Declaração sobre o Lar e a Família

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A saúde e a prosperidade da sociedade estão directamente relacionadas com o bem-estar das suas partes constituintes – o agregado familiar. Actualmente, como talvez nunca antes, a família está em dificuldades. Os comentadores sociais desvalorizam a desintegração da vida familiar moderna. O conceito cristão tradicional de casamento entre um homem e uma mulher está sob ameaça. A Igreja Adventista do Sétimo Dia, neste tempo de crise familiar, encoraja cada membro de família a fortalecer a sua dimensão espiritual e relacionamento familiar mediante o amor, honra, respeito e responsabilidade mútuos. 
A Crença Fundamental nº 23 da Igreja refere que o relacionamento conjugal “deve reflectir o amor, a santidade, a intimidade e a constância da relação entre Cristo e a Sua Igreja. (…) Apesar de alguns relacionamentos familiares poderem ficar muito aquém do ideal, os casais que se comprometem inteiramente um com o outro, em Cristo, podem alcançar a unidade de amor através da orientação do Espírito Santo e do cuidado da igreja. Deus abençoa a família e deseja que os seus membros se ajudem uns aos outros em direcção à maturidade. Os pais devem educar os seus filhos para amarem e obedecerem ao Senhor. Através do seu exemplo e das suas palavras eles devem ensiná-los que Cristo é um disciplinador amoroso, que sempre se preocupa e sente ternura por nós, que quer que nos tornemos membros do Seu Corpo, a família de Deus.”
Ellen G. White, uma das fundadoras da Igreja, declarou: “A obra dos pais constitui a base de toda a outra obra. A sociedade é formada por famílias, e é o reflexo do desempenho dos chefes de família. Do coração "procedem as saídas da vida" (Prov. 4:23); e o coração da comunidade, da igreja e da nação é o lar. A felicidade da sociedade, o êxito da igreja e a prosperidade da nação dependem das influências domésticas” - Ciência do Bom Viver, Ellen G. White, p. 349. 

Esta declaração pública foi emitida pelo presidente da Conferência Geral, Neal C. Wilson, após consultar os dezasseis vice-presidentes mundiais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, no dia 27 de Junho de 1985, na sessão da Conferência Geral em Nova Orleães, Louisiana.

