Tufão nas Filipinas ameaça milhões de pessoas

Haiyan foi considerado um dos maiores furacões de sempre a atingir a terra. Filipinas tinham dito que medidas de prevenção evitariam catástrofe mas só na província de Leyte - a mais afectada - as autoridades assumem que balanço pode chegar aos 10 mil óbitos.

Com ventos a atingir os 379 km/h e ondas de 15 metros, classificado na categoria cinco, a mais elevada na escala de Saffir-Simpson, o tufão não deixou praticamente nenhum edifício de pé. Nas zonas costeiras as casas afundaram-se. De acordo com o gabinete dos assuntos humanitários das Nações Unidos, a verdadeira ... (continua)

Liberdade Religiosa


Todos os dias, por todo o mundo, muitas pessoas sofrem pela sua opção religiosa. Este vídeo é uma excelente reflexão que ilustra essa discriminação.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia, e as organizações não-governamentais que ela apoia, defendem e promovem os princípios de liberdade religiosa. Pelo respeito pela dignidade humana, porque a discriminação destrói a pessoa.

Os adventistas e as jóias: Importantes orientações práticas


Os adventistas e as jóias
Um excerto do livro: “Jóias na Bíblia: o que você sempre quis saber mas tinha medo de perguntar”



Por ANGEL MANUEL RODRIGUEZ
Tradução: Dra.Silma Almeida

Finalmente, após anos de debates às vezes calorosos, uma publicação nova aborda as dúvidas sobre o que a Bíblia ensina sobre o uso de jóias. O Dr. Angel Manuel Rodriguez, colunista da Adventist Review e diretor associado do Instituto de Pesquisas Bíblicas da Conferência Geral, colocou em palavras uma visão do assunto, sob o ponto de vista bíblico, livre de sentimentos e depois de muito pesquisar. Em 125 páginas, JÓIAS NA BÍBLIA explora as implicações de como a Bíblia lida com essa questão  e como isso se relaciona com a vida cristã.

Publicado este ano, o livro proporciona informação atualizada que deve ser levada em consideração antes de se chegar a conclusões. Aqueles que estão dispostos  encarar o assunto sem pré julga-lo devem aproveitar a oportunidade para ler o livro por inteiro.


Aqueles que acreditam na Bíblia como norma de fé e prática, estão dispostos a compreender como seus ensinamentos sobre o uso de jóias afetam a vida cristã de cada um. Reconhecemos  que as pessoas são muito sensíveis no que diz respeito a regras sobre o que usar ou não usar, mas a questão neste caso é definida pela autoridade da Bíblia em nossas vidas. Os adventistas  se dizem sempre dispostos a submeterem-se à vontade de Deus expressa nas escrituras, e por esta razão nos sentimos à vontade para explorar as implicações dos ensinos bíblicos sobre jóias para nós hoje. Interessante que este assunto não é tão complexo como muitos acreditam, uma vez que entendemos o ponto de vista bíblico sobre o assunto. Então, vamos explorar algumas das implicações.

A. ALGUMAS IMPLICAÇÕES
1. Posição Adventista sobre o uso de jóias e a Bíblia
A posição adventista concernente ao uso de jóias rejeita o uso das jóias ornamentais e aceita que existam  jóias funcionais, e que o uso destas não necessariamente viola o padrão. Como visto acima, isto é o que a Bíblia declara com respeito ao uso de jóias. É verdade que para algumas pessoas é difícil aceitar o conceito de que as jóias hoje podem ter funções diferentes, mas elas, mesmo no mundo ocidental servem para várias utilidades. Jóias religiosas são comuns entre os integrantes do movimento Nova Era e também entre cristãos ( o crucifixo, entre os católicos);  e o interesse no ocultismo tem trazido o uso de jóias para proteção. Em alguns países as jóias indicam a posição social de responsabilidade  de reis, rainhas e chefes tribais. É claro que a jóia funcional mais conhecida é a aliança matrimonial, usada como símbolo de amor e comprometimento entre o casal. Entretanto, na maioria dos casos a função principal das jóias hoje, parece ser ornamental. É este aspecto ornamental que a igreja, de acordo com as escrituras, tem rejeitado e tido como inapropriado para os cristãos.

Jóias ornamentais usualmente, mas não exclusivamente, se encontram na forma de

DEUS COMPÔS A MÚSICA

DEUS COMPÔS A MÚSICA EXATAMENTE NA ESTRUTURA DE SUA CRIAÇÃO. LEMOS QUE QUANDO ELE CRIOU TODAS AS COISAS “JUNTAS CANTAVAM AS ESTRELAS DA MANHÃ, E TODOS OS FILHOS DE DEUS BRADAVAM DE JÚBILO” (JÓ 37:8). O LIVRO DO APOCALIPSE RETRATA O CÉU COMO UM LUGAR DE LOUVOR INCESSANTE, COM HINOS DE ADORAÇÃO A DEUS E AO CORDEIRO RESSOANDO DE TODAS AS PARTES (APOCALIPSE 4:9-11; 5:9-13; 7:10-12; 12:10-12; 14:1-3; 15:2-4; 19:1-8)

FILOSOFIA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA COM RELAÇÃO À MÚSICA


Deus criou os seres humanos à Sua imagem, partilhamos do amor e apreciação pela música com todos Seus seres criados. Na verdade, a música pode nos atingir e tocar com um poder que vai além das palavras ou qualquer outro tipo de comunicação. Na sua forma mais pura e melhor, a música eleva nosso ser à presença de Deus onde anjos e seres não caídos o adoram com cânticos.
Porém, o pecado lançou sua praga sobre a Criação. A imagem divina foi desfigurada e por pouco apagada. Em todos os aspectos, este mundo e as dádivas de Deus vêm a nós com uma mistura de bem e mal. A música não é moral nem espiritualmente neutra. Pode nos levar a alcançar a mais exaltada experiência humana, pode ser usada pelo príncipe do mal para degenerar e degradar, para suscitar a luxúria, a paixão, desesperança, ira e ódio.
A mensageira do Senhor, Ellen G. White, continuamente nos aconselha a elevar nosso conceito a respeito da música. Ela nos diz: “A música, quando não abusiva, é uma grande bênção; mas quando usada erroneamente, é uma terrível maldição” (O Lar Adventista, pág. 408). “Corretamente empregada, porém, é um dom precioso de Deus, destinado a erguer os pensamentos a coisas altas e nobres, a inspirar e elevar a alma” (Educação, pág. 167).
Quanto ao poder da música, ela escreve: “É um dos meios mais eficazes para impressionar o coração com as verdades espirituais. Quantas vezes, ao coração oprimido duramente e pronto a desesperar, vêm à memória algumas das palavras de Deus – as de um estribilho, há muito esquecido, de um hino da infância – e as tentações perdem o seu poder, a vida assume nova significação e novo propósito, e o ânimo e a alegria se comunicam a outras pessoas! … Como parte do culto, o canto é um ato de adoração tanto como a oração. Efetivamente, muitos hinos são orações. … Ao guiar-nos nosso Redentor ao limiar do Infinito, resplandecente com a glória de Deus, podemos aprender o assunto dos louvores e ações de graças do coro celestial em redor do trono; e despertando-se o eco do cântico dos anjos em nossos lares terrestres, os corações serão levados para mais perto dos cantores celestiais. A comunhão do Céu começa na Terra. Aqui aprendemos a nota tônica de seu louvor” (Educação, pág. 168).
Como adventistas do sétimo dia cremos e pregamos que Jesus virá novamente, em breve. Em nossa proclamação mundial da tríplice mensagem angélica, de Apocalipse 14:6-12, conclamamos a todas as pessoas a aceitarem o evangelho eterno para louvar a Deus o Criador, e a prepararem-se para encontrar o Senhor. Desafiamos a todos que escolhem o bem e não o mal a renunciarmos “à impiedade e às paixões mundanas, [vivermos] no presente mundo sóbria, e justa, e piamente, aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” (Tito 2:12, 13).
Cremos que o evangelho exerce impacto em todas as áreas da vida. Por conseguinte, sustentamos que, dado o vasto potencial da música para o bem ou para o mal, não podemos ser indiferentes a ela. Embora reconhecendo que o gosto, na questão da música, varia grandemente de indivíduo para indivíduo, cremos que a Bíblia e os escritos de Ellen G. White sugerem princípios que podem formar nossas escolhas.
“Música sacra”, é uma expressão usada neste documento, normalmente referindo-se à música religiosa. Designa à música que se centraliza em Deus, em temas bíblicos e cristãos. Na maioria dos casos é música composta para ser utilizada nos cultos, nas reuniões de evangelismo ou na devoção pessoal e pode ser música vocal e instrumental. No entanto, nem toda música considerada sacra ou religiosa, pode ser aceitável para um adventista do sétimo dia. A música sacra não deve evocar

O AMOR RESTAURADO

Os Adventistas do Sétimo Dia podem ser considerados como uma família cristã mundial. Essa família adventista está presente em quase todos os países do mundo.
A igreja está administrativamente presente em 13 regiões do mundo. Em qualquer parte, os Adventistas do Sétimo Dia são sempre adeptos aos ideais descritos na Bíblia, e a sua vida reflete tanto a sua fé em Deus, quanto o comprometimento da igreja para o aperfeiçoamento dos seres humanos.

