A IGREJA ADVENTISTA BATIZOU ANGUS T. JONES

A Igreja Adventista do Sétimo Dia realçou que apresenta as boas-vindas aos novos conversos em resposta à atenção da comunicação social em torno dos comentários de um ator de comédia Norte-americano sobre a sua filiação religiosa e as suas opiniões pessoais sobre o programa.
Num comunicado à imprensa, um porta-voz da Divisão Norte-Americana da denominação afirmou que a Igreja Adventista acolhia o ator Angus T. Jones "de braços abertos". Jones é um ator de 19 anos de idade e um dos protagonistas da série ‘Two and a Half Men’ (Dois Homens e Meio), um programa popular transmitido pela rede de televisão CBS. No passado mês de junho tornou-se membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia por meio do batismo.
Jones foi alvo de atenção da comunicação social, quando um vídeo dele, que criticava o conteúdo do programa, tornou-se amplamente divulgado. O vídeo foi gravado por Christopher Hudson, um indivíduo cujo ministério não está afiliado à Igreja Adventista.
George Johnson, um porta-voz da Igreja Adventista na América do Norte, referiu que as perguntas sobre Hudson devem ser dirigidas diretamente a ele e à sua organização.
Fonte: Adventist News Network

Coro Adventista

 Recebeu três prémios na competição Mundial para Coros

2012/07/20 | de Oakwood pessoal / ANN; Fotos cedidas Universidade Oakwood
Nos 7º Jogos Mundiais para Coros, o Aeolians Oakwood ganhou o primeiro prémio na categoria "Espiritual", superando 15 outros coros. Este coro adventista, constituído por 42 membros, ganharam também uma das medalhas de ouro em duas outras categorias: "Música das Religiões" e "Musica Contemporanea.

A Igreja Remanescente


Falar em Igreja remanescente pode soar um tanto estranho para alguns. Remanescente quer dizer aquilo que sobrou, resto. A ideia de igreja remanescente está intimamente ligada a todos os outros segmentos da igreja cristã ao longo dos séculos e desde o seu estabelecimento por Jesus.
João relata o seguinte em Apocalipse 1:10 e 11: “Eu fui arrebatado em espírito no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta, que dizia: O que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodiceia.”
O que segue nos capítulos dois e três de Apocalipse são as mensagens para as igrejas dessas 7 cidades. Esses lugares não eram fictícios, eram reais. Essas igrejas e comunidades realmente existiram. E cada mensagem está composta de elementos intimamente relacionados com o modo de vida desses cristãos que viviam no primeiro século de nossa era. Os estudiosos da Bíblia também afirmam que cada igreja representa um período da igreja cristã ao longo da sua existência.
Assim sendo, a igreja de Éfeso representa a igreja cristã do ano 31 ao ano 100 da nossa era. Esmirna do ano 100 ao 323. Pérgamo, de 323 a 538; Tiatira, de 538 até 1517; Sardes de 1517 até 1798; Filadélfia de 1798 a 1844 e, finalmente, Laodiceia, de 1844 até ao fim dos tempos. Desta forma toda a história da igreja cristã está coberta. Cada fase mencionada assinala algum acontecimento marcante. É interessante ressaltar também que as mensagens dadas para cada uma das igrejas, além do aspecto local e profético, são válidas para todos os cristãos em todos os tempos.
 
A interpretação profética do Apocalipse fortalece o fato de que estamos vivendo no período final da história da igreja cristã. Somando isso aos sinais que marcam a brevidade da volta do Senhor Jesus a esta Terra, cremos que realmente estamos a viver num período muito especial.
Diante de todo esse contexto, voltemos a falar no tema do remanescente. Apocalipse 12:17 diz que “o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao restante da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus e tem o testemunho de Jesus Cristo.” A inclusão da palavra “resto”, aqui neste verso, está ligada à grande ação perseguidora ocorrida na Idade Média, onde se registam os mais terríveis crimes praticados contra a humanidade. Em linguagem profética, o dragão representa a Satanás. A mulher simboliza a igreja. A intenção satânica era destruir da face da terra o segmento fiel do cristianismo. Na verdade essa página escura da história regista as horríveis barbaridades cometidas contra fiéis inocentes.
Em todas as fases da Igreja, Deus teve sempre um remanescente que manteve acesa a chama da verdade ensinada por Jesus e por Sua palavra. Isto é importante. Um movimento religioso não pode ter e não tem um fim em si mesmo. A igreja não é o objetivo final. Ela é um instrumento que, puro e verdadeiro, nos conduzirá à vida eterna. E se for um movimento falso, nos levará à destruição.
O remanescente mencionado na Bíblia tem algumas características especiais. Primeiramente, conforme Apocalipse 12:17, eles são aqueles contra quem Satanás investe de maneira especial. O inimigo de Deus fica furioso ao ver pessoas viverem de acordo com a vontade do Senhor. Em segundo lugar, são aqueles que fazem parte da semente da mulher, ou seja, da igreja pura e verdadeira que se manteve fiel ao longo dos séculos desde a sua fundação. Em terceiro, é dito no texto bíblico que o remanescente é composto por pessoas que guardam os mandamentos de Deus.
 
A obediência aos santos princípios do Eterno é marca inconfundível daqueles que pertencem ao povo de Deus. Esses mandamentos estão claramente identificados em Êxodo no capítulo 20. E ao longo de toda a Bíblia, Velho e Novo Testamento, os dez mandamentos da Santa Lei são confirmados.
Há uma tendência de se alterar aquilo que o Senhor ordenou. Porém, a maior implicância recai sobre o quarto mandamento, ou seja a guarda do sábado como dia de repouso dedicado exclusivamente para Deus. Os demais mandamentos são defendidos enquanto o quarto é atacado duramente. Porém, não devemos esquecer que o remanescente valoriza e respeita TODOS os mandamentos.
Uma quarta característica do remanescente é o testemunho de Jesus. Apocalipse 19:10 nos ajuda a entendermos isso. O texto diz que o testemunho de Jesus é o espírito de profecia. Assim, junto com o remanescente, deve estar um guia profético que se harmonize com toda a revelação da Bíblia.
Perceba também que as características do remanescente são confirmadas em Apocalipse 14:12: “Aqui está a paciência dos santos, aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus.”
 
A Bíblia não aponta para nenhum título ou nome de igreja, denominando esta ou aquela congregação como sendo a verdadeira. A palavra de Deus, no entanto, apresenta claras características que auxiliarão o crente sincero a buscar a igreja que realmente preencha essas qualidades. Esta é mais uma prova da capacidade de escolha do ser humano.
Amigo querido, Deus tem um plano que em breve vai ser completado e somente aqueles que lhe forem fiéis serão levados para a vida eterna. Estamos nós entre estes? O nosso desejo é que você e eu possamos estar entre aqueles que serão achados fiéis por ocasião da volta do Senhor Jesus a esta Terra.
Pr. Montano de Barros

Ecumenismo: Devem os Cristãos Unir-se aos Católicos?


Desde o alvorecer do novo milénio estamos testemunhando o maior impulso rumo à unidade ecuménica que o mundo já viu. A Igreja Católica Romana está freneticamente construindo pontes para todas as denominações cristãs.
 
Mediante os dedicados esforços do Papa João Paulo II, o Vaticano está instando todos os professos cristãos a “voltarem para casa”, isto é, Roma. [N.R.: O atual papa, Bento XVI, tem ressaltado a sua intenção de não só prosseguir nos esforços de união dos cristãos que inspiraram seu antecessor, como garante ser esta uma prioridade de seu pontificado].
 
Diálogos e acordos têm sido iniciados e criados para buscar a unidade mediante crenças comuns. Um exemplo disso é a “Declaração Sobre a Doutrina da Justificação” assinada em 1999 entre luteranos e católicos-romanos. Nessa declaração, Roma emprega palavras equívocas e ambíguas para afirmar a concordância sobre a doutrina da “justificação pela fé somente” enquanto, ao mesmo tempo, conserva o anátema sobre todos quantos crêem nessa doutrina.
 
Não devemos ser enganados. Roma não alterou sua posição sobre coisas que realmente importam! Em vez disso, continua a tirar vantagem de professos cristãos a que falta o discernimento ou que não se dispõem a lutar por sua fé. A chave para o sucesso desse esforço pela unidade tem sido um compromisso de “amar uns aos outros e tolerar as crenças uns dos outros”.
 