Declaração - Assistência aos Moribundos

Moribundos
Para as pessoas cuja vida é orientada pela Bíblia, a realidade da morte é reconhecida como fazendo parte da actual condição humana, afectada pelo pecado (Génesis 2:17; Romanos 5; Hebreus 9:27). "Há tempo de nascer, e tempo de morrer" (Eclesiastes 3:2). Embora a vida eterna seja um dom concedido a todos aqueles que aceitam a salvação por intermédio de Jesus Cristo, os cristãos fiéis esperam a segunda vinda de Jesus para completar a realização da sua imortalidade (João 3:36; Romanos 6:23; I Coríntios 15:51-54).
Enquanto esperam que Jesus volte, os cristãos podem ser chamados a cuidar dos que estão a morrer e a encarar pessoalmente a sua própria morte. A dor e o sofrimento afligem cada vida humana. Os traumas físicos, mentais e emocionais têm carácter universal. No entanto, o sofrimento humano não tem qualquer valor expiatório ou meritório. A Bíblia ensina que nenhuma quantidade ou intensidade do sofrimento humano pode expiar o pecado. Só o sofrimento de Jesus Cristo é suficiente. A Escritura exorta os cristãos a não desesperarem nas aflições, incitando-os a aprender a obediência (Heb. 5:7, 8), a paciência (Tiago 1:2-4) e a resistência nas tribulações (Romanos 5:3). A Bíblia também testifica do poder vencedor de Jesus Cristo (João 16:33) e ensina que o ministério da assistência no sofrimento humano é um importante dever cristão (Mateus 25:34-40). Foi este o exemplo e os ensinos de Jesus (Mateus 9:35; Lucas 10:34-36), e é esta a Sua vontade a nosso respeito (Lucas 10:37). Os cristãos antevêem um novo dia em que Deus porá definitivamente fim ao sofrimento (Apocalipse 21:4).
Os avanços conseguidos na medicina moderna vieram acrescentar a complexidade das decisões acerca do cuidado a ministrar aos moribundos. Em tempos passados, pouco se poderia fazer para prolongar a vida humana, mas o actual poder da medicina para protelar a morte levanta questões morais e éticas muito difíceis. Que constrangimentos coloca a fé cristã sobre o uso desse poder? Quando deverá o objectivo de protelar o momento da morte ceder o lugar ao objectivo de aliviar o sofrimento no fim da vida? Quem poderá apropriadamente tomar estas decisões? Que limites deverá ou não o amor cristão impor a acções destinadas a pôr fim ao sofrimento humano?
Tornou-se habitual discutir este tipo de questões sob o título de eutanásia. Existe muita confusão acerca desta expressão. O sentido original e literal deste termo era "boa morte." Agora o termo é usado em dois sentidos bem diferentes. A expressão "eutanásia" refere-se muitas vezes a uma espécie de "golpe de misericórdia," ou tirar intencionalmente a vida a um doente para evitar uma morte dolorosa ou para aliviar o fardo que pesa sobre a família do doente ou sobre a própria sociedade. (Esta é a chamada eutanásia activa.) Entretanto, o termo "eutanásia" também se usa, impropriamente na perspectiva adventista do sétimo dia, para referir a suspensão ou a retirada de intervenções médicas que prolonguem artificialmente a vida humana, permitindo assim que a pessoa morra naturalmente. (Esta é a chamada eutanásia passiva.)
Os Adventistas do Sétimo Dia crêem que permitir que um doente morra por ausência das supracitadas intervenções médicas, que apenas prolongam o sofrimento e adiam o momento da morte, é moralmente diferente de acções que tenham como principal intenção retirar directamente a vida. O Adventistas do Sétimo Dia procuram abordar os aspectos éticos do fim da vida, de uma maneira que demonstre a sua fé em Deus como Criador e Redentor da vida e que revele o modo como a graça de Deus os tornou capazes de praticar actos de amor ao próximo. Os Adventistas do Sétimo Dia afirmam a criação da vida humana por Deus, um dom maravilhoso merecedor de ser protegido e sustentado (Génesis 1-2). Também afirmam o maravilhoso dom divino da redenção, que provê a vida eterna àqueles que crêem (João 3:15; 17:3). Apoiam assim a utilização da medicina moderna para prolongar a vida humana neste mundo. No entanto, este poder deve ser usado de um modo compassivo, que revele a graça de Deus, através da minimização do sofrimento. Dado que têm a promessa divina de vida eterna na Terra renovada, os cristãos não precisam de se apegar ansiosamente aos últimos vestígios de vida nesta terra. Tão-pouco é necessário aceitar ou oferecer todos os possíveis tratamentos médicos que meramente prolonguem o processo de morrer. Dado o cuidado que dedicam à pessoa na sua integralidade, os Adventistas do Sétimo Dia interessam-se pela assistência física, emocional e espiritual daqueles que enfrentam a morte. Com esta finalidade, propõem os seguintes princípios baseados na Bíblia:
