. 12:1 e 2; I João 2:6; Efés. 5:1-21; Filip. 4:8; II
Cor. 10:5; 6:14-7:1; I Pedro 3:1-4; I Cor. 6:19 e 20; 10:31; Lev. 11:1-47; III
João 2.)
CASAMENTO E FAMÍLIA
Homens e mulheres foram criados à imagem de Deus e
concebidos para viver envolvidos em relacionamentos. O casamento é o ideal de
Deus para uma vida de harmonia, e para que as crianças cresçam envoltas em
segurança e amor.
O casamento foi divinamente estabelecido no Éden e
confirmado por Jesus como união vitalícia entre um homem e uma mulher, em
amoroso companheirismo. Para o cristão, o compromisso matrimonial é com Deus
bem como com o cônjuge, e só deve ser assumido entre parceiros que partilham
da mesma fé. Mútuo amor, honra, respeito e responsabilidade constituem a
estrutura dessa relação, a qual deve refletir o amor, a santidade, a
intimidade e a constância da relação entre Cristo e Sua Igreja. No tocante
ao divórcio, Jesus ensinou que a pessoa que se divorcia do cônjuge, a não
ser por causa de fornicação, e se casa com outro, comete adultério.
Conquanto algumas relações de família fiquem aquém do ideal, os consortes
que se dedicam inteiramente um ao outro, em Cristo, podem alcançar amorosa
unidade por meio da orientação do Espírito e a instrução da igreja. Deus
abençoa a família e tenciona que seus membros ajudem um ao outro a alcançar
completa maturidade. Os pais devem educar os seus filhos a amar o Senhor e a
obedecer-Lhe. Por seu exemplo e suas palavras, devem ensinar-lhes que Cristo é
um disciplinador amoroso, sempre terno e solícito, desejando que eles se
tornem membros do Seu corpo, a família de Deus. Crescente intimidade familiar
é uma das características da mensagem final do evangelho.
(Gén. 2:18-25; Mat. 19:3-9; João 2:1-11; II Cor. 6:14; Efés.
5:21-33; Mat. 5:31, 32; Mar. 10:11 e 12; Lucas 16:18; I Cor. 7:10 e 11; Êxo.
20:12; Efés. 6:1-4; Deut. 6:5-9; Prov. 22:6; Mal. 4:5 e 6.)
O MINISTÉRIO DE CRISTO NO SANTUÁRIO CELESTE
O sacrifício supremo de Jesus nos dá confiança para nos
aproximarmos de Deus, sabendo que somos perdoados. Enquanto não retorna, Jesus
analisa nossa vida, para que não haja dúvida de que Ele julga com amor.
A nulidade inconsciente da morte nos separa do Deus da vida,
mas a vitória de Jesus sobre a morte significa que os salvos podem aguardar a
ressurreição e a vida eterna.
Estamos ansiosos pela promessa do retorno de Jesus, quando
ressuscitará Seus filhos salvos e os levará para o céu. Embora não possamos
saber exatamente quando Ele voltará, podemos viver em alegre expectativa.
O sacrifício supremo de Jesus nos dá confiança para nos
aproximarmos de Deus, sabendo que somos perdoados. Enquanto não retorna, Jesus
analisa nossa vida, para que não haja dúvida de que Ele julga com amor.
Há um santuário no Céu, o verdadeiro tabernáculo que o
Senhor erigiu, não o homem. Nele Cristo ministra em nosso favor, tornando
acessíveis aos crentes os benefícios de Seu sacrifício expiatório oferecido
uma vez por todas na cruz. Ele foi empossado como nosso grande Sumo Sacerdote e
começou Seu ministério intercessório por ocasião de Sua ascensão. Em 1844,
no fim do período profético dos 2.300 dias, Ele iniciou a segunda e última
etapa de Seu ministério expiatório. É uma obra de juízo investigativo, a
qual faz parte da eliminação final de todo pecado, prefigurada pela
purificação do antigo santuário hebraico, no Dia da Expiação. Nesse
serviço típico, o santuário era purificado com o sangue de sacrifícios de
animais, mas as coisas celestiais são purificadas com o perfeito sacrifício
do sangue de Jesus. O juízo investigativo revela aos seres celestiais quem
dentre os mortos dorme em Cristo, sendo, portanto, nEle, considerado digno de
ter parte na primeira ressurreição. Também torna manifesto quem, dentre os
vivos, permanece em Cristo, guardando os mandamentos de Deus e a fé de Jesus,
estando, portanto, nEle, preparado para a trasladação ao Seu reino eterno.
Este julgamento vindica a justiça de Deus em salvar os que crêem em Jesus.
Declara que os que permaneceram leais a Deus receberão o reino. A terminação
do ministério de Cristo assinalará o fim do tempo da graça para os seres humanos,
antes do segundo advento.