A proposta para todos os cristãos ignorarem suas diferenças doutrinárias em favor da unidade passa inteiramente por alto o fato de que os católicos-romanos, ortodoxos e muitas igrejas protestantes pregam um falso evangelho que nega a suficiência de Jesus Cristo e Sua obra redentora completada [na cruz].
 
Esse movimento ecuménico tem propiciado terreno fértil para reedificar a torre de Babel religiosa. Multidões estão sendo influenciadas por evangelhos pervertidos, doutrinas de demónios e falsos mestres. Muitos mais estão sendo persuadidos por evangélicos de grande destaque a unirem-se nessa cruzada.
 
Não é de admirar que a Igreja Católica Romana tenha sido a força propulsora por detrás desse movimento ecuménico. Desde o fim do Concílio Vaticano II, em 1965, Roma tem estado cortejando os que outrora chamava de “heréticos” passando a chamá-los de “irmãos separados”. Não sendo mais capaz de forçar as pessoas a se submeterem aos seus papas sob ameaça de morte e perseguição, o Vaticano mudou sua estratégia para ganhar o mundo. Apresentando uma nova face de amor e preocupação para com esses “irmãos separados”, a ICR agora lhes oferece a “plenitude da salvação” mediante o retorno à “única igreja”.
 
Com tantos professos cristãos unindo-se às fileiras ecuménicas, há evidência do espírito do anticristo em operação preparando o terreno para essa religião universal. Impulsionando o movimento estão líderes eclesiásticos que negligenciam advertir suas congregações sobre a grande apostasia e crescente engano durante os últimos dias.
 
Em lugar de os líderes eclesiásticos odiarem tudo quanto é falso, muitos estão tolerando falsas doutrinas e evangelhos falsificados (Salmo 119: 104, 128). Em lugar de líderes eclesiásticos denunciarem as doutrinas prevalecentes e agentes de comprometimento muitos os estão tolerando.
 
Tragicamente, muitos púlpitos estão também incrivelmente silenciosos com respeito às numerosas advertências bíblicas contra o estar em jugo com incrédulos. Como sub-pastores do rebanho que lhes foi confiado, os pastores devem advertir suas ovelhas dos perigos da unidade ecuménica. Jesus e Seus discípulos nunca toleraram a unidade sem o fundamento da verdade bíblica. Vez após vez líderes religiosos dedicados, com suas próprias agendas, foram vigorosamente repreendidos:
• Jesus não deu as mãos a líderes religiosos que bloqueavam o acesso do reino dos céus aos homens (Mateus 23:13).
• Paulo não se uniu aos judaizantes que somente desejavam acrescentar a circuncisão ao evangelho (Gálatas 1).
• Judas recusou cooperar com aqueles que se introduziam sorrateiramente para perverter a graça de Deus (Judas 4).
• João não buscou estabelecer unidade com aqueles que “saíram do nosso meio, entretanto não eram dos nossos” (I João 2:19).
• Pedro nunca deu as mãos a falsos mestres que haviam abandonado a rota certa e se desviado, seguindo o caminho de Balaão (II Pedro 2:15).
• O autor de Hebreus nunca se uniu com aqueles que negligenciavam tão grande salvação (Hebreus 2:3).

PRAY 4 TOGO!


 

John Graz, um dos homens que mais promove a liberdade religiosa no mundo, agora promove, o movimento da libertação do pastor António Monteiro e do empresário Bruno que foram presos e condenados de forma injusta no Togo."Pedro [Pr. António Monteiro e Bruno], pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus." Atos 12:5

Presidente adventista apela para que o dia 1º. de dezembro seja de oração e jejum

O presidente mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Ted N. C. Wilson, apelou hoje para que 1º. de dezembro seja designado Dia Internacional de Oração e Jejum para obter apoio para a libertação de dois adventistas atualmente presos no Togo, país do Oeste Africano.


Wilson e executivos de topo da Igreja que votaram no dia de ênfase em reunião administrativa em 20 de novembro, disseram que o evento vai aumentar a conscientização sobre a situação de Antonio dos Anjos Monteiro, diretor de Escola Sabatina e Ministério Pessoal para a União Missão da Igreja, com sede em Lomé, e Bruno Amah, um adventista leigo e empresário em Lomé.
Advogados adventistas e ativistas de direitos humanos têm pedido a libertação de ambos os homens desde que foram detidos em março por conspiração para cometer assassinato. Um homem togolês acusou Monteiro e Amah como conspiradores numa alegada rede de tráfico de sangue, mas uma busca policial na casa de Monteiro e na sede local da Igreja não produziu provas. Desde então, as autoridades locais reconheceram a inocência de ambos.
Os esforços diplomáticos para assegurar a libertação de ambos devem continuar. Hoje dirigentes da Igreja criaram um grupo de trabalho para supervisionar os esforços liderados por John Graz, diretor de Relações Públicas e Liberdade Religiosa para a Igreja Adventista a nível mundial. Os líderes da Igreja estão buscando obter o apoio de membros em todo o mundo para aumentar a conscientização através de uma campanha por mídia social para promover o dia 1º. de dezembro como Dia de Oração.
“Estes são membros da Igreja inocentes, falsamente acusados, e estamos suplicando ao Senhor a Sua intervenção, para que possam se reunir com suas famílias e continuar o seu trabalho”, disse ele.

Centros de Influência

Alcançar as pessoas nos grandes centros urbanos é um grande desafio, as pessoas sempre são muito ocupadas e quase nunca tem tempo para ouvir a palavra de Deus.

Centros de Influência - Notícias Adventistas - Pr. Edison Choque

Nesta edição do ASNTV, o pastor Edison Choque, líder de Missão Global da Igreja Adventista na América do Sul, fala sobre o papel dos centros de influência no projeto Esperança para Grandes Cidades.

A Posição da Igreja Adventista em Relação às Outras Igrejas Cristãs


A fim de evitar males-entendidos ou atritos nas nossas relações com outras igrejas e organizações religiosas cristãs, apresentamos as seguintes diretrizes:
1. Reconhecemos aquelas agências que exaltam a Cristo diante das pessoas como parte do plano divino para a evangelização do mundo e temos em alta estima os homens e mulheres cristãos de outras denominações que estão empenhados em ganhar almas para Cristo.
2. Quando a obra fora da nossa divisão nos põe em contato com outras sociedades e organismos religiosos cristãos, o espírito de cortesia cristã, franqueza e justiça deve prevalecer em todas as ocasiões.
3. Reconhecemos que a verdadeira religião baseia-se na consciência e na convicção. Portanto, deve ser nosso constante propósito que nenhum interesse egoísta ou vantagem temporal atraia qualquer pessoa para a nossa comunhão e que nenhum vínculo retenha qualquer membro a não ser a convicção de que deste modo é encontrada a verdadeira comunhão com Cristo.
Se a mudança de convicção levar um membro da nossa igreja a não se sentir em harmonia com a fé e a prática adventistas, reconhecemos não somente o seu direito mas também a sua responsabilidade de mudar, sem opróbrio, a sua filiação religiosa, conforme às suas crenças. Esperamos que outros organismos religiosos atuem no mesmo espírito de liberdade religiosa.
4. Antes de admitir membros de outras organizações religiosas como membros da nossa igreja, deve ser exercido cuidado para verificar se os candidatos são movidos a mudar a sua filiação religiosa por convicção religiosa em consideração à sua relação pessoal com Deus.
5. Uma pessoa sob censura de outra organização religiosa por transgressão claramente confirmada dos princípios morais ou do caráter cristão não será considerada candidata aceitável para ser membro da Igreja Adventista até que haja evidência de arrependimento e reforma.
6. A Igreja Adventista não pode limitar a sua missão a áreas geográficas restritas, devido à sua compreensão do mandato da comissão evangélica. Na providência de Deus e no desenvolvimento da Sua obra em prol da humanidade, organismos denominacionais e movimentos religiosos têm surgido de vez em quando para dar ênfase especial a diferentes fases da verdade do evangelho.
Na origem e surgimento do povo adventista, foi posta sobre nós a responsabilidade de enfatizar o evangelho da segunda vinda de Cristo como um acontecimento iminente. Isso requer a proclamação das verdades bíblicas no contexto da mensagem especial de preparação conforme descrita na profecia bíblica, principalmente em Apocalipse 14:6-14.
Esta mensagem comissiona a pregação do “evangelho eterno a toda nação e tribo e língua e povo”, chamando para ela a atenção de todas as pessoas, em toda a parte. Qualquer restrição que limite o testemunho a áreas geográficas específicas torna-se, portanto, uma redução da comissão ‘ evangélica. A Igreja Adventista também reconhece o direito de outras crenças religiosas operarem sem restrições geográficas.
Este é o texto do regulamento no 75 do Livro de Regulamentos da Associação Geral.