Desde o Jardim do Éden à Torre de Babel e desde a destruição de Sodoma até o Êxodo do Egito, Deus sempre investigou antes de agir. Agora, antes de Sua volta, Jesus está investigando a vida de todos que já viveram, revelando as escolhas que os levaram a salvação ou destruição. Deus quer deixar claro e transparente para o universo, que observa que ninguém vive um destino que não escolheu.

Os antigos rituais do santuário hebraico eram apenas um reflexo trabalho de Jesus no céu, e toda a oferta era o prenúncio do sacrifício final de Jesus. Agora, Jesus, nosso verdadeiro sumo sacerdote, oferece os méritos de Seu sacrifício a todos os que aceitam a Sua graça. Porque Ele enfrentou todas as tentações que enfrentamos, podemos confiar que Jesus compreende todas as nossas lutas e nos fortalece quando precisamos de ajuda. Ele é nosso mediador, perdoando nossos pecados e restaurando nosso pecaminoso e despedaçado relacionamento com Deus. A primeira aliança nos condenou à morte, mas Jesus é o mediador de uma nova aliança cujo sacrifício nos libertou.

A nulidade inconsciente da morte nos separa de Deus e daqueles que perdemos. Só Deus é intrinsecamente imortal, e o dom gratuito da salvação é a vida eterna. Ansiamos pela Segunda Vinda de Jesus, quando todos os Seus salvos serão ressuscitados da morte, para viver para sempre.

Os primeiros mil anos após o retorno de Jesus será um tempo de reconciliação e renovação no céu. Investigaremos a vida dos perdidos, analisando como suas escolhas os levaram a  à salvação ou destruição. A Terra estará vazia de pessoas, e abrigará somente a Satanás e seus anjos, exilados, sem ninguém para enganar ou destruir.

Após os mil anos, Deus e os salvos retornarão do céu para a Terra com a cidade celestial, a Nova Jerusalém. Deus vai ressuscitar os mortos ímpios para testemunharem a fase final do julgamento de Deus. Cada pessoa terá de enfrentar o registro de sua vida, e todos verão a verdadeira justiça e equidade de Deus. Deus, então, destruirá o pecado e os pecadores para sempre.

À medida que Deus recriar a Terra, o amor, alegria e harmonia serão, finalmente, restaurados no universo. O medo,  sofrimento e a morte serão apenas uma memória.  Veremos Deus, face a face, e estaremos livres para criar e explorar sem limites.

Deus nos chama a viver na luz de Sua graça, sabendo o custo infinito que foi pago por Ele para nos salvar. Por meio do Espírito, glorificamos a Deus com a mente, corpo e espírito.

A LEI DE DEUS
Os Dez Mandamentos nos mostram a vontade e o amor de Deus por nós. Suas diretrizes dizem como devemos nos relacionar com Ele e com os outros. Jesus viveu a lei tanto como nosso exemplo como perfeito substituto.

Os grandes princípios da lei de Deus são incorporados nos Dez Mandamentos e exemplificados na vida de Cristo. Expressam o amor, a vontade e os propósitos de Deus acerca da conduta e das relações humanas, e são obrigatórios a todas as pessoas, em todas as épocas. Esses preceitos constituem a base do concerto de Deus com Seu povo e a norma no julgamento de Deus. Por meio da atuação do Espírito Santo, eles apontam para o pecado e despertam o senso da necessidade de um Salvador. A salvação é inteiramente pela graça, e não pelas obras, mas seu fruto é a obediência aos mandamentos. Essa obediência desenvolve o caráter cristão e resulta numa sensação de bem-estar. É uma evidência de nosso amor ao Senhor e de nossa solicitude por nossos semelhantes. A obediência da fé demonstra o poder de Cristo para transformar vidas, e fortalece, portanto, o testemunho cristão.
(Êxo. 20:1-17; Sal. 40:7 e 8; Mat. 22:36-40; Deut. 28:1-14; Mat. 5:17-20; Heb. 8:8-10; João 15:7-10; Efés. 2:8-10; 1 João 5:3; Rom. 8:3 e 4; Sal. 19:7-14.)

O SÁBADO
O sábado é um presente de Deus para nós, um momento de descanso e restauração de nossa conexão com Deus e com o próximo. Ele nos lembra da criação e da graça de Jesus.

O bondoso Criador, após os seis dias da criação, descansou no sétimo dia e instituiu o sábado para todas as pessoas, como memorial da criação. O quarto mandamento da imutável lei de Deus requer a observância deste sábado do sétimo dia como dia de descanso, adoração e ministério, em harmonia com o ensino e prática de Jesus, o Senhor do sábado. O sábado é um dia de deleitosa comunhão com Deus e uns com os outros. É um símbolo de nossa redenção em Cristo, um sinal de nossa santificação, uma prova de nossa lealdade e um antegozo de nosso futuro eterno no reino de Deus. O sábado é o sinal perpétuo do eterno concerto de Deus com Seu povo. A prazerosa observância deste tempo sagrado duma tarde a outra tarde, do pôr-do-sol ao pôr-do-sol, é uma celebração dos atos criadores e redentores de Deus.
(Gên. 2:1-3; Êxo. 20:8-11; Lucas 4:16; Isa. 56:5 e 6; 58:13 e 14; Mat. 12:1-12; Êxo. 31:13-17; Ezeq. 20:12 e 20; Deut. 5:12-15; Heb. 4:1-11; Lev. 23:32; Mar. 1:32.)

MORDOMIA
Deus nos confia a responsabilidade de cuidar de nossa vida, de nosso mundo, de nossos companheiros, e de nossos recursos materiais, abençoando nossos esforços, pois vivemos por Ele.

Somos despenseiros de Deus, responsáveis a Ele pelo uso apropriado do tempo e das oportunidades, capacidades e posses, e das bênçãos da Terra e seus recursos, que Ele colocou sob o nosso cuidado. Reconhecemos o direito de propriedade da parte de Deus por meio de fiel serviço a Ele e a nossos semelhantes, e devolvendo os dízimos e dando ofertas para a proclamação de Seu evangelho e para a manutenção e o crescimento de Sua Igreja. A mordomia e um privilégio que Deus nos concede para desenvolvimento no amor e para vitória sobre o egoísmo e a cobiça. O mordomo se regozija nas bênçãos que advêm aos outros como resultado de sua fidelidade.
(Gén. 1:26-28; 2:15; I Cr. 29:14; Ageu 1:3-11; Mal. 3:8-12; I Cor. 9:9-14; Mat. 23:23; 2 Cor. 8:1-15; Rom. 15:26 e 27.)

COMPORTAMENTO CRISTÃO
Deus nos chama a viver na luz de Sua graça, sabendo o custo infinito que foi pago por Ele para nos salvar. Por meio do Espírito, glorificamos a Deus com a mente, corpo e espírito.