(Heb. 8:1-5; 4:14-16; 9:11-28; 10:19-22; 1:3; 2:16 e 17;
Dan. 7:9-27; 8:13 e 14; 9:24-27; Núm. 14:34; Ezeq. 4:6; Lev. 16; Apoc. 14:6 e
7; 20:12; 14:12; 22:12.)
A SEGUNDA VINDA DE CRISTO
Estamos ansiosos pela promessa do retorno de Jesus, quando
ressuscitará Seus filhos salvos e os levará para o céu. Embora não possamos
saber exatamente quando Ele voltará, podemos viver em alegre expectativa.
A segunda vinda de Cristo é a bendita esperança da Igreja,
o grande ponto culminante do evangelho. A vinda do Salvador será literal,
pessoal, visível e universal. Quando Ele voltar, os justos falecidos serão
ressuscitados e, juntamente com os justos que estiverem vivos, serão
glorificados e levados para o Céu, mas os ímpios irão morrer. O cumprimento
quase completo da maioria dos aspectos da profecia, bem como a condição atual
do mundo, indicam que a vinda de Cristo é iminente. O tempo exato desse
acontecimento não foi revelado, e somos portanto exortados a estar preparados
em todo o tempo.
(Tito 2:13; Heb. 9:28; João 14:1-3; Atos 1:9-11; Mat. 24:14;
Apoc. 1:7; Mat. 24:43, 44; I Tess. 4:13-18; I Cor. 15:51-54; II Tess. 1:7-10;
2:8; Apoc. 14:14-20; 19:11-21; Mat. 24; Mar. 13; Lucas 21; II Tim. 3:1-5; I
Tess. 5:1-6.)
MORTE E RESSURREIÇÃO
A nulidade inconsciente da morte nos separa do Deus da vida,
mas a vitória de Jesus sobre a morte significa que os salvos podem aguardar a
ressurreição e a vida eterna.
O salário do pecado é a morte. Mas Deus, o único que é
imortal, concederá vida eterna a Seus remidos. Até aquele dia, a morte é um
estado inconsciente para todas as pessoas. Quando Cristo, que é a nossa vida,
Se manifestar, os justos ressuscitados e os justos vivos serão glorificados e
arrebatados para o encontro de seu Senhor. A segunda ressurreição, a
ressurreição dos ímpios, ocorrerá mil anos mais tarde.
(Rom. 6:23; I Tim.
6:15 e 16; Ec. 9:5, 6; Sal. 146:3, 4; João 11:11-14; Cl. 3:4; I Cor. 15:51-54;
I Tess. 4:13-17; João 5:28, 29; Apoc. 20:1-10.)
O MILÊNIO E O FIM DO PECADO
Enquanto os salvos se reencontram com Deus, Satanás e seus
seguidores estarão presos e sozinhos na Terra. Depois de mil anos, Deus
ressuscitará os perdidos para o julgamento final antes de destruir o pecado e
os pecadores. Enquanto os salvos se reencontram com Deus, Satanás e seus
seguidores estarão presos e sozinhos na Terra. Depois de mil anos, Deus
ressuscitará os perdidos para o julgamento final antes de destruir o pecado e
os pecadores.
O milénio é o reinado de mil anos, de Cristo com Seus
santos no Céu, entre a primeira e a segunda ressurreições. Durante esse
tempo, serão julgados os ímpios mortos, a Terra estará completamente
desolada, sem habitantes humanos com vida, mas ocupada por Satanás e seus
anjos. No fim desse período, Cristo com Seus Santos e a Cidade Santa descerão
do Céu à Terra. Os ímpios mortos serão então ressuscitados e, com Satanás
e seus anjos, cercarão a cidade; mas fogo de Deus os consumirá e purificará
a Terra. O Universo ficará assim eternamente livre do pecado e dos pecadores.
(Apoc. 20; I Cor. 6:2
e 3; Jer. 4:23-26; Apoc. 21:1-5; Mal. 4:1; Ezeq. 28:18, 19.)
A NOVA TERRA
Deus recriará nosso velho mundo, e viverá para sempre
conosco. Finalmente alcançaremos nosso verdadeiro potencial, vivendo no amor e
alegria para a qual Deus nos criou.
Na Nova Terra, em que habita justiça, Deus proverá um lar
eterno para os remidos e um ambiente perfeito para vida, amor, alegria e
aprendizado eternos, em Sua presença. Pois aqui o próprio Deus habitará com
o Seu povo, e o sofrimento e a morte terão passado. O grande conflito estará
terminado e não mais existirá pecado. Todas as coisas, animadas e inanimadas,
declararão que Deus é amor; e Ele reinará para todo o sempre. Amém.
(II Pedro 3:13; Isa.
35; 65:17-25; Mat. 5:5; Apoc. 21:1-7; 22:1-5; 11:15.)