A Posição da Igreja Adventista Quanto ao Cigarro


O cigarro é a maior causa evitável de morte no mundo. É um conceito ético universal de que a prevenção é melhor do que a cura. No que concerne ao fumo, muitos países defrontam-se com um paradoxo ético: conquanto muitas décadas de pesquisa tenham apresentado incontestável evidência dos danos causados à saúde pelo cigarro, a indústria do fumo ainda floresce, frequentemente com apoio tácito ou aberto do governo. A ética do fumar torna-se ainda mais séria pelas alarmantes revelações acerca dos óbitos e riscos à saúde causados pelo fumar indirectamente ou “de segunda mão”. Uma questão séria de ética internacional é a exportação de cigarros para os países em desenvolvimento, principalmente cigarros com mais elevados teores de elementos letais do que o admissível em qualquer outro lugar.
Por mais de um século, a Igreja Adventista tem advertido os seus jovens e o público em geral quanto à natureza viciante e destruidora da saúde que é própria do cigarro. Os cigarros constituem um risco mundial à saúde por causa da combinação do hábito associado à ganância económica da indústria do fumo e de outros segmentos do mercado.
Os adventistas crêem que a ética da prevenção requer planos públicos de acção que reduzam o fumo, tais como:
1. Proibição uniforme de toda propaganda de cigarro.
2. Leis protegendo as crianças e os jovens que estão sendo alvo da indústria do fumo.
3. Leis mais estritas proibindo fumar em lugares públicos.
4. Uso mais agressivo e sistemático dos meios de comunicação a fim de educar os jovens quanto aos riscos do cigarro.
5. Impostos substancialmente mais altos sobre cigarros.
6. Regulamentos exigindo que a indústria do fumo pague pelos custos do cuidado da saúde associados ao uso de seus produtos. Iniciativas como estas salvariam milhões de vidas por ano.
Esta declaração foi aprovada e votada pela Comissão Administrativa da Associação Geral para ser divulgada pelo gabinete do então presidente Robert S. Folkenberg durante o Concílio Anual em São José, Costa Rica, de 1o a 10 de Outubro de 1996.