Somos chamados para ser um povo piedoso que pensa, sente e age de acordo com os princípios do Céu. Para que o Espírito recrie em nós o caráter de nosso Senhor, só nos envolvemos naquelas coisas que produzem em nossa vida pureza, saúde e alegria semelhantes às de Cristo. Isso significa que nossas diversões e entretenimentos devem corresponder aos mais altos padrões do gosto e beleza cristãos. Embora reconheçamos diferenças culturais, nosso vestuário deve ser simples, modesto e de bom gosto, apropriado àqueles cuja verdadeira beleza não consiste no adorno exterior, mas no ornamento imperecível de um espírito manso e tranqüilo. Significa também que, sendo o nosso corpo o templo do Espírito Santo, devemos cuidar dele inteligentemente. Junto com adequado exercício e repouso, devemos adotar a alimentação mais saudável possível e abster-nos dos alimentos imundos identificados nas Escrituras. Visto que as bebidas alcoólicas, o fumo e o uso irresponsável de medicamentos e narcóticos são prejudiciais a nosso corpo, também devemos abaster-nos dessas coisas. Em vez disso, devemos empenhar-nos em tudo que submeta nossos pensamentos e nosso corpo à disciplina de Cristo, o qual deseja nossa integridade, alegria e bem-estar.
(Rom. 12:1 e 2; I João 2:6; Efés. 5:1-21; Filip. 4:8; II Cor. 10:5; 6:14-7:1; I Pedro 3:1-4; I Cor. 6:19 e 20; 10:31; Lev. 11:1-47; III João 2.)

CASAMENTO E FAMÍLIA
Homens e mulheres foram criados à imagem de Deus e concebidos para viver envolvidos em relacionamentos. O casamento é o ideal de Deus para uma vida de harmonia, e para que as crianças cresçam envoltas em segurança e amor.
O casamento foi divinamente estabelecido no Éden e confirmado por Jesus como união vitalícia entre um homem e uma mulher, em amoroso companheirismo. Para o cristão, o compromisso matrimonial é com Deus bem como com o cônjuge, e só deve ser assumido entre parceiros que partilham da mesma fé. Mútuo amor, honra, respeito e responsabilidade constituem a estrutura dessa relação, a qual deve refletir o amor, a santidade, a intimidade e a constância da relação entre Cristo e Sua Igreja. No tocante ao divórcio, Jesus ensinou que a pessoa que se divorcia do cônjuge, a não ser por causa de fornicação, e se casa com outro, comete adultério. Conquanto algumas relações de família fiquem aquém do ideal, os consortes que se dedicam inteiramente um ao outro, em Cristo, podem alcançar amorosa unidade por meio da orientação do Espírito e a instrução da igreja. Deus abençoa a família e tenciona que seus membros ajudem um ao outro a alcançar completa maturidade. Os pais devem educar os seus filhos a amar o Senhor e a obedecer-Lhe. Por seu exemplo e suas palavras, devem ensinar-lhes que Cristo é um disciplinador amoroso, sempre terno e solícito, desejando que eles se tornem membros do Seu corpo, a família de Deus. Crescente intimidade familiar é uma das características da mensagem final do evangelho.
(Gén. 2:18-25; Mat. 19:3-9; João 2:1-11; II Cor. 6:14; Efés. 5:21-33; Mat. 5:31, 32; Mar. 10:11 e 12; Lucas 16:18; I Cor. 7:10 e 11; Êxo. 20:12; Efés. 6:1-4; Deut. 6:5-9; Prov. 22:6; Mal. 4:5 e 6.)

O MINISTÉRIO DE CRISTO NO SANTUÁRIO CELESTE
O sacrifício supremo de Jesus nos dá confiança para nos aproximarmos de Deus, sabendo que somos perdoados. Enquanto não retorna, Jesus analisa nossa vida, para que não haja dúvida de que Ele julga com amor.
A nulidade inconsciente da morte nos separa do Deus da vida, mas a vitória de Jesus sobre a morte significa que os salvos podem aguardar a ressurreição e a vida eterna.
Estamos ansiosos pela promessa do retorno de Jesus, quando ressuscitará Seus filhos salvos e os levará para o céu. Embora não possamos saber exatamente quando Ele voltará, podemos viver em alegre expectativa.
O sacrifício supremo de Jesus nos dá confiança para nos aproximarmos de Deus, sabendo que somos perdoados. Enquanto não retorna, Jesus analisa nossa vida, para que não haja dúvida de que Ele julga com amor.
Há um santuário no Céu, o verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem. Nele Cristo ministra em nosso favor, tornando acessíveis aos crentes os benefícios de Seu sacrifício expiatório oferecido uma vez por todas na cruz. Ele foi empossado como nosso grande Sumo Sacerdote e começou Seu ministério intercessório por ocasião de Sua ascensão. Em 1844, no fim do período profético dos 2.300 dias, Ele iniciou a segunda e última etapa de Seu ministério expiatório. É uma obra de juízo investigativo, a qual faz parte da eliminação final de todo pecado, prefigurada pela purificação do antigo santuário hebraico, no Dia da Expiação. Nesse serviço típico, o santuário era purificado com o sangue de sacrifícios de animais, mas as coisas celestiais são purificadas com o perfeito sacrifício do sangue de Jesus. O juízo investigativo revela aos seres celestiais quem dentre os mortos dorme em Cristo, sendo, portanto, nEle, considerado digno de ter parte na primeira ressurreição. Também torna manifesto quem, dentre os vivos, permanece em Cristo, guardando os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, estando, portanto, nEle, preparado para a trasladação ao Seu reino eterno. Este julgamento vindica a justiça de Deus em salvar os que crêem em Jesus. Declara que os que permaneceram leais a Deus receberão o reino. A terminação do ministério de Cristo assinalará o fim do tempo da graça para os seres humanos, antes do segundo advento.
(Heb. 8:1-5; 4:14-16; 9:11-28; 10:19-22; 1:3; 2:16 e 17; Dan. 7:9-27; 8:13 e 14; 9:24-27; Núm. 14:34; Ezeq. 4:6; Lev. 16; Apoc. 14:6 e 7; 20:12; 14:12; 22:12.)

A SEGUNDA VINDA DE CRISTO
Estamos ansiosos pela promessa do retorno de Jesus, quando ressuscitará Seus filhos salvos e os levará para o céu. Embora não possamos saber exatamente quando Ele voltará, podemos viver em alegre expectativa.
A segunda vinda de Cristo é a bendita esperança da Igreja, o grande ponto culminante do evangelho. A vinda do Salvador será literal, pessoal, visível e universal. Quando Ele voltar, os justos falecidos serão ressuscitados e, juntamente com os justos que estiverem vivos, serão glorificados e levados para o Céu, mas os ímpios irão morrer. O cumprimento quase completo da maioria dos aspectos da profecia, bem como a condição atual do mundo, indicam que a vinda de Cristo é iminente. O tempo exato desse acontecimento não foi revelado, e somos portanto exortados a estar preparados em todo o tempo.
(Tito 2:13; Heb. 9:28; João 14:1-3; Atos 1:9-11; Mat. 24:14; Apoc. 1:7; Mat. 24:43, 44; I Tess. 4:13-18; I Cor. 15:51-54; II Tess. 1:7-10; 2:8; Apoc. 14:14-20; 19:11-21; Mat. 24; Mar. 13; Lucas 21; II Tim. 3:1-5; I Tess. 5:1-6.)

MORTE E RESSURREIÇÃO
A nulidade inconsciente da morte nos separa do Deus da vida, mas a vitória de Jesus sobre a morte significa que os salvos podem aguardar a ressurreição e a vida eterna.
O salário do pecado é a morte. Mas Deus, o único que é imortal, concederá vida eterna a Seus remidos. Até aquele dia, a morte é um estado inconsciente para todas as pessoas. Quando Cristo, que é a nossa vida, Se manifestar, os justos ressuscitados e os justos vivos serão glorificados e arrebatados para o encontro de seu Senhor. A segunda ressurreição, a ressurreição dos ímpios, ocorrerá mil anos mais tarde.
 (Rom. 6:23; I Tim. 6:15 e 16; Ec. 9:5, 6; Sal. 146:3, 4; João 11:11-14; Cl. 3:4; I Cor. 15:51-54; I Tess. 4:13-17; João 5:28, 29; Apoc. 20:1-10.)