  1. Uma pessoa que se aproxima do fim da vida, e que tenha capacidade de compreender, merece saber a verdade acerca da sua condição, das escolhas do tratamento e possíveis resultados. A verdade nunca deve ser escamoteada mas sim apresentada com amor cristão e com sensibilidade, tendo em conta as condições pessoais e culturais do doente (Efésios 4:15).
  2.  Deus deu a liberdade de escolha aos seres humanos, e pede-lhes que assumam a respectiva responsabilidade. Os Adventistas do Sétimo Dia crêem que esta liberdade se estende às decisões sobre os cuidados médicos. Após haver procurado a orientação divina e considerado os interesses daqueles que serão afectados pela decisão (Romanos 14:7) assim como os conselhos médicos, uma pessoa que seja capaz de tomar decisões deverá determinar se aceita ou rejeita intervenções médicas destinadas ao prolongamento da vida. Tais pessoas não devem ser forçadas a submeter-se a um tratamento médico que elas mesmas considerem inaceitável.
  3. O plano de Deus é que as pessoas sejam objecto de cuidado no seio duma família e duma comunidade de fé. As decisões sobre a vida humana são mais apropriadamente tomadas num contexto de sãs relações familiares, após consideração dos conselhos médicos (Génesis 2:18; Marcos 10:6-9; Êxodo 20:12; Efésios 5-6). Quando uma pessoa a morrer seja incapaz de dar o seu consentimento ou exprimir preferências acerca da intervenção médica, tais decisões deverão ser tomadas por alguém já escolhido pela dita pessoa. Se ninguém tiver sido escolhido, a determinação deverá ser tomada por alguém próximo do moribundo. Salvo circunstâncias extraordinárias, os profissionais médicos ou legais deverão submeter-se às decisões sobre intervenções médicas numa pessoa moribunda, tomadas por aqueles que são mais próximos da dita pessoa. Desejos ou decisões da própria pessoa serão mais bem expressos por escrito e deverão estar de acordo com as disposições legais existentes.
  4. O amor cristão é prático e responsável (Romanos 13:8-10; I Coríntios 13; Tiago 1:27; 2:14-17). Tal amor não nega a fé nem nos obriga a oferecer ou aceitar intervenções médicas cujos inconvenientes suplantem os prováveis benefícios. Por exemplo, quando os cuidados médicos meramente preservem as funções corporais sem esperança de o doente poder recuperar o estado consciente, são fúteis e podem, em boa consciência, ser suspensos ou retirados. De modo semelhante, os tratamentos médicos para o prolongamento da vida poderão ser omitidos ou interrompidos, quando apenas aumentem o sofrimento do doente, ou prolonguem desnecessariamente o processo de morrer. Qualquer acção empreendida deverá estar em harmonia com os requisitos legais.
  5. Embora o amor cristão possa levar à suspensão ou à supressão de intervenções médicas que apenas aumentem o sofrimento ou prolonguem o processo da morte, os Adventistas do Sétimo Dia não praticam o "golpe de misericórdia" nem ajudam ao suicídio (Génesis 9:5, 6; Êxodo 20:13; 23:7). Eles opõem-se à eutanásia activa, o acto de tirar intencionalmente a vida a uma pessoa que está a morrer.
  6. A compaixão cristã reclama o alívio do sofrimento (Mateus 25:34-40; Lucas 10:29-37). No cuidado dos moribundos, é uma responsabilidade cristã aliviar a dor e o sofrimento, na maior medida possível, sem incluir a eutanásia activa. Quando seja claro que a intervenção médica não curará o doente, o principal objectivo do cuidado a prestar deverá passar a ser o de aliviar o sofrimento.
  7. O princípio bíblico da justiça determina que se dê uma atenção acrescida às necessidades daqueles que são indefesos e dependentes (Sal. 82:3, 4; Provérbios 24:11, 12; Isaías 1:1-18; Miqueias 6:8; Luc. 1:52-54). Devido à sua condição de vulnerabilidade, deve ter-se um cuidado especial para que as pessoas que estão a morrer sejam tratadas com respeito pela sua dignidade e sem injusta descriminação. O cuidado dispensado aos moribundos deve basear-se nas suas necessidades espirituais e médicas e nas suas escolhas expressas, mais do que em percepções da sua categoria social (Tiago 2:1-9). Enquanto procuram aplicar estes princípios, os Adventistas do Sétimo Dia encontram esperança e coragem no facto de que Deus responde às orações dos Seus filhos e pode agir miraculosamente para o bem-estar deles (Salmo 103:1-5; Tiago 5:13-16). Seguindo o exemplo de Jesus, também oram para aceitar a vontade de Deus em todas as coisas (Mat. 26:39). Têm a confiança de poder reclamar o poder de Deus para os ajudar no cuidado a ter com as necessidades físicas e espirituais das pessoas que sofrem e estão a morrer. Sabem que a graça de Deus é suficiente para os tornar capazes de resistir à adversidade (Salmo 50:14,15). Acreditam que a vida eterna para todos os que têm fé em Jesus está garantida pelo triunfo do amor de Deus.
Esta declaração foi aprovada e votada pelo Conselho Executivo da Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia na sessão do Concílio Anual em Silver Spring, a 19 de Outubro de 1992. 

