Declaração Sobre o Controlo de Nascimento

Nascimento
Hoje as tecnologias científicas permitem um melhor controlo da fertilidade e da reprodução humana do que antigamente. Estas tecnologias permitem relações sexuais com uma probabilidade mínima de gravidez e de nascimento. Os casais cristãos têm à sua disposição um enorme potencial de controle da fertilidade que levanta inúmeros problemas que têm implicações religiosas, médicas, sociais e políticas. Estas novas possibilidades oferecem oportunidades e vantagens, assim como desafios e inconvenientes. Um certo número de problemas morais devem ser tidos em consideração. Os cristãos que têm de tomar uma decisão pessoal sobre estes problemas devem estar informados de maneira a poderem tomar decisões sábias fundamentadas em princípios bíblicos.
Entre os problemas a considerar encontra-se a questão de saber se uma intervenção humana é legítima nos processos biológicos naturais da reprodução humana. Se uma tal intervenção for legítima, então é necessário abordar as questões suplementares: o quê, quando e como? Existem ainda outros problemas correlatos tais como:
A probabilidade de uma imoralidade acrescida no domínio sexual, encorajada pelo acesso aos métodos de controle de nascimentos e pela sua utilização;
Os problemas de domínio de um sexo sobre o outro em relação aos privilégios e às prerrogativas dos homens e das mulheres no campo sexual;
Os problemas sociais, incluindo o direito de uma sociedade se apoderar da liberdade individual no interesse da sociedade na sua globalidade, e o dever de apoiar as pessoas desfavorecidas no plano económico e educativo;
Os problemas económicos relativos ao crescimento da população e à utilização dos recursos naturais.
Uma declaração sobre as considerações morais no que diz respeito ao controle de nascimentos deve ser feita no contexto mais vasto dos ensinos bíblicos sobre a sexualidade, o casamento, a arte da paternidade, o valor das crianças e de uma boa compreensão das relações entre os diferentes problemas. Tendo sempre bem presente que existe uma diversidade de opiniões sobre estes assuntos no seio da Igreja, propomos os seguintes princípios, apoiados na Bíblia, para educar e orientar nas decisões a tomar:  
1. Uma gestão responsável. Deus criou os seres humanos à Sua imagem, homem e mulher, com a capacidade de pensar e de tomar decisões (Is.1:18; Josué 24:15; Deut.30:15-20). Deus confiou aos homens o domínio sobre a terra (Gén.1:26,28). Este domínio exige que a natureza receba vigilância e cuidados. A Gestão Cristã da Vida exige também responsabilidade na procriação humana. A sexualidade, que é um dos aspectos da natureza humana sobre a qual o indivíduo recebeu a responsabilidade da gestão, deve realizar-se de acordo com a vontade de Deus (Êx.20:14; Gén.39:9; Lev.20:10-21; I Cor.6:12-20).
2. Um objectivo de procriação. A perpetuação da família humana é um dos desígnios de Deus para a sexualidade humana (Gén.1:28). Apesar de podermos supor que o casamento é geralmente destinado a produzir uma descendência, a Escritura nunca apresenta a procriação como uma obrigação para cada casal, afim  de cumprir a vontade de Deus. Contudo, a revelação divina dá às crianças um grande valor e expressa a alegria de ser pai (Mat.19:14; Sal.127:3). O nascimento dos filhos e a sua educação ajuda os pais a compreenderem Deus e a desenvolverem neles a compaixão, o afecto, a humildade e a abnegação (Sal.103:13; Luc.11:13).
3. Um factor de união. A sexualidade é, no casamento, um factor de união que foi desejado por Deus e distinto da procriação (Gén.2:24). A sexualidade no casamento destina-se a dar alegria e prazer (Ecles.9:9; Prov.5:18,19; Cant. Sal 4:16-5:1). Deus deseja que os casais usufruam de uma comunhão sexual regular, independentemente da procriação (I Cor.7:3-5). Estabelece estreitas ligações entres os cônjuges e protege a cada um deles de uma relação ilegítima com um outro parceiro (Prov.5:15-10; Cant. Sal.8:6,7). No plano divino, a intimidade sexual não tem como único objectivo a procriação. A Escritura não proíbe os casais de se entregarem       ao prazer das relações conjugais, e de tomarem as precauções necessárias a fim de evitarem uma gravidez.