O MILÊNIO E O FIM DO PECADO
Enquanto os salvos se reencontram com Deus, Satanás e seus seguidores estarão presos e sozinhos na Terra. Depois de mil anos, Deus ressuscitará os perdidos para o julgamento final antes de destruir o pecado e os pecadores. Enquanto os salvos se reencontram com Deus, Satanás e seus seguidores estarão presos e sozinhos na Terra. Depois de mil anos, Deus ressuscitará os perdidos para o julgamento final antes de destruir o pecado e os pecadores.
O milénio é o reinado de mil anos, de Cristo com Seus santos no Céu, entre a primeira e a segunda ressurreições. Durante esse tempo, serão julgados os ímpios mortos, a Terra estará completamente desolada, sem habitantes humanos com vida, mas ocupada por Satanás e seus anjos. No fim desse período, Cristo com Seus Santos e a Cidade Santa descerão do Céu à Terra. Os ímpios mortos serão então ressuscitados e, com Satanás e seus anjos, cercarão a cidade; mas fogo de Deus os consumirá e purificará a Terra. O Universo ficará assim eternamente livre do pecado e dos pecadores.
 (Apoc. 20; I Cor. 6:2 e 3; Jer. 4:23-26; Apoc. 21:1-5; Mal. 4:1; Ezeq. 28:18, 19.)

A NOVA TERRA
Deus recriará nosso velho mundo, e viverá para sempre conosco. Finalmente alcançaremos nosso verdadeiro potencial, vivendo no amor e alegria para a qual Deus nos criou.
Na Nova Terra, em que habita justiça, Deus proverá um lar eterno para os remidos e um ambiente perfeito para vida, amor, alegria e aprendizado eternos, em Sua presença. Pois aqui o próprio Deus habitará com o Seu povo, e o sofrimento e a morte terão passado. O grande conflito estará terminado e não mais existirá pecado. Todas as coisas, animadas e inanimadas, declararão que Deus é amor; e Ele reinará para todo o sempre. Amém.

 (II Pedro 3:13; Isa. 35; 65:17-25; Mat. 5:5; Apoc. 21:1-7; 22:1-5; 11:15.)

Jornal Ad7 edição de outubro


Na edição de outubro do jornal Ad7 veja as reportagens sobre o Retiro de Músicos, realizado no Colégio Adventista de Oliveira do Douro e sobre a jornada da Juventude Adventista em Braga. Nesta edição fique a par das principais atividades de jovens programadas para 2014 e veja as imagens que marcaram o Encontro 60+.

Em alternativa ao canal Ad7 do Youtube, veja este jornal na Ad7 TV no link http://goo.gl/VuUI3B.

Comemoração do 35º Aniversário da ADRA no Ruanda

Adventist News Network


EM HOTEL RUANDA ... Ministro da Administração Local do Ruanda , James Musoni, felicita
a Agência Adventista de Desenvolvimento e Socorro durante o 35º aniversário no sábado 19 de outubro, em Kigali. "Em nome do Governo do Ruanda, e em meu nome, agradeço à ADRA Internacional para o financiamento e apoio programático para ADRA Ruanda, o que nos permite celebrar 35 anos hoje", disse Musoni .

A cerimónia foi realizada no Hotel des Mille Collines , onde cerca de 1.270 pessoas participaram, especialmente, refugiados durante o genocídio de 1994, como é retratado no filme " Hotel Ruanda ".


Outros participantes da cerimónia incluiu Jonathan Duffy, presidente da ADRA; Wally Amundson, que fundou o que é hoje ADRA Ruanda, e Carl Wilkens, diretor da ADRA Ruanda em 1994, que abandonar o país, a fim de assegurar a sobrevivência de muitas pessoas. O Seu livro "Eu não vou sair " é a primeira coisa que os visitantes vêem quando entram na loja de presentes no Museu do Genocídio de Ruanda. [foto : ADRA Ruanda]

Histórias de Hinos do Hinário Adventista – Oh! Fronte Ensanguentada!

HINO Nr. 065

Letra: Bernard de Clairvaux (1090-1153)

Título Original: Salve Caput Cruentatum

Música: Hans Leo Hassler (1564-1612)

Texto Bíblico: e tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e na mão direita uma cana, e ajoelhando-se diante dele, o escarneciam, dizendo: Salve, rei dos judeus! E, cuspindo nele, tiraram-lhe a cana, e davam-lhe com ela na cabeça. (Mateus 27:29 e 30)

Observação: A melodia deste hino foi harmonizada por Johann Sebastian Bach (1685-1750) em 1729 e utilizada como coro central da Paixão Segundo S. Mateus

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Um poema do séc. XIV, Salve Mundi Salutari,(Salve Aquele que Salva o Mundo), foi atribuído a Bernard de Clairvaux. Originalmente compunha-se de sete meditações extensas sobre o corpo de Cristo pendurado na cruz: seus pés, joelhos, mãos, lados, peitos e coração. A sétima parte, Salve caput cruentato,( Salve, Cabeça Ensangüentada) se focalizou na cabeça de Cristo, coroada de espinhos.

Esta parte do poema chegou até nós através de um longo caminho. Paul Gerhardt, considerado o maior poeta luterano desde Lutero, adaptou esta sétima seção para o Alemão em 1656, criando O Haupt voll Blut und Wunden (Oh, Cabeça Ensangüentada e Ferida), hino de dez estrofes. Unido com a inesquecível melodia de Hans Leo Hassler na Coletânea Práxis Pietatis Mélica (A Prática Harmoniosa da Piedade) de Johann Cruger, o hino ganhou fama. Muitos hinistas ingleses, traduziram-no, mas foi James Alexander Waddell (1804-1859), hinista e pastor presbiteriano americano, que realmente fez viver a versão de Gerhardt no inglês. Esta versão inglesa foi traduzida para o português em 1950 pela cuidadosa mão do Professor Isaac Nicolau Salum. (ver H.A. nº 49).

“Este é um hino profundamente devocional, que requer uma aplicação muito pessoal da morte redentora de Cristo, por relembrar seu sofrimento e morte cruel na cruz”.Nele o cristão reconhece que foi o seu pecado que pôs Cristo na cruz, e foi por amor a ele que Cristo sofreu ali. Este reconhecimento traz conforto e uma confissão de gratidão e dedicação a Cristo seja seu refúgio, guia e luz, sabendo que assim viverá e dormira em paz.

O ilustre compositor luterano Hans Leo Hassler 1564-1612), nascido em Nuremberg, Alemanha, fez seus primeiros estudos com seu pai Isaac Hassler. Desde muito cedo mostrou-se muito competente ao órgão. Depois de estudar com o grande organista e compositor Andréa Gabriele em Veneza, tornou-se organista, e subseqüentemente diretor de música da casa dos Fugger, abastados comerciantes e banqueiros. Em 1601, aceitou o cargo de organista na igreja Frauenkirche, em Nuremberg e, em 1608 foi escolhido organista e músico na corte de Christian II, Eleitor da Saxônia, permanecendo nesta posição até sua morte. Hassler publicou obras para órgão, madrigais, litanias, motetos,sacros e dois hinários, mas esta melodia, pela qual ele é mais lembrado, foi composta em 1601 para uma letra secular. Já em 1613 apareceu como melodia para um hino ainda cantado na Alemanha, na coletânea Harmoniai Sacrai ( Harmonias Sacras), seguindo o preceito de Lutero que “o demônio não deve monopolizar as melhores melodias”. Em 1656 foi unida com esta letra de Gerhadt, e desde então associada a ela. Este Choral (hino) alemão aparece cinco vezes na Paixão de São Mateus, de Johann Sebastian Bach (1729), e sua melodia recebeu o nome de PASSION CHORAL.( Hino da paixão).

A versão desta melodia é uma combinação das harmonizações de Johann Sebastian Bach, um dos maiores músicos de todos os tempos e membro de uma das famílias musicais mais destacadas em todo o mundo. Ao todo, Bach harmonizou um total de 371 Chorales (hinos protestantes alemães), fazendo deles o verdadeiro centro da sua imperecível obra.

Há amplas fontes de informação sobre este gênio musical. Todavia, a riquíssima herança de música sacra deixada por este cristão dedicado merece nossa atenção aqui. Nascido em Eisenach, Alemanha, em 21 de março de 1685, estudou nas escolas corais de Ohrdruf e Lüneburgo. Aprendeu a tocar órgão, violino e viola (seu instrumento predileto). Copiava e estudava cuidadosamente a música dos mestes. Aproveitou todas as oportunidades de ouvir e aprender de outros mestres, mesmo com grande sacrifício. Depois de servir em duas posições por curtos períodos, passou o resto da sua vida em três cidades; Weimar (1708-1717), Cöthen (1718-1723), e Leipzig (1723-1750). Bach compunha constantemente, mesmo quando tinha uma outra ocupação. Contribuiu significativamente para a literatura da sonata (inventou a sonata para instrumento solo), do concerto italiano e da suíte e abertura francesas, e promoveu “a afinação temperada (homogénea), em que os intervalos do teclado deviam ser iguais, sistema que se utiliza ainda hoje nos instrumentos de teclado”.