Declaração sobre a Família

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Os laços de família são os mais fortes, ternos e sagrados de entre todos os relacionamentos que temos na Terra. Deus instituiu a família como a fonte primária de relacionamentos calorosos e carinhosos que os corações humanos anseiam.  
As necessidades profundas e contínuas de pertença, amor e intimidade são preenchidas de forma significativa no círculo familiar. Deus abençoa a família e espera que os seus membros se entreajudem na busca da maturidade e plenitude completas. Na família cristã, o valor pessoal e a dignidade de cada um de seus membros é confirmada e salvaguardada num ambiente de respeito, igualdade, abertura e amor. Neste círculo íntimo, as atitudes primordiais e mais duradouras dos relacionamentos são desenvolvidas e os valores são transmitidos de geração em geração.
Deus também pretende que a revelação de Si mesmo e dos Seus caminhos esteja presente nos relacionamentos familiares. O casamento baseado no amor mútuo, honra, intimidade e compromisso para toda a vida reflete o amor, santidade, proximidade e permanência da ligação entre Cristo e a Sua Igreja. A educação e correção das crianças pelos seus pais e a resposta amorosa da descendência ao afecto revelado por eles revela a experiência dos crentes como filhos de Deus. Pela graça de Deus, a família pode ser um agente poderoso na condução dos seus membros a Cristo.
O pecado perverteu os ideais de Deus para o casamento e para a família. A crescente complexidade da sociedade e o enorme stress que recai sobre os relacionamentos leva à crise no seio de muitas famílias da actualidade. Os resultados são evidenciados nas vidas e relacionamentos que são destruídos, disfuncionais e caracterizados por falta de confiança, pelos conflitos, hostilidades e desavenças. Muitos membros de famílias, incluindo pais e avós, mas especialmente esposas e filhas, sofrem de violência familiar. Tanto o abuso físico como o emocional atingiram proporções epidémicas. O número crescente de divórcios assinala um elevado grau de discórdia matrimonial e infelicidade.
Os relacionamentos familiares necessitam de passar por uma renovação e reforma. Esta experiência ajudará a mudar as atitudes e práticas destrutivas existentes, na actualidade, em muitos lares. Mediante o poder do evangelho, os membros familiares tornam-se capazes de reconhecer o seu carácter pecaminoso, de aceitar as fragilidades uns dos outros e receber a cura redentora de Cristo na sua vida e relacionamentos. Embora alguns relacionamentos familiares estejam aquém do ideal e o seu restabelecimento de experiências prejudiciais não seja inteiramente alcançado, onde impera o amor de Cristo, o Seu Espírito irá promover a unidade e a harmonia, transformando esses lares em canais de alegria vivificante e poder no seio da igreja e comunidade.
Esta declaração foi emitida pelo presidente da Conferência Geral, Neal C. Wilson, após consultar os dezasseis vice-presidentes da Igreja Adventista do Sétimo Dia no dia 5 de Julho de 1990, na Sessão da Conferência Geral em Indianápolis, Indiana.

AMAZING GRACE: HISTÓRIA DE UM HINO

        Amazing Grace é, sem dúvida, um dos grandes hinos cristãos. Seu autor, o pastor inglês John Newton (1725-1807), foi um ex-traficante de escravos. Certo dia, durante uma forte tempestade, Newton entregou seu coração a Deus. 