4. A liberdade de escolha. No momento da criação – e também através da redenção em Cristo – Deus deu aos seres humanos a liberdade de escolha, e pede-lhes que a utilizem de maneira responsável (Gál.5:1,13). No desígnio de Deus, marido e mulher formam uma unidade familiar distinta que partilha a liberdade e a responsabilidade de determinar em conjunto tudo o que diz respeito à família (Gén.2:24). Os casais devem respeitar-se mutuamente nas decisões relacionadas com o controlo de nascimentos, estando cada um disposto a considerar as necessidades do outro assim como as suas (Filip.2:4). Para aqueles que decidem ter filhos, a escolha de procriar tem os seus limites. Vários factores devem determinar a escolha, tendo em consideração a capacidade de prover às necessidades dos filhos (I Tim.5:8) à saúde física, emocional e espiritual da mãe e de outras pessoas responsáveis pelas crianças (III João 2; I Cor.6:19; Filip.2:4; Efés.5:25); as circunstâncias sociais e políticas nas quais a criança vai nascer (Mat.24:19); a qualidade de vida e os recursos disponíveis. Somos mordomos da criação divina e por isso devemos olhar para além da nossa própria felicidade e dos nossos próprios desejos para considerar também as necessidades dos outros (Filip.2:4).
5. Métodos apropriados de controlo de nascimentos. As decisões de ordem moral dizem respeito à escolha e à utilização dos diferentes métodos de controle de nascimentos e devem repousar na compreensão dos prováveis efeitos destes métodos sobre a saúde física e emocional, no modo como esses diferentes métodos funcionam, e das despesas que daí decorrem. Uma variedade de métodos de controlo de nascimentos incluindo os pessários, os espermicidas e a esterilização impedem a concepção e são moralmente aceitáveis. Outros métodos de controlo de nascimentos** podem impedir a produção do óvulo (ovulação), a união do óvulo e do espermatozóide (fertilização) ou a fixação do óvulo já fertilizado (implantação). Devido à incerteza do funcionamento num determinado caso, estes métodos podem parecer moralmente suspeitos para as pessoas que acreditam que a vida humana deve ser protegida desde o início ou no momento da fertilização. Contudo, o facto de um grande número de óvulos fertilizados não se conseguir fixar ou se perdem depois da fixação, mesmo sem a utilização de métodos de controlo de nascimentos, os métodos hormonais de controlo de nascimentos e os DIUs (Dispositivos Intra-Uterinos), cujo processo é idêntico, podem ser considerados como moralmente aceitáveis. O aborto, interrupção intencional de uma gravidez em curso, não é moralmente aceitável como controlo de nascimentos.
6. A má utilização do controlo de nascimentos. Apesar da capacidade crescente de poder gerir a fertilidade e de se proteger contra as doenças sexualmente transmissíveis possa ser útil para inúmeros casais, o controlo de nascimentos pode ser mal utilizado. Por exemplo, as pessoas que desejam entregar-se a relações sexuais pré-maritais e extra-conjugais podem fazê-lo com mais facilidade graças à disponibilidade dos métodos de controlo de nascimentos. A utilização destes métodos para proteger as relações sexuais fora do casamento pode reduzir o risco de doenças sexualmente transmissíveis e/ou de gravidezes indesejadas. Contudo, as relações sexuais fora do casamento são nefastas e imorais, apesar dos riscos que as envolvem tenham diminuído ou não.
7. Uma aproximação redentora: A disponibilidade dos métodos de controlo de nascimentos torna a educação sexual e moral ainda mais imperativa. É necessário dedicar menos esforços a condenar e mais ao aspecto educativo e redentor que visam permitir a cada indivíduo ouvir os apelos do Espírito Santo.