Os Adventistas do Sétimo Dia e o Seguro de Vida


Histórico sobre o Assunto


Desde seus primeiros anos, os adventistas do sétimo dia têm discutido sobre a participação ou não de membros da igreja em planos de seguro contra perda, com atenção dada ao seguro de vida.
Apesar de a igreja como um todo não ter tomado uma posição, muito menos fez disso um teste de disciplina, muitos membros creram que a igreja desencorajou ou não aprovou o fato de ter seguro de vida como sendo incompatível com o tipo de confiança na providência que marca o cristão dedicado. Ministros têm incluído frequentemente em suas apresentações públicas testemunhos contra seguros e têm encorajado os crentes, tanto antigos com novos, a abandonarem seguros já existentes.
Muitos pioneiros adventistas, apesar de saberem que a Bíblia não aborda diretamente o assunto de seguros, pediu que nenhum tipo de seguro fosse feito por cristãos. Por exemplo, em 1860 Roswell F. Cottrell, autor e líder proeminente, citou esses textos da Bíblia como apoio para a sua posição:
“Quem fica por fiador de outrem sofrerá males” (Pv 11:15). “Não toqueis em coisas impuras” (2 Co 6:17). “Não confieis em príncipes, nem nos filhos dos homens, em quem não há salvação” (Sl 146:3). “O Senhor os ajuda e os livra dos ímpios e os salva, porque nele buscam refúgio” (Salmos 37:39, 40). “Feliz o homem que em ti confia” (Sl 84: 12).
Apesar de concordar com a posição geral de Cottrell, James White tinha reservas sobre a aplicação do texto e expressa sua preocupação quanto às consequências através das seguintes palavras:
Quanto ao seguro, dizemos [no vol. XV no 23], ‘Com respeito ao seguro não temos nada a declarar no momento. Até agora não asseguramos nossos próprios prédios e se a igreja concordar em não assegurar os bens da igreja, seremos processados.’ Por isso as fortes razões do Irmão RFC são um lado da principal questão em debate. Mas esperamos que todos considerarão cuidadosamente suas evidências e conexões, para que vejam por si mesmos a quantidade de testemunhos diretamente contra o seguro. A verdade prevalecerá.” – Ibid
Enquanto a discussão anterior entre os líderes adventistas tratava de seguro de todos os tipos, os riscos envolvidos os levaram posteriormente a aceitar o princípio do seguro de bens contra fogo, tempestade e roubo. A mudança de atitude surgiu por volta de 1860, quando a igreja estava consentindo na incorporação legal a fim de manter os bens da igreja. Naquela época o risco de incêndio era muito ameaçador, porque o aquecimento era produzido por fogões à carvão ou à lenha e a luz era de lâmpadas à óleo.
A aceitação de Ellen White com respeito ao seguro de proteção aos bens é ilustrado em suas cartas. Em 1880 ela escreveu ao seu filho, W. C. White, “Quero que você providencie para que a casa em Healdsburg seja assegurada. Fale com Lucinda sobre isso. Estou preocupada com isso” (Carta 17, 1880). Quatro anos mais tarde ela escreveu, “Irmão Palmer diz que escreveu-lhe sobre o seguro. Se a casa não está no seguro isso deve ser feito imediatamente” (Carta 53, 1884).
Este conselho estava em harmonia com suas repetidas instruções de que todos os passos deveriam ser tomados para salvaguardar as propriedades. Enquanto ela ainda estava viva, seu filho, W. C. White, respondeu a uma inquirição com respeito a seguro contra fogo:
Não encontramos nos escritos da Mamãe nenhuma condenação da prática do seguro em nossas propriedades contra fogo. Mamãe sempre considerou isso muito diferente de seguro de vida. Ela mantém seus imóveis corretamente assegurados, e tem encorajado algumas de nossas instituições a fazer o mesmo. – Carta de W. C. White em 5 de agosto de 1912.
Ellen G. White e o Seguro de Vida
No entanto, o seguro de vida foi visto sob uma luz diferente. De um modo geral, os que assumiram uma posição contra o seguro de vida, o fizeram como uma resposta às declarações de Ellen White, iniciando com o seu artigo de duas páginas, “Seguro de Vida,” publicado primeiramente em 1867 em Testimony no 12. Por ser sua mais antiga e mais extensa discussão sobre o assunto, é reproduzida de maneira completa aqui:
Foi me mostrado que os adventistas observadores do sábado não devem meter-se em seguros de vida. Isto é um comércio com o mundo, que o Senhor não aprova. Os que participam nesses empreendimentos estão se unindo ao mundo, enquanto Deus chama Seu povo para sair dele e ser separado. O anjo disse, ‘Cristo lhe comprou através do sacrifício de Sua vida. Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora pois glorificai a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, que é de Deus.’ ‘Porque estais mortos, e suas vidas estão escondidas com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é sua vida, aparecer, então vós também aparecereis com Ele em glória.’ Aqui está o único seguro de vida que o céu aprova.
O seguro de vida é uma praxe mundana que leva nossos irmãos a se envolverem e abandonarem a simplicidade e pureza do evangelho. Cada um desses desvios enfraquece a nossa fé e diminui nossa espiritualidade. Disse o anjo: ‘Mas vocês são uma geração escolhida, um sacerdócio real, uma nação santa, um povo peculiar; Que ele mostrasse os louvores a Ele que nos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz.’ Como povo pertencemos ao Senhor de maneira especial. Cristo nos comprou.
Anjos de extremo poder estão ao nosso redor. Nem um pardal cai sem que o nosso Pai celestial note. Até mesmo os cabelos da nossa cabeça estão contados. Deus tem feito provisões para Seu povo. Ele cuida do Seu povo de maneira especial, e estes não deveriam desconfiar de Sua providência, participando de empreendimentos do mundo. Deus tem a intenção de que preservemos a nossa simplicidade e santidade peculiar como um povo. Os que se envolvem nessas praxes mundanas, investem meios que pertencem ao Senhor, que Ele nos confiou para usar em Sua causa. Porém poucos receberão algum retorno do seguro de vida, e sem as bênçãos de Deus mesmo estes terão prejuízo em vez de benefício.
Satanás está constantemente apresentando tentações ao povo escolhido de Deus para atrair suas mentes do solene trabalho de preparação para as cenas do futuro. Ele é no sentido mais profundo da palavra um enganador, um habilidoso charmoso. Ele encobre seus planos e com coberturas de luzes emprestadas do céu. Ele tentou a Eva a comer do fruto proibido, fazendo-a crer que teria muitas vantagens por causa disso.
Satanás leva seus agentes a introduzir varadas invenções e direitos de patentes e outros empreendimentos, para que os guardadores adventistas do sábado que têm pressa de ficar ricos, caiam em tentação, tornem-se seduzidos, e embrenhando-se em muitas tristezas. Ele está bem alerta, empenhado diligentemente em levar o mundo ao cativeiro. Através da força do mundanismo, ele mantém um alegre estímulo para atrair os imprudentes que professam crer na verdade de unir-se aos mundanos. A lascívia no olhar, o desejo de emoção e diversão por prazer, é uma tentação e uma armadilha ao povo de Deus.
Satanás tem muitas tramas subtis e redes perigosas, que aparentam inocência, mas com as quais está se preparando habilidosamente para enfeitiçar o povo de Deus. Há shows alegres, diversões, leituras frenológicas e uma variedade interminável de empreendimentos que surgem constantemente, planejados para levar o povo de Deus a amar ao mundo e as coisas que há no mundo.
Através da união com o mundo, a fé se enfraquece, e recursos que poderiam ser investidos na causa da presente verdade são transferidos para as fileiras do inimigo. Através desses diferentes canais Satanás está habilidosamente desperdiçando as posses do povo de Deus, e por causa disso a indignação do Senhor esta sobre eles.” – Testimonies, vol. 1, pp.549-551.
Uma leitura cuidadosa nos habilita a ver as cinco razões dadas por Ellen White para opor-se ao seguro de vida:
1. Sobrecarrega excessivamente os crentes com o mundo.
2. Encoraja um espírito mundano e secular contrários à simplicidade e sinceridade do serviço cristão.
3. Diminui o senso da providência de Deus.
4. Representa uma negação à verdadeira mordomia para com Deus por desviar seus fundos em aventuras arriscadas na esperança de ganho.
5. Manifesta ganância como a especulação em direitos de patentes e invenções.
Baseado numa análise de Ellen White é óbvio que ela considera a participação em seguro de vida tanto uma ameaça à experiência espiritual como deficiente porque é uma aventura especulativa.
Após seu artigo inicial de 1867, Ellen White fez somente referências ocasionais ao seguro de vida em seus escritos. Sua mais recente declaração principal foi dirigida a N. D. Faulkhead, um proeminente trabalhador na Austrália, que além do seu profundo envolvimento com a Maçonaria, fez um seguro no valor de 200 libras. Ellen White, ao instar-lhe a romper sua conexão com a Maçonaria, também o aconselhou a cancelar seu seguro de vida. Respondendo ao seu apelo, Faulkhead escreveu: “Também vi sabedoria em seu testemunho concernente ao seguro de vida. Eu tinha um seguro em um dos escritórios da cidade, e com a ajuda de Deus eu o descontinuei também.” – N. D. Faulkhead para Ellen G. White, 18 de setembro de 1893.
A irmã White escreveu-lhe em resposta dizendo:
“Sua carta foi recebida e lida com profundo interesse. Estou muito agradecida ao nosso bondoso Pai celestial que deu-lhe força através de Sua graça para se libertar da Maçonaria….Alegro-me também que você se desfez do seguro de vida….
A certeza do céu é o melhor seguro de vida que você pode ter. O Senhor prometeu Sua guarda neste mundo, e no mundo porvir Ele prometeu nos dar a vida imortal.” – Carta 21, 1893.
As várias subsequentes referências de Ellen White sobre o seguro de vida não refletem nenhuma explanação filosófica adicional, mas há vários usos metafóricos do termo “seguro de vida,” frequentemente relacionado à convicção encontrada em 2 Pedro 1:10, 11. Ela escreveu por exemplo:
“Ninguém precisa perder o sono devido a documentos de seguro de vida. Seu direito como herdeiro de Deus, e co-herdeiro com Jesus Cristo é de uma herança incorruptível, imaculada e que não se desvanecerá.” – Ms 63, 1899.
Uma revisão das declarações de Ellen White leva-nos à conclusão de que o seguro de vida como era praticado na sua época, era contrário aos princípios cristãos, tanto do ponto de vista espiritual como administrativo sobre os bens do Senhor.
Práticas de Seguro no Final do Século 19
O período após a Guerra Civil foi uma fase de rápida expansão e inovações tecnológicas nos Estados Unidos. Essa época foi descrita corretamente como um período de oportunismo crescente e especulação completamente não regulada pelo governo. Práticas de monopolização e a industrialização se concentravam no acúmulo de vastas fortunas pessoais, quase que sem imposto. O esquema para enriquecer rapidamente era muito comum, geralmente resultando na perda do investimento. Foi um tempo bem caracterizado pela famosa sátira de P. T. Barnum, “Os trouxas nunca acabarão.”
A inexperiente indústria de seguros estava totalmente envolvida no espírito da época, um espírito imergido na essência do alto risco. Embora grupos de ações de seguro subcapitalizações prometessem rápido enriquecimento, faliam frequentemente sem aviso prévio, deixando suas apólices sem valor. Ao as companhias tratarem com seus clientes, eram frequentemente injustas e muitas vezes cometiam fraude. Seguros de vida feitos sob o nome de pessoas totalmente estranhas eram impostas ao público, que era encorajado a investir na esperança de lucrar da morte do assegurado.