       Pastor em Olney, na Inglaterra (1764 a 1780), John Newton faleceu com a idade de 82 anos, em 21 de dezembro de 1807. Ele resumiu sua vida e escreveu seu próprio epitáfio, que diz em parte: 

John Clerk Newton, 
Uma vez um infiel e libertino,
Um servo de escravos na África,
Foi pela misericórdia de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo
Preservado, restaurado, perdoado,
E nomeado para pregar a fé que ele
Tinha se esforçado muito para destruir ....

      Provavelmente escreveu Amazing Grace entre 1760 e 1770. Baseado em I-Crônicas 17:16-17, passagem em que o rei Davi rememora a misericórdia de Deus para com um homem tão insignificante e pecador como ele. Foi escrita para ilustrar um sermão no dia de ano novo de 1773 e fez parte dos "Hinos Olney", hinário de músicas compostas por John Newton e seu amigo, o poeta William Cowper. A melodia talvez seja de uma música entoada pelos negros escravos que viajavam nos navios ingleses.

       Nos Estados Unidos, Amazing Grace foi amplamente utilizada durante o Segundo Grande Despertar no início do século 19. Tem sido associada com mais de 20 melodias. Jonathan Aitken, um biógrafo de Newton, estima que o hino seja tocado cerca de 10 milhões de vezes por ano. Sua mensagem universal tem sido um fator significativo em sua passagem na música secular. Amazing Grace ressurgiu em popularidade nos EUA durante a década de 1960 e foi registrada milhares de vezes durante e desde o século 20, às vezes aparecendo nas paradas de música popular. Intérpretes famosos como Elvis Presley, B.J. Thomas, Aretha Franklin, Celine Dion, e mais recentemente, Susan Boyle, perpetuam a popularidade do hino.

       Philip Yancey narra um emocionante fato relacionado a uma apresentação de Amazing Grace. Ocorreu em 11 de junho de 1988, no estádio de Wembley, em Londres. Foi organizado um tributo a Nelson Mandela, que estava preso na África do Sul. Músicos famosos como Sting, Dire Straits, Stevie Wonder, George Michael, Bee Gees e Whitney Houston cantaram para uma multidão no estádio e fora dele. O evento foi transmitido para 67 países, para um público estimado em 600 milhões de expectadores.

       Uma cantora lírica foi convidada para finalizar o show: Jessy Norman. Ela cantaria Amazing Grace.

      Yancey conta: "Durante doze horas grupos de rock como Guns'n Roses estiveram atordoando a multidão com palavras de ordem, irritando os fãs já alterados com álcool e drogas...Finalmente, chega a hora de ela cantar. Um simples círculo de luz acompanha Norman, uma majestosa mulher afro-americana usando um esvoaçante dashiki africano, enquanto atravessa o palco. Sem nenhum acompanhamento, sem instrumento musicais, apenas Jessy. A multidão se agita, nervosa. Poucos reconhecem a diva da ópera. Uma voz grita pedindo Guns'n Roses. Outros se juntam ao grito. A cena começa a ficar pesada.

       Sozinha, a capela, Jessy Norman começa a cantar, muito lentamente, os primeiros versos do hino.

       Uma coisa espantosa aconteceu no Estádio de Wembley naquela noite. Setenta mil fãs roucos ficaram em silêncio diante da ária da graça.

       Quando Norman chegou à segunda estrofe: "Tal graça me levou a temer assim que em Deus eu cri...", a soprano já tinha a multidão em suas mãos.