No Ataque ao Centro Comercial de Westgate uma Família Adventista perdeu um dos seus Membros.

Pelo menos 68 pessoas morreram e 170 ficaram feridas, como resultado de um ataque terrorista no centro comercial Westgate, no Quénia. Entre as vítimas está um professor oriundo de uma família adventista. 
Os relatórios disponíveis até ao momento indicam que, pelo menos, uma família adventista perdeu um dos seus membros, que estava nas imediações do centro comercial no momento do ataque.  Harun Oyieke, professor na University College of Kenya, está entre as vítimas mortais. Ele era marido de Florence Awino, professora na Universidade de Nairobi.

Declaração Adventista sobre os Sem-abrigo e a Pobreza

_pobreza
Num mundo assolado pelo pecado, os frutos amargos da ganância, guerra e ignorância multiplicam-se. Até mesmo nas chamadas “sociedades prósperas”, os sem-abrigo e os pobres são populações em crescimento. Mais de 10 mil pessoas morrem de fome todos os dias. Dois mil milhões estão desnutridos e milhares perdem anualmente a visão devido a uma alimentação insuficiente. Aproximadamente, dois terços da população mundial ficam presos a um ciclo de fome-doença-morte. 
Existem alguns que assumem a responsabilidade pela sua condição, mas a maioria destes indivíduos e famílias fica na miséria por acontecimentos políticos, económicos, culturais ou sociais que ultrapassam largamente o seu controlo.
Historicamente, aqueles que se achavam em circunstâncias idênticas encontravam socorro e apoio no coração dos seguidores de Jesus Cristo. As instituições de caridade são, em muitas situações, iniciadas pela Igreja e, mais tarde, assumidas pelas agências governamentais ou vice-versa. Para além de qualquer altruísmo ideológico, essas agências reflectem o reconhecimento da sociedade de que é do seu melhor interesse tratar compassivamente dos menos afortunados.
Os cientistas sociais dizem-nos que um grande número de males encontra terreno fértil nas condições de pobreza. Sentimentos de desespero, alienação, inveja e ressentimento levam frequentemente a atitudes e a comportamentos anti-sociais. A sociedade é que terá de pagar posteriormente as sequelas desses males através dos seus tribunais, prisões e sistemas de saúde. A pobreza e o infortúnio, por si próprios, não são causas do crime nem oferecem um pretexto para ele. Mas quando são negados os pedidos de compaixão, é possível que resulte em desânimo e até mesmo em ressentimento.
Os apelos à compaixão dos cristãos não são infundados. Eles não derivam de qualquer teoria de acordo social ou mesmo legal, mas do ensino claro da Escritura: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a beneficência, e andes humildemente com o teu Deus?” (Miquéias 6:8).
O capítulo 58 de Isaías é precioso para os Adventistas do Sétimo Dia. Reconhecemos, neste capítulo, a nossa responsabilidade enquanto povo “reparador das roturas, e restaurador de veredas para morar” (verso 12).
Somos chamados a restaurar, a soltar “as ligaduras da impiedade”, a repartir o “pão com o faminto”, a recolher “em casa os pobres desterrados” e a cobrir o nu (versos 6 e 7). Assim, como reparadores de roturas, estamos a restaurar e a cuidar dos pobres. Se colocarmos em prática os princípios presentes na Lei de Deus, com actos de misericórdia e amor, estaremos a representar o carácter de Deus no mundo.
Actualmente, ao realizar o ministério de Cristo, devemos fazê-lo como Ele o fez, e não apenas pregar o evangelho aos pobres, mas curar os doentes, alimentar os famintos e animar os abatidos (veja Lucas 4:18, 19; Mateus 14:14). Porém, o versículo 16 explica que tal deve ser feito para que eles não necessitem de se ir embora. O exemplo de Cristo é determinante para os Seus seguidores.
Na resposta de Cristo à preocupação simulada de Judas pelos pobres: “Porquanto sempre tendes convosco os pobres, mas, a mim, não me haveis de ter sempre” (Mateus 26:11), somos lembrados de que as pessoas necessitam desesperadamente do “Pão vivo”, reconhecemos também que os aspectos de natureza física e espiritual são inseparáveis. Através do apoio à Igreja e às normas públicas, que aliviam o sofrimento, e mediante esforços de compaixão individuais e colectivos, aumentamos o empenho espiritual.
Esta declaração pública foi emitida pelo presidente da Conferência Geral, Neal C. Wilson, após consulta com os dezasseis vice-presidentes da Igreja Adventista do Sétimo Dia, no dia 5 de Julho de 1990, na sessão da Conferência Geral em Indianápolis, Indiana.