Os abusos de tal sistema levou o público a exigir regulamentos do governo. No início de 1906, leis reguladoras federais e estaduais foram designadas para limitar fraudes e exigir das companhias de seguro o cumprimento de práticas corretas.
As companhias de seguros atuais, reguladas intensamente pela lei e agencias governamentais, diferem em aspectos importantes daquelas do final do século 19. O conselho de Ellen White contra investimentos em seguros de vida deve ser entendido no contexto e nas práticas de sua época, para compreendermos propriamente o significado de suas palavras.
Provisão para o Tempo de Necessidade
Ambas, as Escrituras e os escritos de Ellen White eleva a um mandato divino a responsabilidade cristã de proteger e prover para os seus entes queridos. Em ambas, fé e prática, a Bíblia atribui uma responsabilidade primária a tal cuidado de parentes próximos. Baseado na autoridade do quinto mandamento “Honra teu pai e tua mãe…,” o apóstolo Paulo salienta a importância deste princípio de maneira enfática. Ele escreveu:
“Mas se alguma viúva tiver filhos, ou netos, aprendam primeiro a exercer piedade para com a sua própria família, e a recompensar seus pais; porque isto é bom e agradável diante de Deus…. Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel” (1 Tim. 5:4, 8).
Jesus reforçou o mesmo princípio, referindo-se a isto como o “mandamento de Deus” (Mat.15:6).
Repetidamente Ellen White enfatizou a importância de planejar para as necessidades futuras. Exemplos de tal conselho incluem o seguinte:
“Poderias ter hoje capital para usar em caso de emergência e ajudar a causa de Deus, se tivesse economizado como devias. Cada semana uma parte de teu salário deve ser reservado e de maneira alguma tocado, salvo no caso de real necessidade para devolver ao Doador como oferta a Deus. …
Os recursos que tens conseguido não têm sábia e economicamente gastos, de maneira a deixar margem para, no caso de vires a ficar doente, não ficar tua família privada dos meios para o seu sustento.” – O Lar Adventista, pp. 395, 396.
“Se você e sua esposa tivessem entendido ser um dever que Deus lhe deu negar seus gostos e desejos, e fazer provisões para o futuro, em vez de meramente viver o presente, ….sua família poderia ter tido conforto na vida.” – Testimonies, vol. 2, p. 432.
Através de sua vida Ellen White promoveu como deveres cristãos práticas como diligência, trabalho honesto, exercício da previdência, auto-negação e generosa benevolência para a causa do Senhor. Ela encorajou a aquisição de posses de qualidade e o cuidado delas. Falou
 em favor de compra de casas onde isto é possível e aprovou o acúmulo de reservas razoáveis para uso em necessidades. Ela considerava que tais reservas estivessem disponíveis não somente para necessidades pessoais, mas também para expandir a obra de Deus e atender àqueles fora da família que estivessem em dificuldades. Ela via favoravelmente a aquisição de uma casa modesta, mas confortável, para a aposentadoria, e falou do respeito próprio que resultaria de se haver planejado para o futuro. (Ver Testimonies, vol. 7, pp. 291, 292.)
Conclusão:
Procurando entender os ensinamentos das Escrituras e os escritos de Ellen White sobre o seguro de vida, muitos adventistas têm-se concentrado nos seus avisos contra o seguro, negligenciando seus testemunhos que visam também fazer provisões para tempos de necessidade. O efeito tem sido privar os membros de benefícios dessa natureza que um planeamento prudente pode suprir.
Sob as atuais condições, a perguntas fundamentais são: As apólices de seguro oferecem um método para suprir as necessidades de emergência que são compatíveis com os princípios cristãos? Podem elas ajudar a resolver as crises surgidas pela deficiência ou morte do provedor sem enfraquecer a fé ou o comprometimento da confiança na providência de Deus? Podem elas auxiliar a cumprir a responsabilidade dada por Deus de proteger os sobreviventes inocentes de tragédias deste perigosos mundo? Podem elas preencher a lacuna criada pelos reduzidos laços familiares deste mundo moderno à medida em que o individualismo aumenta e os programas governamentais desfazem os antigos vínculos?
Uma comissão de estudo da Associação Geral e o Ellen G. White Estate conduziram uma detalhada pesquisa do seguro de vida, resumida em um relatório de 50 páginas publicado em 1957. Suas proposições, baseadas em cuidadosa investigação, provêem uma sólida interpretação dos princípios envolvidos, e devem ser levados em consideração para se chegar à uma conclusão. Estes princípios incluem o seguinte:
1. O Espírito de Profecia aconselha sem hesitação e ensina decididamente que o cristão deve fazer provisões para os “maus dias”. Devemos reconhecer que virá o tempo onde o salário será reduzido ou cessado; e olhando para o futuro, devemos se possível, ter uma quantidade razoável de propriedade e dinheiro em reserva para suprir tais necessidade a fim de que “a caridade dos outros não venha sobre nós.”
2. É apropriado ter a segurança de um modesto lar próprio e um investimento financeiro moderado – dinheiro no banco, investido na obra do Senhor, ou em outro investimento seguro.
3. É adequado nos beneficiarmos da proteção oferecida pelo seguro de incêndio e de automóveis.
4. Em qualquer provisão que fizer para o futuro, o cristão tem de estar sempre ciente do cuidado especial e amoroso de Deus sobre seus filhos, e não se esquecer das necessidades da obra de Deus.
5. A família e a igreja têm responsabilidade para com os membros em tempo de necessidade e de luto. O cristão deve partilhar o fardo do seu próximo para que ninguém sofra.
6. A extensão da provisão que deve ser feita para os dias de necessidade e como isso deve ser efetuado fica a critério do indivíduo para resolver cuidadosamente e com oração, com o coração entregue a Deus, e com a determinação que o cumprimento dessas responsabilidades, cada passo será dado em harmonia com a vontade de Deus.
7. Os conselhos dados sobre o seguro de vida pelo Espírito de Profecia na década de 1860 foram dados num período em que seguro de vida era descontrolado, e muitas vezes lidado por interesses de “caloteiros”, como um jogo desonesto num esquema de rápido enriquecimento.
8. Apesar dos conselhos do Espírito de Profecia entre os anos de 1867 e 1909 terem continuado a ser consistentes em desencorajar seguro de vida, deve ser reconhecido que nos Estados Unidos tal seguro ficou sob o controle de leis bancárias estaduais somente a partir de 1906. Até 1910 algumas companhias ainda estavam envolvidas em práticas duvidosas e frequentemente desonestas. Entretanto, após 1909, não houve declarações de Ellen White sobre seguros de vida.
9. Vários planos de poupança e seguro que hoje são definidos como “seguro de vida”, protegidos por leis estaduais decretadas cuidadosamente, e sujeitas à inspeção rigorosa de autoridades estaduais, são geralmente consideradas seguros investimentos e mais sólidas do que muitos outros investimentos.
10. Na maioria dos assim chamados planos de seguro, como são escritos hoje, o princípio de reservar algo para dias de necessidade e também de partilhar o fardo com o próximo está sendo executado. O círculo atinge além da família ou igreja, um grande número de pessoas, equilibrando assim as responsabilidades e minimizando as despesas.
11. Seguro de saúde é também outra maneira de nivelar o que pode ser altas despesas. Nesse caso também um grande número de pessoas dividem as responsabilidades uns dos outros.
12. Seguro para funerais provê um meio onde os gastos agora relacionados com a morte é provido de maneira certa e segura através do pagamento adiantado por um período de anos.
13. Institutos funerários, no qual um grande número de pessoas participam seja por dívida ou taxa por ocasião da morte de um membro são uma maneira de dividir sistematicamente os gastos de tal maneira que levamos as cargas uns dos outros. Através de um plano bem organizado fazemos a provisão apropriada para uma despesa que tem de ser paga.
14. O INSS é reconhecido pela igreja como um plano onde o empregador e o empregado se unem em economizar sistematicamente que estará à disposição em tempo de necessidade, seja na aposentadoria ou morte.
15. Esses diferentes planos proporcionam exatamente para os membros leigos o que a denominação (IAJA) – introduzido pelo Espírito de Profecia – tem fornecido por muitos anos para ministros e outros funcionários da denominação. Esse é um plano, no qual uma percentagem regular da folha de pagamento de várias organizações de trabalho é acumulada num fundo centralizado que é para ser desembolsado em pagamentos mensais ao aposentado ou ao trabalhador incapacitado ou suas viúvas, em situações de dificuldade, para gastos extras com médico e funeral.
16. Apesar de oficialmente não encorajar nem desencorajar seus membros quanto a diferentes tipos de seguro, a igreja adventista do sétimo dia através de votos da Comissão da Conferência Geral em Concílio Anual aprovou formalmente planos de seguridade social e de benefício para sobreviventes.
17. Na escolha do método empregado para prover “um capital para usar em caso de emergência” (O Lar Adventista, p. 395), seja qual for o método, um cuidado especial deve ser tomado em buscar e seguir os conselhos dos mais experientes em quem se pode confiar para obter uma direção segura.
18. Independente da reserva que o provedor faça em preparo para o dia de adversidade financeira ou renda reduzida, ele deve guardar-se cautelosamente contra atitudes que podem leva-lo ao amor ao dinheiro, ou a colocar sua confiança naquilo que ele criou com suas próprias mãos, prejudicando assim, uma íntima comunhão com seu Criador e Redentor.
19. O Senhor, através dos conselhos do Espírito de Profecia, nos deu muitos conselhos e directrizes sobre a nossa responsabilidade financeira de mordomia, deixando claro nossas obrigações para com Deus, com nossa família, nossos irmãos da igreja e nosso próximo. Esses conselhos devem ser cuidadosamente estudados, reestudados e absorvidos, para que acumulemos tesouro no céu, e não sejamos seduzidos pelos enganos de Satanás.
Recomendado:
1. Advertir todos os crentes, especialmente aqueles que tem a responsabilidade financeira da família, efetuar uma reserva bem planejada para situações de emergência que podem afetar eles próprios e suas famílias.
2. Assegurar-se de que os seguros de vida não têm nenhum conflito com os princípios cristãos como meios legítimos de prover para tempos de necessidade.
3. Ponderar que as decisões quanto à extensão de como o seguro será usado para contribuir para o planeamento financeiro da família é uma questão de consciência pessoal, e que a igreja não deve tomar qualquer posição oficial nesse aspecto.
4. Aconselhar que o ato de economizar para o futuro não dá qualquer direto ao exercício da ganância.
5. Recomendar àqueles que planejam assegurar o futuro, evitarem que motivos egocêntricos venham a ser parte de seu planeamento.
6. Educar os membros da igreja através do ministério da mordomia referente a sólidos princípios em planeamento financeiro familiar.
7. Não tomar qualquer medida como igreja quanto a estabelecer ou promover qualquer forma de seguro de vida em comum para os membros.
Aprovado pelos oficiais da Conferência Geral, 1985.
 