Mas os melhores momentos e a maior parte da sua obra foram dedicados à música sacra.”Bach escreveu cinco coleções de composições sacras para cada domingo e Dia de Festa do ano”,aproximadamente 300 cantatas, 5 paixões, 2 Magnificats, uma Missa Solene e diversas missas curtas para liturgia luterana, oratórios bíblicos, 5 Santus, motetos, obras vocais, um vasto repertório para órgão, tanto sacro como secular e inúmeras peças para teclado e para orquestra. Uma edição monumental das obras de Bach consiste de 47 volumes, e ainda se sabe que muitas das suas obras foram perdidas. “Bach aplicou nestes trabalhos a sua vasta erudição musical, a sua técnica virtuosística e a procura da perfeição, de tal modo que o resultado final ultrapassou tudo o que antes fora feito nestes campos”. Ninguém chegou a ultrapassa-lo desde então.

Albert Schweitzer, missionário-médico e músico de destaque, disse: “Bach foi poeta, e este poeta foi, ao mesmo tempo, um pintor”. Explicou que na alma de Bach se amalgamavam em proporções infinitamente variáveis, os dons de poeta, de pintor e de músico. Certamente isto se explica em parte a sua obra inigualável.

Bach foi feliz chefe de família. Foi pai de 20 filhos, 7 com sua primeira esposa, Maria Bárbara, e 13 com a segunda, a destacada musicista Ana Madalena. Onze morreram na infância. Tanto cuidou da educação musical dos seus filhos, como compôs muito para este fim. Diversos dos seus filhos e netos lhe seguiram em carreiras brilhantes.

Mas a característica predominante de Bach era sua fé. Disse Henriqueta Braga: “[Era] o mais excelente ministro de música, para Bach o único objetivo de toda a música deve ser a glória de Deus e uma recreação agradável”. Tudo o que Bach fazia, fazia “guiado por suas convicções religiosas, conduzido pela fé e sempre suplicando a inspiração divina, como atestam as letras J.J. (Jesu, juva – Jesus, ajuda-me) que caracterizavam os manuscritos de sua composições autênticas. Ao terminá-las, invariavelmente juntava as iniciais S.D.G. (Soli Deo Gloria – Somente a Deus Glória).

Em Julho de 1750, alguns dias antes de morrer, Bach [que por muito tempo sofria dos olhos e havia um ano estado completamente cego] completou um arranjo para órgão do hino Quando na Hora de Maior Provação, cujo título, no último instante, mudou para Diante de Teu Trono, ó Deus, mostrando uma extraordinária coerência entre a música que produziu e a vida que viveu.

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O autor do hino original em latim é incerto, apesar de sua autoria ser atribuída a Bernard de Clairvaux. Bernard era Abade no mosteiro de Clairvaux e exerceu poderosa influência sobre a igreja. O hino foi traduzido livremente para o alemão por Paul Gerhardt e para o inglês por James Waddell Alexander. Um escritor disse:

“O original de Bernard é poderoso e perscrutador, mas o hino de Gerhardt é ainda mais poderoso e profundo, como que extraído da mais profunda fonte do evangelismo Luterano, da sabedoria escriturística, e fervor de fé. Desta forma, este hino clássico expressa em três línguas – latim, alemão e inglês – e em três confissões de fé – a Romana, A Luterana e a Anglicana – a confiança do crente no Cristo do Calvário.” – Lyric Religion, pág. 310 (Com permissão de Fleming H. Revell Co).

A melodia “Passion Chorale” ou Herzlich Thut (O Coral da Paixão), é uma adaptação da melodia Lustgarten Neuer Teutscher Gesang, composta por Hans Leo Hassler em Nuremberg, Alemanha, em 1601. Hassler foi o mais eminente organista dos seus dias, e um compositor de corais.

O “Coral da Paixão” era um dos favoritos de J. S. Bach, que o usou em cinco diferentes temas na “Paixão Segundo São Mateus” e em temas para solos de órgão. Parece haver sido um tema de coral muito popular entre os compositores para órgão, pois, há muitos trechos para os quais esta nobre melodia serve de base. Ela merece esta honra e se está tornando muito conhecida nas igrejas americanas.

Este hino é um bom exemplo de melodia secular, mas, que perdeu todas as suas características de secular e tornou-se sacra através do uso intensivo com textos sacros, e na forma de prelúdios corais para órgão. O caráter desta melodia, como a conhecemos hoje é muito diferente, em sua natureza, da música popular de hoje em dia.

O “Coral da Paixão” ilustra as qualidades encontradas nos corais alemães do período da Reforma: melodias fortes e vitais, frequente troca de harmonia, ritmo majestoso e dignificante, e espírito reverente.


Fonte: Histórias de Hinos e Autores – CMA – Conservatório Musical Adventista

Documento da Igreja Adventista Sobre a Observância do Sábado

A Igreja Adventista do Sétimo Dia reconhece o sábado como sinal distintivo de lealdade a Deus (Êx 20:8-11; 31:13-17; Ez 20:12, 20), cuja observância é pertinente a todos os seres humanos em todas as épocas e lugares (Is 56:1-7; Mc 2:27). Quando Deus “descansou” no sétimo dia da semana da criação, Ele também “santificou” e “abençoou” esse dia (Gn 2:2, 3), separando-o para uso sagrado e transformando-o em um canal de bênçãos para a humanidade. Aceitando o convite para deixar de lado seus “próprios interesses” durante o sábado (Is 58:13), os filhos de Deus observam esse dia como uma importante expressão da justificação pela fé em Cristo (Hb 4:4-11).

A observância do sábado é enunciada em Isaías 58:13, 14 nos seguintes termos: “Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no Meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do Senhor, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs, então, te deleitarás no Senhor.” Com base nesses princípios, a Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia reafirma neste documento seu compromisso com a fidelidade à observância do sábado.

Vida de santificação. A verdadeira observância do sábado se fundamenta em uma vida santificada pela graça de Cristo (Ez 20:12, 20); pois, “a fim de santificar o sábado, os homens precisam ser santos” (O Desejado de Todas as Nações, p. 283).

Crescimento espiritual. Como “um elo de ouro que nos une a Deus” (Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 352), o sábado provê um contato mais próximo de Deus. Como tal, não devemos permitir que outras atividades, por mais nobres que sejam, enfraqueçam nossa comunhão com Deus nesse dia.

Preparação para o sábado. Antes do pôr-do-sol da sexta-feira (cf. Lv 23:32; Dt 16:6; Ne 13:19), as atividades seculares devem ser interrompidas (cf. Ne 13:13-22); a casa deve estar limpa e arrumada; as roupas, lavadas e passadas; os alimentos, devidamente providenciados (cf. Êx 16:22-30); e os membros da família, já prontos.

Início e término do sábado. O sábado é um dia de especial comunhão com Deus, e deve ser iniciado e terminado com breves e atrativos cultos de pôr-do-sol, com a participação dos membros da família. Nessas ocasiões, é oportuno cantar alguns hinos, ler uma passagem bíblica, seguida de comentários pertinentes, e expressar gratidão a Deus em oração. (Ver Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 356-359.)

Pessoas sob nossa influência. O quarto mandamento do Decálogo orienta que, no sábado, todas as pessoas sob nossa influência devem ser dispensadas das atividades seculares (Êx 20:10). Isso implica os demais membros da família, bem como os empregados e hóspedes; que também sejam estimulados a observar o sábado.

Espírito de comunhão. Como dia por excelência de comunhão com Deus (Ez 20:12, 20), o sábado deve se caracterizar por um prazeroso e alegre compromisso com as prioridades espirituais, com momentos especiais de leitura da Bíblia, oração e, se possível, de contato com a natureza (cf. At 16:13). Esse compromisso deverá ser mantido na escolha dos assuntos abordados também em nossos diálogos informais com familiares e amigos.

Reuniões da igreja. Somos admoestados a não deixar “de congregar-nos, como é costume de alguns” (Hb 10:25). Portanto, as programações e atividades regulares da igreja aos sábados devem ter precedência sobre outros compromissos pessoais e sociais, mesmo que estes sejam pertinentes para o sábado.

