Presidente adventista apela para que o dia 1º. de dezembro seja de oração e jejum

O presidente mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Ted N. C. Wilson, apelou hoje para que 1º. de dezembro seja designado Dia Internacional de Oração e Jejum para obter apoio para a libertação de dois adventistas atualmente presos no Togo, país do Oeste Africano.


Wilson e executivos de topo da Igreja que votaram no dia de ênfase em reunião administrativa em 20 de novembro, disseram que o evento vai aumentar a conscientização sobre a situação de Antonio dos Anjos Monteiro, diretor de Escola Sabatina e Ministério Pessoal para a União Missão da Igreja, com sede em Lomé, e Bruno Amah, um adventista leigo e empresário em Lomé.
Advogados adventistas e ativistas de direitos humanos têm pedido a libertação de ambos os homens desde que foram detidos em março por conspiração para cometer assassinato. Um homem togolês acusou Monteiro e Amah como conspiradores numa alegada rede de tráfico de sangue, mas uma busca policial na casa de Monteiro e na sede local da Igreja não produziu provas. Desde então, as autoridades locais reconheceram a inocência de ambos.
Os esforços diplomáticos para assegurar a libertação de ambos devem continuar. Hoje dirigentes da Igreja criaram um grupo de trabalho para supervisionar os esforços liderados por John Graz, diretor de Relações Públicas e Liberdade Religiosa para a Igreja Adventista a nível mundial. Os líderes da Igreja estão buscando obter o apoio de membros em todo o mundo para aumentar a conscientização através de uma campanha por mídia social para promover o dia 1º. de dezembro como Dia de Oração.
“Estes são membros da Igreja inocentes, falsamente acusados, e estamos suplicando ao Senhor a Sua intervenção, para que possam se reunir com suas famílias e continuar o seu trabalho”, disse ele.

Centros de Influência

Alcançar as pessoas nos grandes centros urbanos é um grande desafio, as pessoas sempre são muito ocupadas e quase nunca tem tempo para ouvir a palavra de Deus.

Centros de Influência - Notícias Adventistas - Pr. Edison Choque

Nesta edição do ASNTV, o pastor Edison Choque, líder de Missão Global da Igreja Adventista na América do Sul, fala sobre o papel dos centros de influência no projeto Esperança para Grandes Cidades.

A Posição da Igreja Adventista em Relação às Outras Igrejas Cristãs


A fim de evitar males-entendidos ou atritos nas nossas relações com outras igrejas e organizações religiosas cristãs, apresentamos as seguintes diretrizes:
1. Reconhecemos aquelas agências que exaltam a Cristo diante das pessoas como parte do plano divino para a evangelização do mundo e temos em alta estima os homens e mulheres cristãos de outras denominações que estão empenhados em ganhar almas para Cristo.
2. Quando a obra fora da nossa divisão nos põe em contato com outras sociedades e organismos religiosos cristãos, o espírito de cortesia cristã, franqueza e justiça deve prevalecer em todas as ocasiões.
3. Reconhecemos que a verdadeira religião baseia-se na consciência e na convicção. Portanto, deve ser nosso constante propósito que nenhum interesse egoísta ou vantagem temporal atraia qualquer pessoa para a nossa comunhão e que nenhum vínculo retenha qualquer membro a não ser a convicção de que deste modo é encontrada a verdadeira comunhão com Cristo.
Se a mudança de convicção levar um membro da nossa igreja a não se sentir em harmonia com a fé e a prática adventistas, reconhecemos não somente o seu direito mas também a sua responsabilidade de mudar, sem opróbrio, a sua filiação religiosa, conforme às suas crenças. Esperamos que outros organismos religiosos atuem no mesmo espírito de liberdade religiosa.
4. Antes de admitir membros de outras organizações religiosas como membros da nossa igreja, deve ser exercido cuidado para verificar se os candidatos são movidos a mudar a sua filiação religiosa por convicção religiosa em consideração à sua relação pessoal com Deus.
5. Uma pessoa sob censura de outra organização religiosa por transgressão claramente confirmada dos princípios morais ou do caráter cristão não será considerada candidata aceitável para ser membro da Igreja Adventista até que haja evidência de arrependimento e reforma.
6. A Igreja Adventista não pode limitar a sua missão a áreas geográficas restritas, devido à sua compreensão do mandato da comissão evangélica. Na providência de Deus e no desenvolvimento da Sua obra em prol da humanidade, organismos denominacionais e movimentos religiosos têm surgido de vez em quando para dar ênfase especial a diferentes fases da verdade do evangelho.
Na origem e surgimento do povo adventista, foi posta sobre nós a responsabilidade de enfatizar o evangelho da segunda vinda de Cristo como um acontecimento iminente. Isso requer a proclamação das verdades bíblicas no contexto da mensagem especial de preparação conforme descrita na profecia bíblica, principalmente em Apocalipse 14:6-14.
Esta mensagem comissiona a pregação do “evangelho eterno a toda nação e tribo e língua e povo”, chamando para ela a atenção de todas as pessoas, em toda a parte. Qualquer restrição que limite o testemunho a áreas geográficas específicas torna-se, portanto, uma redução da comissão ‘ evangélica. A Igreja Adventista também reconhece o direito de outras crenças religiosas operarem sem restrições geográficas.
Este é o texto do regulamento no 75 do Livro de Regulamentos da Associação Geral.

A Posição da Igreja Adventista Quanto ao Cigarro


O cigarro é a maior causa evitável de morte no mundo. É um conceito ético universal de que a prevenção é melhor do que a cura. No que concerne ao fumo, muitos países defrontam-se com um paradoxo ético: conquanto muitas décadas de pesquisa tenham apresentado incontestável evidência dos danos causados à saúde pelo cigarro, a indústria do fumo ainda floresce, frequentemente com apoio tácito ou aberto do governo. A ética do fumar torna-se ainda mais séria pelas alarmantes revelações acerca dos óbitos e riscos à saúde causados pelo fumar indirectamente ou “de segunda mão”. Uma questão séria de ética internacional é a exportação de cigarros para os países em desenvolvimento, principalmente cigarros com mais elevados teores de elementos letais do que o admissível em qualquer outro lugar.
Por mais de um século, a Igreja Adventista tem advertido os seus jovens e o público em geral quanto à natureza viciante e destruidora da saúde que é própria do cigarro. Os cigarros constituem um risco mundial à saúde por causa da combinação do hábito associado à ganância económica da indústria do fumo e de outros segmentos do mercado.
Os adventistas crêem que a ética da prevenção requer planos públicos de acção que reduzam o fumo, tais como:
1. Proibição uniforme de toda propaganda de cigarro.
2. Leis protegendo as crianças e os jovens que estão sendo alvo da indústria do fumo.
3. Leis mais estritas proibindo fumar em lugares públicos.
4. Uso mais agressivo e sistemático dos meios de comunicação a fim de educar os jovens quanto aos riscos do cigarro.
5. Impostos substancialmente mais altos sobre cigarros.
6. Regulamentos exigindo que a indústria do fumo pague pelos custos do cuidado da saúde associados ao uso de seus produtos. Iniciativas como estas salvariam milhões de vidas por ano.
Esta declaração foi aprovada e votada pela Comissão Administrativa da Associação Geral para ser divulgada pelo gabinete do então presidente Robert S. Folkenberg durante o Concílio Anual em São José, Costa Rica, de 1o a 10 de Outubro de 1996.