Histórias de Hinos do Hinário Adventista – Nr. 176

Histórias de Hinos do Hinário Adventista – Nr. 176

Histórias de Hinos10 de julho de 2012 11:29 pm
À Tua Porta Cristo Está
Letra: Jonathan Bush Atchinson (1840-1882)
Título Original: There’s a Stranger at the Door
Música: Edwin Othello Excell (1851-19921)
Texto Bíblico: Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo. (Apocalipse 3:20)



“Eis, Alguém à porta está, 
Vem abrir!”

Ira David Sankey, conhecido hinista americano, diz em seu livro My Life and the Story of the Gospel Hymns (Minha Vida e a História dos Hinos Evangélicos):
Na Inglaterra este tão apreciado cântico trouxe bênçãos a um coral aposentado do exercito inglês, em uma das reuniões de Moody, às margens do Tamisa. O coronel estava preocupado com sua condição espiritual e decidiu ir a Londres para assistir as nossas reuniões. No final de um dos serviços noturnos ele estava prestes a deixar o grande edifício, quando sua atenção foi atraída por uma doce voz que cantava “À Tua Porta Cristo Está”. Ao tomar o trem na estação de Paddington para Bournemouth, o cântico permanecia em seu coração e as rodas do trem pareciam repetir em seus ouvidos: “Deixa-O Entrar! Deixa-O Entrar!”
Ele voltou a Londres à procura da cantora cuja voz o havia impressionado tanto. Ela era uma cantora de alta projeção e em poucos meses tornou-se a esposa do coronel. Um ano mais tarde eles mudaram-se para Florida, nos Estados Unidos, onde tive o prazer de visitá-los. Atendendo ao meu convite eles me acompanharam a uma cidade vizinha onde eu estava realizando conferências. Ao final da reunião a senhora cantou novamente este cântico, e o fez tão docemente que comoveu o auditório até as lágrimas.
Fonte: Histórias de Hinos e Autores – CMA – Conservatório Musical Adventista

Declaração sobre os Princípios da Temperança

_temperanca
Desde as primícias da Igreja Adventista do Sétimo Dia, a temperança tem sido um foco importante tendo a Igreja desempenhado um papel fundamental na luta contra as incursões de bebidas alcoólicas, tabaco e outras drogas. Enquanto algumas denominações cristãs têm diminuído a ênfase dada à temperança, os adventistas do sétimo dia continuam a opor-se vigorosamente ao consumo de álcool, tabaco e drogas ilícitas. A posição da Igreja, a qual defende a abstinência de substâncias nocivas, está firmemente consolidada nas crenças fundamentais da Igreja.
Existem evidências indicando que em algumas áreas tem havido um relaxamento na promoção dos princípios da verdadeira temperança, dentro da Igreja. Este desenvolvimento, acoplado com as implacáveis campanhas publicitárias das indústrias de álcool e tabaco, revelou que alguns adventistas do sétimo dia não têm sido imunes a essas influências negativas e traiçoeiras.
Uma questão que tem surgido esporadicamente é a oferta de fundos para organizações religiosas pelas indústrias de álcool ou tabaco. A posição da Igreja Adventista do Sétimo Dia é que tais ofertas não deverão ser aceites pela Igreja, nem por qualquer das suas instituições. Este dinheiro está contaminado pela miséria humana, e, no caso da indústria do álcool ", veio através da perda das almas dos homens" (Ellen G. White, Review and Herald, 15 de maio de 1894). O mandato do evangelho da Igreja Adventista do Sétimo Dia é repreender o mal e não elogiar ou encorajar aqueles que fabricam venenos "que trazem miséria e ruína" e cujos "negócios significam roubo" (Ciência do Bom Viver, p 337).
A Igreja Adventista do Sétimo Dia reafirma sua posição histórica para os princípios de temperança, defendendo as suas políticas e programas de apoio Artigo 21 das Crenças Fundamentais, e exorta a cada membro para afirmar e revelar um compromisso de vida para a abstinência de qualquer tipo de álcool e tabaco e o uso irresponsável de medicamentos. O Conselho Anual de 1992 prevê um renascimento dos princípios de temperança na Igreja e insta a que os indivíduos e as organizações da Igreja recusem doações e favores advindos do álcool ou de indústrias do tabaco.