A Igreja Adventista Ordena Primeiros Pastores Judeus em Israel

 


 
Missionários têm estado compartilhado a mensagem adventista de esperança em Israel desde 1898, mas nenhum deles nativo do país. Mas em 16 de junho, os primeiros pastores de descendência israelita foram ordenados para continuarem compartilhando o evangelho numa região bem volátil.

Oleg Elkine e Valentine Novgorodsky agora se unem a quatro outros pastores para ministrarem a cerca de 800 membros da Igreja Adventista em Israel. Conquanto nenhum dos pastores tenha nascido em Israel, qualquer um que seja judeu e cujos pais ou avós são judeus podem obter cidadania israelense automaticamente, bem como os cônjuges, segundo a Lei do Retorno de Israel.

Novgorodsky, originalmente da Ucrânia, disse que se recorda de ter orado 15 anos atrás para ter uma chance de vir ministrar em Israel. "Agora, após oito anos de viver em Israel e com esta ordenação sinto como sendo um sinal de que minhas orações foram respondidas", declarou ele.

Richard Elofer, presidente da Igreja Adventista em Israel, declarou que as ordenações foram "históricas" e um importante passo avante para a Igreja. "Até cerca de 10 anos atrás a liderança da Igreja em Israel era completamente estrangeira", disse Elofer. "Hoje a Igreja tem seus próprios pastores israelenses, o que reduz as barreiras culturais. Parece também que a Igreja obterá maior legitimidade em Israel e certamente o pastor terá maior impacto sobre a população". Elofer também lembrou que dificuldades com visto serão minimizados com pastores israelenses.

Há aproximadamente 800 adventistas em Israel que se reúnem em 15 igrejas, acima dos 300 membros em cinco igrejas de 10 anos atrás. Ambos os pastores recém-ordenados obtiveram seus graus de bacharelado na Universidade Adventista Zaoksky na Rússia e estão agora trabalhando para obter os seus graus de mestrado.

Fonte: Advir News

A Posição da Igreja Adventista Sobre o Racismo

Um dos males mais odiosos dos nossos dias e o racismo, a crença ou prática que vê ou trata certos grupos étnicos como inferiores e, portanto, objetos de dominação, discriminação e segregação.

Embora o pecado do racismo seja um fenómeno antiquíssimo baseado na ignorância, no medo, na alienação e no falso orgulho, algumas das suas mais hediondas manifestações têm ocorrido em nosso tempo O racismo e os preconceitos irracionais operam em um circulo vicioso.
O racismo está entre os piores dos arraigados preconceitos que caracterizam seres humanos pecaminosos. Suas consequências são geralmente devastadoras, porque o racismo facilmente torna-se permanentemente institucionalizado e legalizado. Em suas manifestações extremas, ele pode levar à perseguição sistemática e mesmo ao genocídio.
A Igreja Adventista condena todas as formas de racismo, inclusive a atuação política do apartheid, com sua segregação forçada e discriminação legalizada.
 
Os adventistas querem ser fiéis ao ministério reconciliador designado à igreja cristã. Como uma comunidade mundial de fé, a Igreja Adventista deseja testemunhar e exibir em suas próprias fileiras a unidade e o amor que transcendem as diferenças raciais e sobrepujam a alienação do passado entre os povos.
As Escrituras ensinam claramente que todas as pessoas foram criadas à imagem de Deus, que “de um só fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da Terra” (Atos 17:26). A discriminação racial é uma ofensa contra seres humanos iguais, que foram criados à imagem de Deus. Em Cristo, “não há judeu nem grego”(Gál. 3:28). Portanto, o racismo é realmente uma heresia e em essência uma forma de idolatria, pois limita a paternidade de Deus, negando a irmandade de toda a espécie humana e exaltando a superioridade racial de alguém.
A norma para os adventistas está reconhecida na Crença Fundamental no 13 da Igreja, “Unidade no Corpo de Cristo”, baseada na Bíblia. Ali é salientado: “Em Cristo somos uma nova criação; distinções de raça, cultura e nacionalidade, e diferenças entre altos e baixos, ricos e pobres, homens e mulheres, não devem ser motivo de dissensões entre nós. Todos somos iguais em Cristo, o qual por um só Espírito nos uniu numa comunhão com Ele e uns com os outros; devemos servir e ser servidos sem parcialidade ou restrição.”
Qualquer outra abordagem destrói o âmago do evangelho cristão.
Esta declaração foi liberada por Neal C. Wilson, então presidente da Associação Geral, após consulta com os 16 vice-presidentes mundiais da Igreja Adventista, em 27 de junho de 1985, durante a assembleia da Associação Geral realizada em Nova Orleans, Louisiana.