Casamentos e festas. O convite para deixar de lado nossos “próprios interesses” no sábado (Is 58:13) indica que casamentos e festas, incluindo seus devidos preparativos, devem ser realizados fora desse período sagrado. Casamentos e algumas festas mais suntuosas não devem ser planejados para os sábados à noite, pois seus preparativos envolvem expectativas e atividades não condizentes com o espírito de comunhão com Deus.

Média secular. A média secular, em todas as suas formas, deve ser deixada de lado durante as horas do sábado, para que este, rompendo com a rotina da vida, possa ser um dia “deleitoso e santo” (Is 58:13).

Desportos e lazer. Muitas atividades desportivas e de lazer, aceitáveis durante a semana, não são condizentes com a observância do sábado, pois desviam a mente das questões espirituais (Is 58:13).

Horas de sono. A Bíblia define o sábado como dia de “repouso solene” (Êx 31:15), e não como dia de recuperar o sono atrasado da semana. Ricas bênçãos advirão de levantar cedo no sábado, dedicando esse dia ao serviço do Senhor. (Ver Conselhos Sobre a Escola Sabatina, p. 170.)

Viagens. A realização de viagens por questões de trabalho ou interesses particulares é imprópria para o sábado. Existem, porém, ocasiões excepcionais em que se torna necessário viajar no sábado para atender a algum compromisso religioso ou situações de emergencia. Sempre que possível, os devidos preparativos, incluindo a compra de passagens e o abastecimento de combustível, devem ser feitos com a devida antecedência. (Ver Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 359, 360.)

Excursões e acampamentos. A realização de excursões e acampamentos pode promover a socialização cristã (cf. Sl 42:4). Mas seus organizadores e demais participantes devem chegar ao devido local antes do início do sábado e montar sua estrutura, incluindo suas barracas, de modo que o santo dia possa ser observado segundo o mandamento. Além disso, as atividades durante as horas do sábado devem ser condizentes com o espírito sagrado desse dia.

Restaurantes e alimentação. A recomendação de que o alimento deve ser provido com a devida antecedência (Êx 16:4, 5; 22-30) significa que ele deve ser comprado fora das horas do sábado, e que a frequência a restaurantes comerciais nesse dia deve ser evitada.

Medicamentos. A compra de medicamentos durante o sábado é aceitável em situações de emergência (cf. Lc 14:5), e imprópria quando a pessoa já os necessitava, e acabou postergando sua compra para esse dia.

Estágios e práticas escolares. O quarto mandamento do Decálogo (Êx 20:8-11) desabona a realização de atividades seculares no sábado, que gerem lucro ou benefício material. Envolvidos em tais atividades estão os programas de planeamento e preparo para a vida profissional, incluindo a frequência às aulas e a participação em estágios, simpósios, seminários e palestras de cunho profissional, concursos públicos e exames seletivos. Em caso de confinamento para a prestação de exames após o término do sábado, as horas desse dia devem ser gastas em atividades espirituais.

Escolha e exercício da profissão. A estrutura da sociedade em geral nem sempre favorece a observância do sábado, e acaba disponibilizando profissões e atividades que, embora sejam dignas, dificultam essa prática. Os adventistas do sétimo dia devem escolher e exercer profissões condizentes com a devida observância do sábado. Somos advertidos de que, se alguém, “por amor ao lucro, consente em que o negócio em que tem interesses seja atendido no sábado pelo sócio incrédulo, esse alguém é tão culpado quanto o incrédulo; e tem o dever de dissolver a sociedade, por mais que perca por assim proceder” (Evangelismo, p. 245).

Instituições de serviços básicos. A orientação de não fazer “nenhum trabalho” durante o sábado (Êx 20:10) indica que os observadores do sábado devem se abster de trabalhar nesse dia, mesmo em instituições seculares de serviços básicos. Instituições denominacionais que não podem fechar aos sábados (cf. Jo 5:17), incluindo os internatos adventistas, devem ser operadas nesse dia por um grupo reduzido e em forma de rodízio.

Atividades médicas e de saúde. Existem situações emergenciais que os profissionais da saúde devem atender, com base no princípio de que “é lícito curar no sábado” (Lc 14:3). Os hospitais adventistas necessitam dos préstimos de uma equipe médica, de enfermagem e de outros serviços básicos para o funcionamento nas horas do sábado. Mas os plantões rotineiros, tanto médicos quanto de enfermagem, em hospitais não adventistas, são impróprios para as horas do sábado. (Ver Ellen G. White Estate, “Conselhos de Ellen G. White Sobre o Trabalho aos Sábados em Instituições Médicas Adventistas e Não Adventistas”, em http://www.centrowhite.org.br.)

Projetos assistenciais. Cristo disse que “é licito, nos sábados, fazer o bem” (Mt 12:12). Isso significa que “toda atividade secular deve ser suspensa, mas as obras de misericórdia e beneficência estão em harmonia com o propósito do Senhor. Elas não devem ser limitadas a tempo ou lugar. Aliviar os aflitos, confortar os tristes, é um trabalho de amor que faz honra ao dia de Deus” (Beneficência Social, p. 77). Portanto, é lícito nas horas sagradas do sábado visitar enfermos, viúvas e órfãos, encarcerados e compartilhar uma refeição. Ações sociais que podem ser realizadas em outro dia não devem tomar as sagradas horas do sábado.

Atividades missionárias. O apóstolo Paulo usava o sábado para persuadir “tanto judeus como gregos” acerca do evangelho (At 18:4, 11; cf. 17:2), demonstrando a importância de se reservar um tempo especial nesse dia para atividades missionárias. Sempre que possível, os membros da família devem participar juntos dessas atividades, para desfrutar a socialização cristã e desenvolver o gosto pelo cumprimento da missão evangelística.

Como adventistas do sétimo dia, somos convidados a seguir o exemplo de Deus ao descansar no sétimo dia da semana da criação (Gn 2:2-3; Êx 20:8-11; 31:13-17; Hb 4:4-11), de modo que o sábado seja, para cada um de nós, um sinal exterior da graça de Deus e um canal de Suas incontáveis bênçãos.

Declaração sobre o Genoma Humano

A. DIGNIDADE HUMANA E GENOMA HUMANO

Artigo 1
O genoma humano constitui a base da unidade fundamental de todos os membros da família humana, assim como do reconhecimento da sua inerente dignidade e diversidade. Em sentido simbólico, é o legado da humanidade.



Artigo 2
Toda a pessoa tem o direito do respeito à sua dignidade e dos seus direitos, independentemente das suas características genéticas.
Essa dignidade torna imperativo que nenhuma pessoa seja reduzida às suas características genéticas e que a sua singularidade e diversidade sejam respeitadas.



Artigo 3
O genoma humano, que por natureza evolui, é sujeito a mutações. Contém potenciais que são expressados diferentemente, de acordo com os ambientes natural e social de cada pessoa, incluindo o seu estado de saúde, as suas condições de vida, a sua nutrição e a sua educação.



Artigo 4
O genoma humano no seu estado natural não deve levar a lucro financeiro.



B. DIREITOS DAS PESSOAS


Artigo 5
Qualquer pesquisa, tratamento ou diagnóstico que afecte o genoma de uma pessoa só será realizado após uma avaliação rigorosa dos riscos e benefícios associados a essa acção e em conformidade com as normas e os princípios legais no país.
Obter-se-á, sempre, o consentimento livre e esclarecido da pessoa. Se essa pessoa não tiver capacidade de autodeterminação, obter-se-á consentimento ou autorização conforme a legislação vigente e com base nos interesses da pessoa.
Respeitar-se-á o direito de cada pessoa de decidir se quer, ou não, ser informada sobre os resultados do exame genético e das suas consequências.
No caso de pesquisa, submeter-‑se-ão, antecipadamente, os protocolos para revisão à luz das normas e directrizes de pesquisa nacionais e internacionais pertinentes.
Se, de acordo com a legislação, a pessoa tiver capacidade de autodeterminação, a pesquisa relativa ao seu genoma só poderá ser realizada em benefício directo da sua saúde, sempre que previamente autorizada e sujeita às condições de protecção estabelecidas na legislação vigente. A pesquisa que não se espera que traga benefício directo à saúde só poderá ser realizada, excepcionalmente, com o maior controlo, expondo a pessoa a risco e ónus mínimos, sempre que essa pesquisa traga benefícios de saúde a outras pessoas na mesma faixa etária ou com a mesma condição genética, dentro das condições estabelecidas na lei, e contanto que essa pesquisa seja compatível com a protecção dos direitos humanos da pessoa.