Esta declaração foi aprovada e votada pela Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia e pelo Comité Executivo dos Adventistas, na sessão do Concílio Anual em Silver Spring, Maryland, 11 de outubro de 1992.

Histórias de Hinos do Hinário Adventista – Nr. 036

O Mundo é de Meus Deus

Letra: Maltbie D. Babcock (1858-1901)
Título Original: This Is My Father’s World
Música: Franklin L. Sheppard (1852-1930)
Texto Bíblico: Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam. (Salmo 24:1)



Neste poema o autor, Maltibie Davenport Babcock, nos traz a mensagem da presença , do caráter, do poder e do propósito de Deus. Não é simplesmente um cântico descrevendo a natureza, mas uma apreciação madura, colocada com beleza, de confiança plena nos caminhos e julgamentos de Deus, nosso Pai.
O Pr. Babcock tinha um amor genuíno pelas belezas da natureza criada por Deus. Costumava dizer quando saía da cidade: “Vou ver o mundo de meu Pai”. Calcula-se que foi numa dessas longas caminhadas no campo, apreciando a natureza e em comunhão com o seu Pai, que foi inspirado a escrever sua poesia de dezesseis estrofes que conhecemos com “O Mundo é de Meu Deus”.
Maltbie Babcock ( 1858-1901) era de uma família socialmente proeminente do Estado de Nova Iorque, EUA. Excelente estudante, destacou-se na universidade em atividades atléticas, dramáticas e musicais. Tocava órgão, piano e violino. Depois de formar-se pelo Seminário, tornou-se um notável pastor presbiteriano, com um ministério extraordinário entre os universitários. O Dr. Babcock faleceu repentinamente durante uma viagem à Terra Santa, em 1901.
O compositor, Franklin Lawrence Sheppard (1852-1930), empresário nascido e criado em Filadélfia, Estado de Pensilvânia, EUA, estabeleceu-se em Baltimore, Estado de Maryland. Lá uniu-se com a igreja presbiteriana, participando duma maneira muito significativa na denominação. Muito dotado em música, sempre servia sua igreja, ora como organista, ora como diretor de música da Escola Dominical. Foi presidente da Junta de Publicação Presbiteriana. Serviu também na comissão editorial do Hymnal, o hinário presbiteriano de 1911. Era grande amigo de Babcock, e desta amizade resultou este hino que hoje está em hinários ao redor do mundo.
Bibliografia: Haeussler, The Story of Our Hymns, p.117, In; Reynolds, William J., Companion to Baptist Hymnal, Nashville, TN, Broadman press, 1976 p. 225-226

Declaração sobre As Sagradas Escrituras

_sagradasescrituras
As Sagradas Escrituras são o fundamento da compreensão Adventista do Sétimo Dia sobre propósito, mensagem e missão.
Respeitamos a Bíblia enquanto mensagem de Deus transmitida através de escritores humanos. Embora o formato das Escrituras se manifeste a si mesmo em linguagem e contexto humanos e num panorama histórico, o seu conteúdo consiste em mensagens divinas transmitidas à humanidade como um todo, e especialmente aos crentes. Acima da diversidade reflectida na linguagem humana está a verdade unificadora que liga o todo à Palavra de Deus.
As Escrituras fornecem relatos autênticos e fidedignos do Deus Criador e da Sua actividade em trazer o mundo à existência, bem como os seus habitantes. Elas fornecem o conhecimento das origens, dão sentido à vida e revelam o destino final da humanidade.
Acima de tudo, as Escrituras atestam que Jesus Cristo é a revelação suprema - Deus entre nós. Tanto o Velho como o Novo Testamentos dão testemunho de Deus. Por estas razões, as Sagradas Escrituras mantêm-se como a revelação infalível da vontade de Deus, a norma para os valores e vida cristãos, a medida para todas as coisas dentro da experiência humana e o único guia de confiança para a salvação em Cristo.