UMA VISÃO CRIACIONISTA DA EDUCAÇÃO

Ruy Carlos de Camargo Vieira
(Engenheiro Mecânico e Eletricista, Professor Emérito da Escola de Engenharia de São Carlos, da Universidade de São Paulo, ex-Conselheiro do Conselho Federal de Educação, e Fundador e Presidente da Sociedade Criacionista Brasileira)
1. INTRODUÇÃO
A motivação para escrever este artigo foi a palestra efetuada há treze anos em um Encontro de Professores da Associação Planalto Central da Igreja Adventista do Sétimo Dia realizado em Brasília, ocasião em que pude apresentar alguns dados que havia coletado sobre o início da Educação Adventista nos Estados Unidos da América, cuja divulgação julguei oportuna em nosso meio. (1)
Esses dados incluíam interessantes observações que haviam sido apreciadas pela Conferência Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia realizada em 1903, em Oakland, Califórnia, tanto em Relatório sobre a Educação Adventista (2), apresentado em 7 de abril, pelo Pastor Edward Alexander Sutherland (então Departamental de Educação da Associação Geral) (3), como também em “Sermão sobre a Educação Cristã” (4) proferido em 10 de abril pelo Pastor Alonzo T. Jones (na época Presidente da Associação da Califórnia da Igreja Adventista do Sétimo Dia).
(5) Dentre tais observações, puderam ser destacados alguns importantes aspectos ligados à propugnação da Educação Cristã desde os tempos da pregação de Guilherme Miller, posteriormente trazidos à Igreja Adventista por Ellen White, “tendo então Deus posto perante o Seu povo as bases de um sistema de educação cristã”. 
Puderam, também, ser destacadas naquelas observações, algumas preocupações expostas pelo Pastor Sutherland referentes à educação adventista e ao panorama geral da educação secular nos E.U.A. no início do século vinte. Naquela época, conforme o Relatório do Pastor Sutherland, havia cerca de 35.000 crianças e jovens na denominação, dos quais apenas 5.000 estudavam nas escolas denominacionais. Lamentava o Pastor Sutherland que então cerca de 30.000 crianças e jovens estivessem sendo educados em instituições que nada tinham a ver com as peculiaridades dos processos e objetivos da educação visados pela denominação. E trazia ele àconsideração um impressionante dado: o número dos filhos dos que tinham sido adventistas desde cinquenta anos atrás, e que haviam deixado a Igreja, era maior do que o número de membros então existentes ao escrever ele o seu Relatório! Dentro desse quadro, comentou ele a importância do sistema educacional para a formação e o fortalecimento dos quadros da Igreja, e terminou o seu Relatório com a advertência de que a Igreja, então, de posse de tão grande luz sobre a educação cristã, não viesse a incidir nos mesmos erros cometidos no decorrer do século dezanove pelas denominações evangélicas nos E.U.A., que passaram a confiar mais na educação secular do que nos princípios bíblicos que indicam os verdadeiros caminhos que levam à vida eterna!
Ressaltou, ainda, o Pastor Sutherland em seu Relatório, que preocupação análoga era manifesta externamente à Igreja, como verificado em pronunciamento de um dos mais conceituados educadores americanos, Charles William Eliot, Presidente da Harvard University, que, falando em uma reunião de professores em New Haven, na Nova Inglaterra, em 17 de outubro de 1902, havia destacado as necessidades a serem satisfeitas pela educação, em face das deficiências do processo educacional então vigente. [A hoje famosa Harvard University (bem como Yale) nada mais eram, no início, do que Escolas Bíblicas cujo objetivo era formar ministros que levassem o
Evangelho para o mundo. Entretanto, em pouco tempo Yale e Harvard perderam de vista sua perspectiva cristã e se tornaram escolas seculares, meramente “clássicas”, despojadas da visão cristã da educação.]
Conforme as próprias palavras do Presidente da Harvard University, citadas pelo Pastor Sutherland, a ineficácia da educação secular americana podia ser comprovada pelas seguintes oito grandes frustrações encontradas então no seio da sociedade americana, e cuja atualidade, praticamente um século depois, não deixa de ser impressionante tanto no âmbito dos próprios E. U. A. quanto também em nosso país:
“1. Alcoolismo (hoje abrangendo também o uso e abuso de entorpecentes);
2. Jogos de azar (hoje incluindo loterias e similares, patrocinados pelo próprio poder público);
3. Má gestão da coisa pública (hoje incluindo corrupção generalizada nos órgãos públicos);
4. Crime, violência e insegurança (hoje abrangendo estupros, seqüestros, e terrorismo);
5. Publicações degradantes (hoje se estendendo a todos os modernos meios de comunicação);
6. Espetáculos teatrais populares (hoje invadindo os lares mediante programações imorais da Televisão);
7. Charlatanismo médico (hoje adicionado à propaganda enganosa de tratamentos miraculosos e medicamentos ineficazes e prejudiciais);
8. Greves trabalhistas (hoje abrangendo a violência de outros movimentos sociais reivindicatórios).” (6)
E tentando procurar as raízes dessas mazelas sociais, o Presidente da Harvard destacou como uma das principais causas desse panorama o fato de que, desde a Guerra Civil Americana (terminada em 1865), a influência das igrejas havia sensivelmente diminuído nos E. U. A.:  “Seu controle sobre a educação diminuiu distintamente. Algumas denominações parecem ater-se a uma metafísica arcaica e a um imaginário poético mórbido [isto é, à chamada “alta crítica”].
Outras, aparentemente, tendem a refugiar-se nas cerimónias, pompa, tradições e observâncias.” (7)
Complementando a visão histórica apresentada pelo Pastor Sutherland, reforçada pelo Presidente da Harvard University, o Pastor Jones destacou em seu sermão as legítimas aspirações que o mundo secular apresentava, e mostrou que somente a educação cristã seria capaz de atendê-las. Após várias considerações, é surpreendente que ele tenha se concentrado no tema da necessidade de uma  reforma educacional centrada no criacionismo bíblico, em contraposição à avalanche evolucionista surgida após 1859 com a publicação de “A Origem das Espécies”  e que (segundo ele, e com nossa total concordância) em grande parte estava sendo a responsável pelos fracassos e frustrações da educação secular nos Estados Unidos: “Então o que se torna necessário? É necessário um movimento de reavivamento, de reforma, hoje, como nos dias de Lutero. E uma reforma baseada nos mesmos princípios defendidos então por Lutero. Princípios que repudiaram o método secular, com suas raízes na Grécia clássica. ... (e puseram) a Bíblia em seu verdadeiro lugar, como fonte de toda educação. ... (Lutero) concitou o povo a não mandar seus filhos para escolas que não se baseassem predominantemente na Bíblia. E é esta a mensagem que necessitamos hoje, a mensagem que os Adventistas do Sétimo Dia têm a obrigação de pregar hoje ao mundo. A esta pregação sucederá uma reforma. ... A educação será concebida em termos do criacionismo; a Igreja que ministrará esta educação para o mundo será uma igreja criacionista, em contraposição ao evolucionismo. ... E quem poderá proceder desta forma senão o povo que guarda em sua vida o memorial da criação? Por que Deus nos deu o Sábado? Uma das maiores razões pelas quais ele nos deu o Sábado é para que fôssemos guardiões da Criação nestes dias em que o evolucionismo está arrastando o mundo para longe de Deus. ... A Igreja estabelecerá um sistema educacional que verdadeiramente educará todos os que por ele passarem ... e a educação por ela provida será verdadeira educação para hoje e para a eternidade.” (8)
Em face deste quadro, que não deixa de ser bastante atual tanto nos E. U. A. como em nosso país, apesar de decorrido praticamente um século, qual deveria ser a nossa mensagem precípua hoje para o mundo? Sem dúvida é a mensagem criacionista centrada na educação cristã! Daí a motivação para escrever este artigo sobre “Uma Visão Criacionista da Educação”, com a esperança de que ele possa também despertar educadores cristãos a perseverar em sua missão.
2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE EDUCAÇÃO
2.1. BREVES OBSERVAÇÕES ETIMOLÓGICAS E SEMÂNTICAS SOBRE EDUCAÇÃO
Para discernirmos melhor uma visão criacionista da Educação, certamente convém procurarmos não só a etimologia desse termo, como também explorarmos alguns aspectos semânticos pertinentes.
Educação provém do Latim, reportando-se à raiz do verbo duco, ducere, cujo significado básico é conduzir.
Deste verbo procedem dois outros, com significados bastante próximos – educo, educare, e educo, educere. O primeiro significa nutrir, amamentar; educar, instruir, ensinar, amestrar. O segundo,  criar, nutrir, manter, sustentar. Derivados destes verbos são educator, a pessoa que cria, educatus, a pessoa criada, e educatio, a ação de criar.
(9)
 Uma peculiaridade da língua portuguesa é o termo criança, para designar a pessoa que está sendo criada, o educando por excelência! Em outras línguas criança deriva de raízes distintas, mais ligadas à acepção de filho, como exemplificado, por exemplo, em Espanhol niño, em Francês enfant, e em Inglês child.
A educação, semanticamente, é portanto um processo. Nele, o educando vai sendo conduzido por um determinado caminho para atingir os objetivos visados. A criança (ou educando) vai sendo nutrida, instruída, mantida e sustentada – nos aspectos físico e mental. 
Ressalta neste processo, evidentemente, a importância que assume o papel do educador. É dele que, fundamentalmente, depende o processo educativo. A secularização da educação, hoje generalizada, deve-se precipuamente a educadores de mente secularizada, e da mesma forma a educação criacionista só pode se tornar uma realidade mediante a atuação de educadores criacionistas devidamente capacitados, conscientes da verdadeira natureza da controvérsia entre as estruturas conceituais criacionista e evolucionista.
2.2. O PROCESSO EDUCATIVO
Dentre os parâmetros que influem na condução do processo educativo, de maneira geral, situam-se as definições a serem dadas aos fatores que nela intervêm, como por exemplo:
1. o caminho a ser percorrido, 
2. os objetivos a serem visados, 
3. a competência do educador para a execução de sua tarefa.
Em função das distintas estruturas conceituais adotadas aprioristicamente para a definição do processoeducativo, poderemos ter dois extremos excludentes – a educação cristã, de cunho criacionista, e a educação secular, de cunho evolucionista.
• Sob o ponto de vista da educação cristã, deve-se seguir o caminho preconizado para os israelitas ao saírem do Egito, com o objetivo de prepará-los para serem um povo peculiar, com a missão de levar ao mundo o conhecimento do verdadeiro Deus. 
Em Deuteronómio, capítulo 6, versículos 4 a 7, fica claro o processo que deveria ser seguido nesse caso – “estas palavras ... tu [os pais] as inculcarás a teus filhos”. 
Dão os dicionaristas para o verbo inculcar o sentido de “apontar, citar, recomendar, propor, indicar, aconselhar”. É este um caminho no qual o educador respeita a personalidade do educando em seus aspectos físico, mental e espiritual! 
• Na educação secular, por outro lado, tem sido adoptado um caminho com fundamento no racionalismo, no agnosticismo, no materialismo e no ateísmo, que tem imposto conceitos preconcebidos e estabelecido paradigmas axiomáticos apresentados como verdades incontestes, frontalmente contrárias aos ensinamentos bíblicos.
É este o caminho que, lamentavelmente, em termos de sociedade, em seu extremo sabidamente leva ao autoritarismo e ao totalitarismo, com todas as suas funestas consequências, como tem sido demonstrado pela própria história. Haja vista o surgimento de “condutores” (seriam educadores?) como, por exemplo, o Ducce na Itália fascista e o  Führer na Alemanha nazista, com todos os conhecidos desdobramentos a que os respectivos processos de uma chamada “educação das massas” acabaram levando. De forma semelhante ao ocorrido nos tempos da intolerância medieval, lamentavelmente hoje também têm sido impostos por educadores ateístas, materialistas e evolucionistas, dogmas supostamente científicos, que não toleram sequer o exame da viabilidade de alternativas que considerem o elemento sobrenatural, no processo educativo, em manifesto desrespeito à personalidade do educando em seus aspectos físico, mental e espiritual. Nesse contexto, vale lembrar que uma das mais notáveis definições do processo educativo é a que se encontra no livro “Educação”, como sendo “o desenvolvimento harmónico das faculdades físicas, intelectuais e espirituais” (10)
No contexto secular atual, em que predominam os conceitos de evolução em todas as áreas do conhecimento humano, talvez pudesse surgir alguma dúvida quanto ao verdadeiro sentido da palavra desenvolvimento aí utilizada.
De fato, o conceito de evolução como apresentado modernamente, está intimamente ligado ao conceito de desenvolvimento, e poder-se-ia ser levado a considerar erroneamente o processo educacional como integrado a um suposto processo evolutivo que tudo permeasse.  
No entanto, o processo de desenvolvimento educacional, implícito naquela definição apresentada para a educação, corresponde àquilo que o texto bíblico relata quanto ao que ocorria com o desenvolvimento de Cristo em sua infância e juventude:
• “Crescia o menino e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre Ele” (S.
Lucas 2:40). Eis aí um processo de crescimento, nutrição ou desenvolvimento, harmónico – fortalecimento físico, sabedoria intelectual, e graça espiritual.
• Em S. Lucas 2:52 é reiterado o processo educativo pelo qual passava Jesus: “E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens”.
Voltando aos citados dois extremos excludentes do processo educativo, levado ao nível da educação formal, verifica-se que o conflito entre elas já havia transparecido nos tempos apostólicos, em particular quando o apóstolo Paulo teve a oportunidade de discutir no Areópago com os filósofos de duas correntes antagónicas – os epicuristas e
os estóicos. Epicuristas eram adeptos da estrutura conceitual evolucionista introduzida por Epicuro desde o século quarto a. C., enquanto os estóicos, embora não sendo cristãos, eram adeptos da estrutura conceitual criacionista, mantendo-se fieis às raízes tradicionais da religião grega. (11)
Conforme o relato bíblico, naqueles tempos apostólicos havia no mundo três grandes centros educacionais – Corinto, Éfeso e Atenas – nos quais o cristianismo foi pregado especialmente pelo apóstolo Paulo, tendo então ficado evidente o confronto entre as concepções distintas da educação pagã (evolucionista) e cristã (criacionista).