Artigo 6
Ninguém poderá ser discriminado com base nas suas características genéticas de forma que viole ou tenha o efeito de violar os direitos humanos, as liberdades fundamentais e a dignidade humana.



Artigo 7
Os dados genéticos relativos a pessoa identificável, armazenados ou processados para efeitos de pesquisa ou qualquer outro propósito de pesquisa, deverão ser mantidos confidenciais nos termos estabelecidos na legislação.



Artigo 8
Toda a pessoa tem direito, em conformidade com as normas de direito nacional e internacional, a reparação justa de qualquer dano havido como resultado directo e efectivo de uma intervenção que afecte o seu genoma.



Artigo 9
Com vista a proteger os direitos humanos e as liberdades fundamentais, qualquer restrição aos princípios de consentimento e confidencialidade só poderá ser estabelecida mediante lei, por razões imperiosas, dentro dos limites estabelecidos no direito público internacional e a convenção internacional de direitos humanos.



C. PESQUISA SOBRE O GENOMA HUMANO


Artigo 10
Nenhuma pesquisa do genoma humano ou das suas aplicações, em especial nos campos da biologia, genética e medicina, deverá prevalecer sobre o respeito aos direitos humanos, às liberdades fundamentais e à dignidade humana de pessoas ou, quando aplicável, de grupos de pessoas.


Artigo 11
Não é permitida qualquer prática contrária à dignidade humana, como a clonagem reprodutiva de seres humanos. Os Estados e as organizações internacionais pertinentes são convidados a cooperar na identificação dessas práticas e na implementação, em níveis nacional ou internacional, das medidas necessárias para assegurar o respeito aos princípios estabelecidos na presente Declaração.



Artigo 12
Os benefícios resultantes de progresso em biologia, genética e medicina, relacionados com o genoma humano, deverão ser disponibilizados a todos, com as devidas salvaguardas à dignidade e aos direitos humanos de cada pessoa.
A liberdade de pesquisar, necessária ao avanço do conhecimento, é parte da liberdade de pensamento. As aplicações da pesquisa, incluindo as aplicações nos campos de biologia, genética e medicina, relativas ao genoma humano, deverão visar ao alívio do sofrimento e a melhoria da saúde das pessoas e da humanidade como um todo.

D. CONDIÇÕES PARA O EXERCÍCIO DE ACTIVIDADES CIENTÍFICAS

Artigo 13
Dar-se-á atenção especial às responsabilidades inerentes às actividades dos pesquisadores, incluindo meticulosidade, cautela, honestidade intelectual e integridade na realização de pesquisa, bem como na apresentação e utilização de achados de pesquisa, no âmbito da pesquisa do genoma humano, devido às suas implicações éticas e sociais. As pessoas responsáveis pela elaboração de políticas públicas e privadas no campo das ciências também têm responsabilidade especial nesse respeito.


Artigo 14
Os Estados deverão tomar medidas apropriadas para promover condições intelectuais e materiais favoráveis à liberdade de pesquisar o genoma humano e considerar as implicações éticas, jurídicas, sociais e económicas dessa pesquisa, com base nos princípios estabelecidos na presente Declaração.



Artigo 15
Os Estados deverão tomar as medidas necessárias ao estabelecimento de um ambiente adequado ao livre exercício da pesquisa sobre o genoma humano, respeitando-‑se os princípios estabelecidos na presente Declaração, a fim de salvaguardar os direitos humanos, as liberdades fundamentais e a dignidade humana e proteger a saúde pública. Os Estados deverão procurar assegurar que os resultados das pesquisas não são utilizados para propósitos não pacíficos.



Artigo 16
Os Estados deverão reconhecer o valor de promover, nos vários níveis, conforme apropriado, o estabelecimento de comités de ética pluralistas, multidisciplinares e independentes, com o propósito de avaliar as questões éticas, legais e sociais levantadas pela pesquisa do genoma humano e das suas aplicações.

Declaração Sobre o Controlo de Nascimento

Nascimento
Hoje as tecnologias científicas permitem um melhor controlo da fertilidade e da reprodução humana do que antigamente. Estas tecnologias permitem relações sexuais com uma probabilidade mínima de gravidez e de nascimento. Os casais cristãos têm à sua disposição um enorme potencial de controle da fertilidade que levanta inúmeros problemas que têm implicações religiosas, médicas, sociais e políticas. Estas novas possibilidades oferecem oportunidades e vantagens, assim como desafios e inconvenientes. Um certo número de problemas morais devem ser tidos em consideração. Os cristãos que têm de tomar uma decisão pessoal sobre estes problemas devem estar informados de maneira a poderem tomar decisões sábias fundamentadas em princípios bíblicos.
Entre os problemas a considerar encontra-se a questão de saber se uma intervenção humana é legítima nos processos biológicos naturais da reprodução humana. Se uma tal intervenção for legítima, então é necessário abordar as questões suplementares: o quê, quando e como? Existem ainda outros problemas correlatos tais como:
A probabilidade de uma imoralidade acrescida no domínio sexual, encorajada pelo acesso aos métodos de controle de nascimentos e pela sua utilização;
Os problemas de domínio de um sexo sobre o outro em relação aos privilégios e às prerrogativas dos homens e das mulheres no campo sexual;
Os problemas sociais, incluindo o direito de uma sociedade se apoderar da liberdade individual no interesse da sociedade na sua globalidade, e o dever de apoiar as pessoas desfavorecidas no plano económico e educativo;
Os problemas económicos relativos ao crescimento da população e à utilização dos recursos naturais.
Uma declaração sobre as considerações morais no que diz respeito ao controle de nascimentos deve ser feita no contexto mais vasto dos ensinos bíblicos sobre a sexualidade, o casamento, a arte da paternidade, o valor das crianças e de uma boa compreensão das relações entre os diferentes problemas. Tendo sempre bem presente que existe uma diversidade de opiniões sobre estes assuntos no seio da Igreja, propomos os seguintes princípios, apoiados na Bíblia, para educar e orientar nas decisões a tomar:  
1. Uma gestão responsável. Deus criou os seres humanos à Sua imagem, homem e mulher, com a capacidade de pensar e de tomar decisões (Is.1:18; Josué 24:15; Deut.30:15-20). Deus confiou aos homens o domínio sobre a terra (Gén.1:26,28). Este domínio exige que a natureza receba vigilância e cuidados. A Gestão Cristã da Vida exige também responsabilidade na procriação humana. A sexualidade, que é um dos aspectos da natureza humana sobre a qual o indivíduo recebeu a responsabilidade da gestão, deve realizar-se de acordo com a vontade de Deus (Êx.20:14; Gén.39:9; Lev.20:10-21; I Cor.6:12-20).
2. Um objectivo de procriação. A perpetuação da família humana é um dos desígnios de Deus para a sexualidade humana (Gén.1:28). Apesar de podermos supor que o casamento é geralmente destinado a produzir uma descendência, a Escritura nunca apresenta a procriação como uma obrigação para cada casal, afim  de cumprir a vontade de Deus. Contudo, a revelação divina dá às crianças um grande valor e expressa a alegria de ser pai (Mat.19:14; Sal.127:3). O nascimento dos filhos e a sua educação ajuda os pais a compreenderem Deus e a desenvolverem neles a compaixão, o afecto, a humildade e a abnegação (Sal.103:13; Luc.11:13).
3. Um factor de união. A sexualidade é, no casamento, um factor de união que foi desejado por Deus e distinto da procriação (Gén.2:24). A sexualidade no casamento destina-se a dar alegria e prazer (Ecles.9:9; Prov.5:18,19; Cant. Sal 4:16-5:1). Deus deseja que os casais usufruam de uma comunhão sexual regular, independentemente da procriação (I Cor.7:3-5). Estabelece estreitas ligações entres os cônjuges e protege a cada um deles de uma relação ilegítima com um outro parceiro (Prov.5:15-10; Cant. Sal.8:6,7). No plano divino, a intimidade sexual não tem como único objectivo a procriação. A Escritura não proíbe os casais de se entregarem       ao prazer das relações conjugais, e de tomarem as precauções necessárias a fim de evitarem uma gravidez.
4. A liberdade de escolha. No momento da criação – e também através da redenção em Cristo – Deus deu aos seres humanos a liberdade de escolha, e pede-lhes que a utilizem de maneira responsável (Gál.5:1,13). No desígnio de Deus, marido e mulher formam uma unidade familiar distinta que partilha a liberdade e a responsabilidade de determinar em conjunto tudo o que diz respeito à família (Gén.2:24). Os casais devem respeitar-se mutuamente nas decisões relacionadas com o controlo de nascimentos, estando cada um disposto a considerar as necessidades do outro assim como as suas (Filip.2:4). Para aqueles que decidem ter filhos, a escolha de procriar tem os seus limites. Vários factores devem determinar a escolha, tendo em consideração a capacidade de prover às necessidades dos filhos (I Tim.5:8) à saúde física, emocional e espiritual da mãe e de outras pessoas responsáveis pelas crianças (III João 2; I Cor.6:19; Filip.2:4; Efés.5:25); as circunstâncias sociais e políticas nas quais a criança vai nascer (Mat.24:19); a qualidade de vida e os recursos disponíveis. Somos mordomos da criação divina e por isso devemos olhar para além da nossa própria felicidade e dos nossos próprios desejos para considerar também as necessidades dos outros (Filip.2:4).
5. Métodos apropriados de controlo de nascimentos. As decisões de ordem moral dizem respeito à escolha e à utilização dos diferentes métodos de controle de nascimentos e devem repousar na compreensão dos prováveis efeitos destes métodos sobre a saúde física e emocional, no modo como esses diferentes métodos funcionam, e das despesas que daí decorrem. Uma variedade de métodos de controlo de nascimentos incluindo os pessários, os espermicidas e a esterilização impedem a concepção e são moralmente aceitáveis. Outros métodos de controlo de nascimentos** podem impedir a produção do óvulo (ovulação), a união do óvulo e do espermatozóide (fertilização) ou a fixação do óvulo já fertilizado (implantação). Devido à incerteza do funcionamento num determinado caso, estes métodos podem parecer moralmente suspeitos para as pessoas que acreditam que a vida humana deve ser protegida desde o início ou no momento da fertilização. Contudo, o facto de um grande número de óvulos fertilizados não se conseguir fixar ou se perdem depois da fixação, mesmo sem a utilização de métodos de controlo de nascimentos, os métodos hormonais de controlo de nascimentos e os DIUs (Dispositivos Intra-Uterinos), cujo processo é idêntico, podem ser considerados como moralmente aceitáveis. O aborto, interrupção intencional de uma gravidez em curso, não é moralmente aceitável como controlo de nascimentos.
6. A má utilização do controlo de nascimentos. Apesar da capacidade crescente de poder gerir a fertilidade e de se proteger contra as doenças sexualmente transmissíveis possa ser útil para inúmeros casais, o controlo de nascimentos pode ser mal utilizado. Por exemplo, as pessoas que desejam entregar-se a relações sexuais pré-maritais e extra-conjugais podem fazê-lo com mais facilidade graças à disponibilidade dos métodos de controlo de nascimentos. A utilização destes métodos para proteger as relações sexuais fora do casamento pode reduzir o risco de doenças sexualmente transmissíveis e/ou de gravidezes indesejadas. Contudo, as relações sexuais fora do casamento são nefastas e imorais, apesar dos riscos que as envolvem tenham diminuído ou não.
7. Uma aproximação redentora: A disponibilidade dos métodos de controlo de nascimentos torna a educação sexual e moral ainda mais imperativa. É necessário dedicar menos esforços a condenar e mais ao aspecto educativo e redentor que visam permitir a cada indivíduo ouvir os apelos do Espírito Santo.