Esta declaração foi aprovada e votada pelo Conselho Administrativo da Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia (ADCOM, na sigla em inglês) e foi emitida pelo gabinete do presidente, Robert S. Folkenberg, na sessão da Conferência Geral que teve lugar em Utrecht, Holanda, de 29 de Junho a 8 de Julho de 1995.

Filho do pastor Monteiro fala do pai preso


Monteiro colabora com a parte espiritual no presídio em Lomé, onde está há mais de um ano detido
Monteiro colabora com a parte espiritual no presídio em Lomé, onde está há mais de um ano detido
Brasília, DF… [ASN] O filho mais velho do pastor Armando Monteiro, Anderson, deu entrevista exclusiva à Agência Adventista Sul-Americana de Notícias (ASN), informando o passo-a-passo do pesadelo que vive o pastor Antonio Monteiro e o empresário adventista Bruno Amah, presos em condições desumanas e esperando um julgamento justo que, devido à falta de fundamento e provas, ainda não foi realizado, em um país onde foram falsamente acusados, em março de 2012, por 40 assassinatos repugnantes, para usar sangue humano e rituais satânicos. Eles foram acusados de tráfico de sangue e de órgãos humanos.
Diante disso, a Igreja mundial vem trabalhando para a libertação desses dois inocentes. Da parte da área jurídica, o Departamento de Assuntos Públicos e Liberdade Religiosa da Igreja Adventista do Sétimo Dia, mundial, liderado pelo Dr. John Graz, fez os respectivos apelos públicos, um trabalho somando esforços diplomáticos para alcançar os resultados propostos. Inclusive, o filho do Monteiro solicitou ajuda à autoridades de Cabo Verde, visto que o pastor é cabo-verdiano. Foi também contatada a Comissão Nacional de Direitos Humanos, com a Anistia Internacional; entre outros organismos públicos e privados que confiam plenamente na inocência desses dois homens.
A campanha organizada no ano passado, com seu dia central em 1º de dezembro, consistiu em oração, jejum, recolhimento de assinaturas e envio de cartões natalinos com mensagens de esperança, somando um total de três mil, como apoio aos presos e a suas respectivas famílias. Neste ano, os adventistas do mundo inteiro participaram de um movimento relacionado aos 500 dias da prisão injusta, completados no sábado, 27 de julho, pedindo para a comunidade adventista assinar a petição de liberdade, com o objetivo de alcançar 1 milhão de assinaturas, a serem entregues às Nações Unidas.
Quando perguntaram ao Anderson como eles estão espiritualmente, a resposta foi que estão tranquilos. “O impacto que meu pai nos deixou é que ele é inocente e crer assim, desde o princípio, nos deixa tranquilos, a despeito dos perigos, das crises e dos problemas dessa prisão, que mantém os presos em condições desumanas. Togo é um país tropical e há áreas onde o paludismo é muito frequente, o que nos faz ficar preocupados com a situação da saúde de meu pai. Sabemos que temos a vitória desde o início e vamos celebrar essa vitória!”
Quanto às condições da detenção, Graz disse: “Não sei se muitas pessoas conseguiriam passar um dia nessa prisão. Há superlotação e a higiene é quase zero.” Ele acrescenta: “Não posso nem imaginar as condições do banheiro.”
Anderson Monteiro, na entrevista via Skype dada à ASN, agradeceu à Igreja Adventista pelo apoio dado e estas foram suas palavras: “Aproveito este momento para agradecer à Igreja mundial por todo o apoio, porque é muito importante nessas circunstâncias ter o apoio tanto da família carnal quanto o da família espiritual. Sentimos que esse apoio, mundial, veio para nos ajudar a passarmos por essa situação. Quando vemos que já se passaram seis meses, sentimos que tudo foi muito rápido, porque é uma luta constante. A igreja nos oferece imenso apoio e quero agradecer a todos, em todas as partes do mundo. Basta ver os milhares de cartões natalinos que nos enviaram.”
Campanha- Para assinar petição para a libertação de nossos irmãos presos em Togo, entre empray4togo.com e siga orando para que Deus opere um milagre para que o pastor Monteiro e o empresário adventista Bruno Amah regressem a seus lares para se reencontrarem com a família e dar prosseguimento à missão que Deus lhes encomendou. [Equipe ASN, Cárolyn Azo/ com informação de Felipe Lemos]