       Ao chegar à terceira estrofe: "Por provas duras passarei...mas pela graça irei morar na eternal mansão..." diversas centenas de fãs estavam cantando junto, cavando profundamente em lembranças já esquecidas em busca das palavras que haviam ouvido há muito tempo." (Maravilhosa Graça, p. 296/297).
       Veja vídeo com a história e a interpretação de Amazing Grace:

 Amazing Grace
Amazing Grace, how sweet the sound  
That saved a wretch like me
I once was lost but now am found
Was blind, but now I see
T'was Grace that taught my heart to fear
And Grace, my fears relieved
How precious did that grace appear
The hour I first believed
Through many dangers, toils and snares
We have already come
T'was Grace that brought us safe thus far
And Grace will lead us home
When we've been here a thousand years
Bright shining as the sun
We've no less days to sing God's praise
Than when we've first begun
Than when we've first begun

Maravilhosa graça
Maravilhosa graça, como é doce o som
Que salvou alguém como eu
Estava perdida mas agora me encontrei
Estava cega, mas agora vejo
Foi a Graça que ensinou meu coração a temer
E Graça, meus medos foram levados
Como é precioso que a graça tenha aparecido
Na hora em que acreditei
Com muitos perigos, sustos e medos
Nós viemos
Foi a Graça que nos levou a salvo para longe
E a Graça nos levou para casa
Quando estávamos aqui por muitos anos
Brilho forte como o do sol
Não temos menos dias para cantar para o prazer de Deus
Como quando começamos
Como quando começamos

Fontes:
http://www.bible-basics-layers-of-understanding.com/Amazing-Grace.html
De traficante de escravos a pregador - A história de John Newton. Brian Edwards. Ed. Fiel. 2001.
O sorriso escondido de Deus. John Piper. Shedd Publicações. 2002.
Maravilhosa Graça. Phlip Yancey. Ed. Vida. 2005.
George Gonsalves

Cid Moreira testemunha sua fé em evento da Igreja Adventista

O ex-apresentador da Rede Globo, Cid Moreira, esteve participando de um evento na Igreja Adventista do Sétimo Dia, em Recife, onde leu alguns trechos da bíblia para as mais de 2 mil pessoas que estavam . O programa recebeu o nome de “Cid Moreira e A Grande Esperança”, fazendo referência ao livro que é lido por Cid Moreira no final da apresentação. O livro “A Grande Esperança” é um best-seller que vendeu mais de 160 milhões de cópias em todo o mundo desde o mês de janeiro.
Notícias Gospel Cid Moreira testemunha sua fé em evento da Igreja Adventista | Noticia Evangélica GospelDurante sua participação no evento, o locutor falou sobre sua carreira e sua fé e sobre este programa dirigido pelo jornalista Siloé Almeida. “Um grande parceiro. Foi através dele que cheguei ao empresário adventista Milton Afonso, que possibilitou a gravação da bíblia na íntegra”, disse.
Cid Moreira afirmou, em entrevista a programa local da Rede Globo, que deseja divulgar o Evangelho até o último dia de sua vida. A participação de Cid Moreira no templo adventista atraiu amigos do apresentador, entre eles a diretora de jornalismo da Rede Globo Nordeste, Jô Mazzarolo, que comentou sobre o envolvimento de seu amigo na pregação do evangelho: “Quando ele gravou o primeiro trecho da Bíblia em áudio, que inclui o Sermão da Montanha e o Pai Nosso, ele pegou a primeira fita, fita cassete, autografou e me deu, o que guardo até hoje. Desde então, ele passou, além de ser um companheiro de trabalho, um irmão em Cristo”.
Na ocasião, o programa Bom Dia, da Rede Globo, esteve presente e entrevistou Cid Moreira. Ele falou mais sobre o programa “Cid Moreira e A Grande Esperança”. O jornal Folha de Pernambuco também divulgou matéria sobre o evento e da quantidade de pessoas que se emocionaram com a leitura da bíblia.
Fonte: Gospel Prime | Divulgação: Midia Gospel

História do hino - Santo! Santo! Santo!