Nova Faculdade de Medicina Adventista no Peru é a quinta da denominação

Estudantes da faculdade de Medicina fazem fila na
plataforma para aperto de mão com administradores
durante a inauguração de hoje, da Faculdade
de Medicina Humana da Universidade da
União Peruana, em Lima. [Fotos por Rosmery Sanchez]

A Igreja Adventista do Sétimo Dia inaugurou hoje uma faculdade de Medicina no Peru, sendo a primeira faculdade adventista de Medicina na região noroeste da América do Sul.

 Os líderes da Igreja disseram que a Faculdade de Medicina Humana da Universidade da União Peruana, em Lima, expande a capacidade da Igreja para o ministério de saúde no Peru e países de língua espanhola próximos, uma área com grande demanda por médicos adventistas.

Na cerimónia de inauguração hoje, oficiais da Igreja elogiaram a visão de líderes locais e expatriados peruanos que retornaram nos últimos anos para ajudar a estabelecer a instituição.

"Uma faculdade de Medicina sempre foi uma necessidade, no Peru, e hoje esse sonho tornou-se realidade porque a Universidade da União Peruana sonhou com isso", declarou na cerimónia desta manhã o Pr. Erton Kohler, presidente da Divisão Sul-Americana, da denominação adventista.

O reitor fundador, Dr. Carlos Alfonso Balarezo, é um cidadão peruano que atuou como chefe de cirurgia no Centro Médico Regional do Condado de Riverside, em Riverside, Califórnia, EUA, e como um professor-associado de Cirurgia da Escola de Medicina da Universidade Loma Linda, que fica próxima. Ele também detém o título de Mestre em Cirurgia peruana, uma distinção atribuída pela Sociedade Cirúrgica Peruana com apenas três pessoas tendo tal distinção.

Balarezo disse que deixou os Estados Unidos há cinco anos para integrar a equipe que criou a escola. "É uma tremenda oportunidade para ajudar a moldar esses alunos", Balarezo disse numa entrevista. "Como na [Universidade] Loma Linda, queremos dar muita ênfase no cuidado preventivo. Isso vai nos diferenciar de outras escolas médicas daqui".

Executivos da instituição homenageiam
o Dr. Carlos Alfonso Balarezo,
à esquerda, reitor-fundador da faculdade.
Desde a direita, Walter Dávila,
diretor de serviços estudantis, Dra. Maximina Contreras,
vice-presidente, e Dr. Juan Choque Fernandez,
presidente da Universidade.
O currículo da escola é de sete anos, num programa de pós-secundário. As aulas realmente começaram no mês passado com 80 alunos. Os funcionários da escola afirmam que o programa continuará com cerca de 60 alunos cada ano.

O Peru é mal servido por médicos em comparação com o resto do mundo. O país tem nove médicos por 10.000 pessoas, segundo a Organização Mundial de Saúde. A média mundial é de 14.

No campus nesta manhã, a estudante Flor Cari disse: "É maravilhoso ter agora este programa, que irá nos preparar para servir aqueles que têm precisado de nós por tanto tempo".

Os líderes da Igreja disseram que a escola tem uma forte base adventista, no Peru, um país com uma das maiores proporções de membros da Igreja Adventista. Há mais de 410 mil membros da Igreja no país, que tem uma população de aproximadamente 17 milhões. Cerca de 60 escolas adventistas secundárias têm matrícula total de cerca de 10.000 estudantes.

Autoridades disseram que a nova faculdade também atrairá estudantes de países vizinhos, como Bolívia, Colômbia, Equador e Brasil.

O Dr. Allan Handysides, diretor de Ministérios de Saúde da Igreja Adventista a nível mundial, disse que espera que a escola prospere em vista do extenso planeamento por oficiais da instituição ao longo dos cinco anos anteriores. "Creio que vai ser um grande sucesso, porque foram extremamente focado em seguir em cada pormenor as recomendações do departamento de Educação [da Igreja Adventista a nível mundial]", declarou Handysides.
Estudantes de Medicina enfileiram-se à frente
do auditório, enquanto uma oração é oferecida
por Erton Kohler, presidente da Divisão
Sul-Americana da Igreja Adventista.


A nova escola é a quinta faculdade médica da Igreja Adventista a nível mundial. A inauguração de hoje ocorre três meses após ter sido inaugurada a Escola de Medicina S. Benjamin Carson Sr., ligada à Universidade Babcock, na Nigéria, também administrada pela denominação.

A Igreja Adventista também opera escolas de medicina em universidades adventistas em Montemorelos, México, Entre Rios, Argentina, sendo o seu carro-chefe a faculdade em Loma Linda, Califórnia, Estados Unidos.

Dirigentes educacionais adventistas informam que uma sexta Faculdade de Medicina está sendo desenvolvida nas Filipinas.

Vários oficiais adventistas têm elogiado os líderes no Peru por sua colaboração com outras instituições denominacionais para ajudar a construir a escola ao longo dos últimos cinco anos. Lisa Beardsley-Hardy, diretora de Educação Adventista, a nível mundial, disse que os administradores e oficiais da IASD coordenaram esforços com instituições adventistas de saúde e hospitais da comunidade para estabelecer a capacidade de treinamento da nova instituição.

"Há um enorme espírito de equipe de apoio à faculdade de Medicina", comentou Beardsley-Hardy. "Isso significa muito para o ministério da Igreja Adventista do Sétimo Dia no Peru".

-- Reportagem adicional de por Angela Brown
Set. 20, 2012 Silver Spring, Maryland, United States
Ansel Oliver/ANN