A História do Hino – Tempo de Ser Santo

Histórias de Hinos do Hinário Adventista – Nr. 282

Letra: William Dunn Longstaff(1822-1894)
William Dunn Longstaff era um empresário cristão que vivia  em Inglaterra nos finais do século dezanove. Era um homem extremamente bem-sucedido nos seus negócios e apoiava em grande medida a sua igreja local. Também costumava fazer bons donativos a William Booth, do Exército da Salvação, e contribuía igualmente para os esforços envelísticos de Dwight Moody. Um dia, enquanto estava sentado na igreja a ouvir um missionário chegado da China, que pregava sobre 1 Pedro 1:16 – “Sede santos, porque Eu sou santo” - , qualquer coisa agitou profundamente a sua alma. Sentiu que Deus estava a conduzi-lo para uma experiência espiritual mais rica e mais completa. Reconheceu que a mudança – o crescimento na graça -  vem àqueles que dedicam  tempo a Jesus e decidem permitir que Ele lhes transforme os pensamentos. Foi assim que, nessa noite, em 1882, tendo chegado a casa, escreveu o hino bem conhecido que tantas vezes cantamos: “Tempo de Ser Santo.”
Título Original: Take Time to Be Holy

Música: George Coles Stebbins(1846-1945)

Texto Bíblico: E por isso mesmo vós, empregando toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude a ciência, e à ciência o domínio próprio, e ao domínio próprio a perseverança, e à perseverança a piedade, e à piedade a fraternidade, e à fraternidade o amor. Porque, se em vós houver e abundarem estas coisas, elas não vos deixarão ociosos nem infrutíferos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. (II Pedro 1:5-8)
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Ira David Sankey, conhecido hinista americano, diz em seu livro My Life and the Story of the Gospel Hymns (Minha Vida e a História dos Hinos Evangélicos):

O Sr. Longstaff, de Sunderland, Inglaterra, escreveu este cântico após ouvir um sermão em New Brigthon sobre “Sede vós santos como Eu também sou Santo”.

“Tempo de ser Santo” foi publicado pela primeira vez em “Gospel Hymns and Sacred Songs and Solos” em 1891. Tem sido muito usado em reuniões de consagração neste país (U.S.A) e na Inglaterra. O Sr. Longstaff era o tesoureiro da Capela de Bethesda em Sunderland quando realizamos nossas primeira reuniões naquela cidade, e foi o primeiro a escrever algo com relação às nossas reuniões na Inglaterra.
O hino é o clamor do coração de um ocupado empresário Cristão que ansiava por deixar que Deus moldasse o seu modo de pensar enquanto passava tempo na Sua presença.


Fonte: Histórias de Hinos e Autores – CMA – Conservatório Musical Adventista

Histórias de Hinos - À Tua Porta Cristo Está

Histórias de Hinos do Hinário Adventista – Nr. 176 À Tua Porta Cristo Está

Letra: Jonathan Bush Atchinson (1840-1882)
Título Original: There’s a Stranger at the Door
Música: Edwin Othello Excell (1851-19921)
Texto Bíblico: Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo. (Apocalipse 3:20)