Histórias de Hinos do Hinário Adventista – Nr. 018

Santo! Santo! Santo!
Letra: Reginald Heber (1783-1826) – composta em 1826
Título Original: Holy, HoIy, Holy
Música: John Bacchus Dykes (1823-1876) – publicada em 1861 no Hymns Ancient and Modern (Hinos Antigos e Modernos)
Texto Bíblico: No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as orlas do seu manto enchiam o templo. Ao seu redor havia serafins; cada um tinha seis asas; com duas cobria o rosto, e com duas cobria os pés e com duas voava. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos exércitos; a terra toda está cheia da sua glória. (Isaías 6:1-3)



Reginald Heber nasceu na Inglaterra, educou-se em Oxford, onde recebeu o prémio da Universidade por um poema latino. Aos vinte e quatro anos entrou para a obra do ministério em Hodnet. Mais tarde foi chamado para a diocese de Calcutá, onde trabalhou por três anos. Sua vida foi encurtada por afogamento em 1826.
Heber preservou sua pureza de vida e sua reverência, num mundo de vício e pecado. Alguém disse dele: “Se o seu coração fosse coberto apenas por um vidro, ninguém necessitaria temer ler os seus pensamentos, de tão puros que são.”
Esta é a razão porque podia aproximar-se de Deus com a mais sagrada frase: “Santo! Santo! Santo! Senhor Deus Todo Poderoso!” Lemos em “Early Writings”, (Primeiros Escritos): “As palavras Deus Todo Poderoso são juntadas e usadas por alguns em oração de maneira irrefletida e descuidada, o que Lhe é desagradável. Tais pessoas não possuem o senso de Deus ou da verdade, senão, não falariam tão irreverentemente do grande Deus, que breve irá julgá-los no último dia. Disse o anjo: “Não as associem, pois terrível é o Seu nome”. Os que compreendem a grandeza e a majestade de Deus tomarão o Seu nome nos lábios com santo temor”. Pág. 122
Este hino é a mais solene expressão de culto, e deveria ser cantado reverentemente.
A música de Dykes é apropriada, rica em harmonia e altamente expressiva. Ganharia muito se o cantássemos reverentemente e atentos como se estivéssemos na presença divida.

A Criação -Visão Bíblica

A Igreja Adventista do Sétimo Dia afirma a sua crença no relato bíblico da criação em oposição à explicação evolucionista acerca da origem dos seres vivos e do relacionamento do Homem com outras formas de vida. Os Adventistas do Sétimo Dia observam com grande interesse o crescente debate em torno da existência de um Design Inteligente na natureza e das evidências que apoiam esta visão. À luz do considerável interesse público sobre este tema, a Igreja aproveita a oportunidade para exprimir a sua confiança no registo bíblico.

Os Adventistas do Sétimo Dia acreditam que Deus é o Criador de todos os seres vivos e que a Bíblia apresenta uma narrativa fidedigna da Sua acção criadora. Acreditamos ainda que os acontecimentos bíblicos relatados em Génesis 1-11, entre os quais a criação singular do ser humano, são históricos e recentes, que os sete dias da criação são dias de 24 horas literais, formando uma semana literal, e que o dilúvio atingiu a natureza de forma global.

A crença na criação é basilar para o entendimento Adventista do Sétimo Dia sobre muito mais questões do que simplesmente a das origens. Os propósitos e a missão de Deus descritos na Bíblia, a responsabilidade humana na conservação do ambiente, a instituição do casamento e o significado sagrado do Sábado são assuntos que encontram o seu sentido na doutrina da criação.

Os Adventistas do Sétimo Dia reconhecem que o registo bíblico da criação não responde a todas as questões que podem ser colocadas sobre as origens. A nossa compreensão destes mistérios é limitada. Esperamos que o estudo contínuo da Bíblia e da natureza aprofunde o nosso conhecimento acerca do poder de Deus e fortaleça a nossa fé na Sua Palavra e na descrição da criação que esta contém. 