No Ataque ao Centro Comercial de Westgate uma Família Adventista perdeu um dos seus Membros.

Pelo menos 68 pessoas morreram e 170 ficaram feridas, como resultado de um ataque terrorista no centro comercial Westgate, no Quénia. Entre as vítimas está um professor oriundo de uma família adventista. 
Os relatórios disponíveis até ao momento indicam que, pelo menos, uma família adventista perdeu um dos seus membros, que estava nas imediações do centro comercial no momento do ataque.  Harun Oyieke, professor na University College of Kenya, está entre as vítimas mortais. Ele era marido de Florence Awino, professora na Universidade de Nairobi.

Declaração Adventista sobre os Sem-abrigo e a Pobreza

_pobreza
Num mundo assolado pelo pecado, os frutos amargos da ganância, guerra e ignorância multiplicam-se. Até mesmo nas chamadas “sociedades prósperas”, os sem-abrigo e os pobres são populações em crescimento. Mais de 10 mil pessoas morrem de fome todos os dias. Dois mil milhões estão desnutridos e milhares perdem anualmente a visão devido a uma alimentação insuficiente. Aproximadamente, dois terços da população mundial ficam presos a um ciclo de fome-doença-morte. 
Existem alguns que assumem a responsabilidade pela sua condição, mas a maioria destes indivíduos e famílias fica na miséria por acontecimentos políticos, económicos, culturais ou sociais que ultrapassam largamente o seu controlo.
Historicamente, aqueles que se achavam em circunstâncias idênticas encontravam socorro e apoio no coração dos seguidores de Jesus Cristo. As instituições de caridade são, em muitas situações, iniciadas pela Igreja e, mais tarde, assumidas pelas agências governamentais ou vice-versa. Para além de qualquer altruísmo ideológico, essas agências reflectem o reconhecimento da sociedade de que é do seu melhor interesse tratar compassivamente dos menos afortunados.
Os cientistas sociais dizem-nos que um grande número de males encontra terreno fértil nas condições de pobreza. Sentimentos de desespero, alienação, inveja e ressentimento levam frequentemente a atitudes e a comportamentos anti-sociais. A sociedade é que terá de pagar posteriormente as sequelas desses males através dos seus tribunais, prisões e sistemas de saúde. A pobreza e o infortúnio, por si próprios, não são causas do crime nem oferecem um pretexto para ele. Mas quando são negados os pedidos de compaixão, é possível que resulte em desânimo e até mesmo em ressentimento.
Os apelos à compaixão dos cristãos não são infundados. Eles não derivam de qualquer teoria de acordo social ou mesmo legal, mas do ensino claro da Escritura: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a beneficência, e andes humildemente com o teu Deus?” (Miquéias 6:8).
O capítulo 58 de Isaías é precioso para os Adventistas do Sétimo Dia. Reconhecemos, neste capítulo, a nossa responsabilidade enquanto povo “reparador das roturas, e restaurador de veredas para morar” (verso 12).
Somos chamados a restaurar, a soltar “as ligaduras da impiedade”, a repartir o “pão com o faminto”, a recolher “em casa os pobres desterrados” e a cobrir o nu (versos 6 e 7). Assim, como reparadores de roturas, estamos a restaurar e a cuidar dos pobres. Se colocarmos em prática os princípios presentes na Lei de Deus, com actos de misericórdia e amor, estaremos a representar o carácter de Deus no mundo.
Actualmente, ao realizar o ministério de Cristo, devemos fazê-lo como Ele o fez, e não apenas pregar o evangelho aos pobres, mas curar os doentes, alimentar os famintos e animar os abatidos (veja Lucas 4:18, 19; Mateus 14:14). Porém, o versículo 16 explica que tal deve ser feito para que eles não necessitem de se ir embora. O exemplo de Cristo é determinante para os Seus seguidores.
Na resposta de Cristo à preocupação simulada de Judas pelos pobres: “Porquanto sempre tendes convosco os pobres, mas, a mim, não me haveis de ter sempre” (Mateus 26:11), somos lembrados de que as pessoas necessitam desesperadamente do “Pão vivo”, reconhecemos também que os aspectos de natureza física e espiritual são inseparáveis. Através do apoio à Igreja e às normas públicas, que aliviam o sofrimento, e mediante esforços de compaixão individuais e colectivos, aumentamos o empenho espiritual.
Esta declaração pública foi emitida pelo presidente da Conferência Geral, Neal C. Wilson, após consulta com os dezasseis vice-presidentes da Igreja Adventista do Sétimo Dia, no dia 5 de Julho de 1990, na sessão da Conferência Geral em Indianápolis, Indiana.