“Eis, Alguém à porta está,
Vem abrir!”
Ira David Sankey, conhecido hinista americano, diz em seu livro My Life and the Story of the Gospel Hymns (Minha Vida e a História dos Hinos Evangélicos):
Na Inglaterra este tão apreciado cântico trouxe bênçãos a um coral aposentado do exercito inglês, em uma das reuniões de Moody, às margens do Tamisa. O coronel estava preocupado com sua condição espiritual e decidiu ir a Londres para assistir as nossas reuniões. No final de um dos serviços noturnos ele estava prestes a deixar o grande edifício, quando sua atenção foi atraída por uma doce voz que cantava “À Tua Porta Cristo Está”. Ao tomar o trem na estação de Paddington para Bournemouth, o cântico permanecia em seu coração e as rodas do trem pareciam repetir em seus ouvidos: “Deixa-O Entrar! Deixa-O Entrar!”
Ele voltou a Londres à procura da cantora cuja voz o havia impressionado tanto. Ela era uma cantora de alta projeção e em poucos meses tornou-se a esposa do coronel. Um ano mais tarde eles mudaram-se para Florida, nos Estados Unidos, onde tive o prazer de visitá-los. Atendendo ao meu convite eles me acompanharam a uma cidade vizinha onde eu estava realizando conferências. Ao final da reunião a senhora cantou novamente este cântico, e o fez tão docemente que comoveu o auditório até as lágrimas.
Fonte: Histórias de Hinos e Autores – CMA – Conservatório Musical Adventista

Declaração sobre a Pornografia

_pornografia
Atualmente, diversos Órgãos Jurisdicionais e culturas procuram definições e debatem-se acerca das consequências da pornografia (i.e., a literatura do comportamento sexual desviante).Contudo, e tendo como base princípios eternos, os Adventistas do Sétimo Dia, independentemente da sua cultura, consideram a pornografia algo que é destrutivo, humilhante, dessensibilizante e explorador.
É destrutivo para as relações conjugais subverter, desta forma, o desígnio de Deus de que marido e mulher se unissem de tal modo que se tornassem, simbolicamente, "uma só carne" (Génesis 2:24).
Torna-se, de facto, humilhante, a definição de uma mulher (e em alguns casos de um homem) não como um todo espiritual-físico-mental, mas como um ser uni-dimensional e descartável, um objeto sexual, privando-a de todo o valor e respeito que lhe é devido, e os quais a definem como filha de Deus.
Também é dessensibilizante para o espetador / leitor, tornando a consciência calejada e insensível, assim como "pervertendo a perceção" e produzindo uma "pessoa depravada" (Romanos 1:22 28).
Por fim, a pornografia é algo explorador pois favorece a lascívia sendo falsamente abusivo e, portanto, contrária à Regra de Ouro, que insiste que se tratem os outros como se deseja ser tratado (Mateus 7:12). Ainda mais ofensiva é a pornografia infantil. Jesus afirmou: "Se alguém desvia até mesmo uma criança que crê em mim, melhor seria que fosse lançado nas profundezas do mar com uma pedra de moinho ao pescoço!" (Mateus 18:6).
Embora Norman Cousins possa não ter afirmado em linguagem bíblica, escreveu perspicazmente: "O problema desta pornografia aberta...não é apenas corromper, mas também dessensibilizar, não é apenas desencadear paixões, mas também enfraquecer as emoções , não é apenas incentivar uma atitude madura, contudo, e tendo em conta que é uma reversão para obsessões infantis, não é remover a venda dos olhos, mas distorcer Proclama-se  valentia e proeza , porém, na pornografia o amor é negado. O que obtemos não é libertação, mas desumanização... "- Saturday Review of Literature 20 de setembro de 1975.
Uma sociedade que é atormentada por mergulhar em padrões de decência, aumentando a prostituição infantil, gravidez na adolescência, abusos sexuais de mulheres e crianças, mentalidades danificadas pelas drogas, e a criminalidade organizada poderá dar-se ao luxo da contribuição da pornografia a todos esses males.
De facto, é sábio o conselho do primeiro grande teólogo do cristianismo: "Se você acreditar na bondade e se você valoriza a aprovação de Deus, corrigir suas mentes nas coisas que são santas a definem, puro e belo e bom" (Filipenses 4: 8 e 9). Este é um conselho que todos os cristãos deveriam, certamente, ter em consideração.

Esta declaração pública foi referida pelo presidente da Conferência Geral, Neal C. Wilson, após consulta com os 16 vice-presidentes mundiais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, no dia 5 de julho de 1990, na sessão da Conferência Geral em Indianápolis, Indiana.