(Esta declaração fundamenta-se em numerosas passagens bíblicas que incluem: Salmos 19:1; Colossenses 1:16-17; Génesis 1-11; Salmos 139:14; Êxodo 20:8-11; Marcos 2:27; Romanos 8:20,21.)


Esta declaração foi aprovada e votada pelo Conselho Executivo da Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia a 23 de Junho de 2010, e emitida na sessão da Conferência Geral de Atlanta, nos Estados Unidos da América, realizada entre 24 de Junho e 3 de Julho de 2010.

Modo como os Adventistas do Sétimo Dia vêem o Catolicismo Romano

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Os Adventistas do Sétimo Dia consideram todos os homens e mulheres como seres semelhantes aos olhos de Deus. Rejeitam a intolerância contra qualquer pessoa, independentemente de raça, nacionalidade ou credo religioso. Para além disso, enquanto Adventistas do Sétimo Dia, temos o prazer de reconhecer que os cristãos sinceros podem encontrar-se em outras denominações, incluindo o catolicismo romano, trabalhando a nossa Igreja em conjunto com todas as agências e organismos que procuram aliviar o sofrimento humano de modo a eleva-los a Cristo perante o mundo.
Os Adventistas do Sétimo Dia procuram ter uma abordagem positiva perante as outras crenças religiosas. A nossa principal missão é pregar o evangelho de Jesus Cristo no contexto da breve vinda de Cristo, e não apontar falhas a outras denominações.
As crenças dos Adventistas do Sétimo Dia estão enraizados nos ensinos bíblicos apostólicos e, portanto, compartilham muitas das doutrinas essenciais do Cristianismo, comuns aos seguidores de outras igrejas cristãs. No entanto, possuímos uma identidade específica enquanto movimento. A nossa convincente mensagem quer para cristãos quer não-cristãos, é comunicar a esperança com principal foco na qualidade de vida que é completa em Cristo.
Uma vez que os adventistas se relacionam com o catolicismo romano, em particular, quer o passado quer o futuro surgem no nosso pensamento. Nós não podemos apagar ou ignorar o registo histórico de intolerância grave e até perseguição por parte da Igreja Católica Romana. O sistema católico romano de governo da igreja, com base em ensinamentos extra-bíblicos, tais como a primazia papal, resultou em graves violações da liberdade religiosa, uma vez que a Igreja era aliada do Estado.
Os Adventistas do Sétimo Dia estão convencidos da validade das visões proféticas da Bíblia, segundo as quais a humanidade vive agora perto do fim dos tempos. Os adventistas crêem, com base em previsões bíblicas, que pouco antes da segunda vinda de Cristo nesta terra passará por um período de turbulência sem precedentes, com o sábado do sétimo dia como sendo um ponto focal. Nesse contexto, esperamos que as religiões do mundo - incluindo os organismos de grandes cristãos como atores-chave - se alinharão às as forças de oposição a Deus e ao sábado. Mais uma vez a união entre a Igreja e o Estado vai resultar em opressão religiosa generalizada.
Culpar as violações passadas de princípios cristãos em uma denominação específica não é uma representação precisa quer da História ou do que concerne as profecias bíblicas. Reconhecemos que, por vezes o Protestantismo, incluindo Os Adventistas do Sétimo Dia, tem manifestado preconceito. Se, ao expor sobre o que a Bíblia ensina, Os Adventistas do Sétimo Dia não conseguem expressar o amor perante os que se dirige, então não exibem um cristianismo autêntico.
Os adventistas procuram ser justos no trato com os outros. Assim, enquanto permanecermos cientes do registo histórico e continuamos a manter os nossos pontos de vista sobre os eventos do fim dos tempos, reconhecemos algumas mudanças positivas no catolicismo recente, salientando a convicção de que muitos católicos romanos são nossos irmãos e irmãs em Cristo.

Esta declaração foi gravada a 15 de abril de 1997, pela Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia. Comitê Administrativo (ADCOM) e divulgado pelo Gabinete do Presidente, Robert S. Folkenberg.